Pastor é suspeito de torturar e abusar sexualmente da enteada de 3 anos em Várzea Paulista

Homem que estava desaparecido há cerca de 9 meses foi apresentado na delegacia da cidade nesta segunda-feira (17). Mãe da vítima também ficou detida.

A polícia prendeu um pastor suspeito de agredir e abusar sexualmente da enteada de 3 anos. De acordo com a Polícia Civil, o homem apresentado nesta segunda-feira (17) na delegacia de Várzea Paulista responderá pelos crimes que aconteceram há cerca de nove meses, na cidade.

Ivanildo Gomes Coutinho, de 36 anos, foi preso com um mandado expedido pela juíza da cidade no interior de São Paulo. Durante o tempo que esteve foragido, o rapaz, que já tem passagens por quatro roubos e uma receptação, levava uma vida como pastor. Mesmo com o suposto disfarce, os investigadores chegaram até o suspeito, que foi localizado em Montes Claros (MG), norte de Minas Gerais. Ninguém da defesa do suspeito foi encontrado para falar sobre a investigação.

“Constatamos que o rapaz estava evadido e através dessas atividades de inteligência policial é que nós descobrimos que ele tinha desenvolvido uma outra faceta de bandido e passou a ser pastor em Minas Gerais”, explica o delegado Marcel Fehr.

Além dele, a mãe da criança também foi detida pelos mesmos crimes onde mora em Várzea Paulista. Ainda segundo os investigadores, ela manteve um relacionamento com Ivanildo por um ano. Foi durante esse tempo que a menina de 3 anos apareceu com hematomas pelo corpo e mudou o comportamento.

Conforme os policiais, as suspeitas foram confirmadas quando a criança teve que passar por sessões com psicólogo. Durante as consultas, os laudos comprovaram os abusos, assim como os desenhos feitos por ela. O material foi usado como prova e faz parte do inquérito.

Segundo o delegado o homem prendia o dedo da menina na porta e também dava refrigerante com pimenta.

“Algumas oportunidades ele prendeu o dedo da menina intencionalmente na porta do carro, fez ela beber refrigerante com pimenta. Tudo isso para impingir o clima de terror e pânico nela para que ela não contasse nada para a mãe e continuasse sendo subserviente a ele nos abusos sexuais que ocorriam permanentemente.”

Os dois foram condenados e podem pegar até 20 anos de prisão pelos crimes de maus-tratos e abuso sexual. A criança está com os avós maternos e continua recebendo ajuda psicológica.

G1 – Sorocaba

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