Expoagro em Itapetininga ajuda a movimentar a economia da região

Segundo a organização, evento traz o retorno de cerca de R$ 20 milhões ao município. Produtores afirmam que evento é essencial para a troca de experiências.

Os 10 dias de festa da 47ª Expoagro em Itapetininga proporciona, além de diferentes atrações aos moradores, que a renda do município e da região aumente. Segundo os organizadores, por ano o evento tem um retorno de cerca de R$ 20 milhões na economia e gera cerca de 1.100 empregos diretos e indiretos. Além disso, permite que os produtores conheçam as novas tecnologias.

De acordo com o presidente da exposição Amauri Elias Xavier, o evento movimenta a economia da cidade. “Por mais que o evento seja temporário, movimenta todos os setores do comércio e envolve a população. Criou-se um turismo natural e cultural”, afirma.

Segundo presidente da exposição Amauri Elias Xavier, o evento envolve a população (Foto: Reprodução/TV TEM)

Segundo presidente da exposição Amauri Elias Xavier, o evento envolve a população (Foto: Reprodução/TV TEM)

Além da pecuária, o setor industrial também é beneficiado com o evento. Segundo o vendedor de máquinas agrícolas José Luiz Alcântara, nos primeiros dias de festa já observou os resultados positivos.

“Até o final do evento a expectativa de vendas é de R$ 900 mil. O comprador pesquisa os preços, analisa o diferencial de cada equipamento, verifica cada detalhe e eficiência de cada produto e acaba comprando. O agricultor que investir em maquinário está fazendo ótimo negócio”, explica.

Projeto promove melhoramento genético em animais (Foto: Reprodução/TV TEM)

Projeto promove melhoramento genético em animais (Foto: Reprodução/TV TEM)

De acordo com o técnico de campo da Associação Brasileira de Criados de Zebu, Cristiano Perroni Ribeiro, o evento é uma oportunidade para produtores de pequeno e médio porte, pois todo ano são apresentadas diversas novidades.

“Este ano estamos promovendo o melhoramento genético, que tem como objetivo atender o pequeno e médio produtor. Eles têm a possibilidade de adquirir essa genética e colocar na fazenda, melhorando seus animais e consequentemente agregando seus negócios e movimentando a economia da região”, afirma.

O setor industrial também é beneficiado na Expoagro de Itapetininga (Foto: Reprodução/TV TEM)

O setor industrial também é beneficiado na Expoagro de Itapetininga (Foto: Reprodução/TV TEM)

O pecuarista Daniel Ribeiro, por exemplo, tem gado de corte na região de Taguaí (SP) e Fartura (SP), e visita todo ano a Expoagro para conhecer as novidades. “Aqui temos contato com pessoas que são referências no ramo. Então, todo ano eu tento participar para ter essa troca de informações e sempre melhorar”, conta.

Para o secretário de Agricultura e Abastecimento de São Paulo Arnaldo Jardim, a tradição da festa fez com que ela seja referência em todo o estado. “Além da interação com novos equipamentos agrícolas, o evento promove a troca de experiências. Isso diminui a distância entre os órgãos oficiais com os produtores, o que gera um desenvolvimento tanto para o produtor quanto para as políticas públicas”, conclui.

300 expositores participam da 47ª Expoagro de Itapetininga (Foto: Reprodução/TV TEM)

300 expositores participam da 47ª Expoagro de Itapetininga (Foto: Reprodução/TV TEM)

Evento promove troca de experiência aos produtores da região de Itapetininga (Foto: Reprodução/TV TEM)

Evento promove troca de experiência aos produtores da região de Itapetininga (Foto: Reprodução/TV TEM)

Região de Sorocaba é um dos mais importantes polos equestres do Brasil

Centenas de haras estão concentrados na região. Há cavalos de várias raças e mercado emprega profissionais de diferentes áreas.

Haras em Pirapora do Bom Jesus (SP) tem 40 cavalos (Foto: Reprodução/ TV TEM)
Haras em Pirapora do Bom Jesus tem 40 cavalos (Foto: Reprodução/ TV TEM)

A região de Sorocaba (SP) reúne um pouco do que há de melhor na criação de cavalos no País. Os haras apresentam animais bonitos, elegantes e valorizados e o Nosso Campo foi aos locais ver tudo isso de perto.

Josias Leite trocou a capital paulista por Pirapora do Bom Jesus (SP). O haras dele tem 40 cavalos, que participam de concursos para ajudar a valorizar o plantel. Mas, a maior parte do lucro vem do melhoramento genético. Josias compra sêmen de garanhões e vende os potros; filhos de éguas campeãs. O valor de cada filhote chega a R$ 200 mil.

André Santos trabalha como adestrador. Veio para a região há 20 anos em busca de oportunidades e encontrou um mercado forte.

De acordo com a Universidade do Cavalo, a região conta com mais de 600 haras. Juntos, atraem centenas de profissionais, que atuam em diferentes áreas.

O cavaleiro  João Victor Marcari Oliva tem 20 anos, treina em Araçoiaba da Serra (SP) e defendeu a equipe de adestramento do Brasil na Olimpíada do Rio.

Ele diz que a localização da coudelaria da família é uma vantagem, afinal a maioria das competições é realizada em São Paulo (SP).

Fonte: O Nosso Campo é exibido aos domingos, às 7h25, na TV TEM! Para participar, envie um e-mail para nossocampo@tvtem.com

Após alta no preço, litro do leite fica mais barato na região de Itapetininga

Queda foi de 3,2% no mês de setembro, aponta Centro de Estudos.
Preço caiu após venda ter diminuído, afirma economista Wagner de Souza.

O preço do litro do leite voltou a ficar mais barato em mercados na região de Itapetininga (SP) após um período de alta. Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, a redução foi de 3,2% de agosto para setembro. Para os consumidores, o bom momento estimula as compras. “Chegamos a pagar R$ 4 por uma unidade. Agora deu uma melhorada boa e já dá comprar um toda semana”, afirma o cabeleireiro Márcio Richard.

De acordo com o economista Wagner de Souza, o produto ganhou desconto nos preços dos supermercados após sofrer queda nas vendas. “A lei de mercado obriga o consumidor a reduzir o consumo ou estabelecer uma meta menor para que haja oferta desse produto. Ficando na prateleira, a consequência é que esse produto tenda a baixar o preço”, explica o especialista.

Contudo, se para os consumidores dos  da região o momento é positivo, o pecuarista Agnaldo Fabiano de Almeida conta que a atual situação é péssima para a categoria. De acordo com ele, o litro que antes era vendido por R$ 1,55 para as indústrias de laticínio passou a ser negociado por R$ 1,21. Além disso, enquanto a venda gera menos lucro, o gasto com o gado cresce.

“Para comparar, há dois anos o leite já estava a R$ 1,10. Hoje, com essa redução, vai chegar nesse preço. A gente não anda para frente. Estamos andando igual caranguejo, só para trás”, conclui Almeida.

Queda começou a ser sentida de agosto para setembro (Foto: Reprodução/TV TEM)Queda começou a ser sentida de agosto para setembro (Foto: Reprodução/TV TEM)
Pecuarista tem sofrido prejuízo financeiro com queda do litro do leite (Foto: Reprodução/TV TEM)Pecuarista tem sofrido prejuízo financeiro com queda do litro do leite (Foto: Reprodução/TV TEM)

Jornalista Eli Franqui morre em Sorocaba

Aos 58 anos, jornalista lutava contra um câncer.
Franqui trabalhou durante mais de 10 anos na TV TEM

O jornalista Eli Franqui, de 58 anos, morreu na tarde deste domingo (18) em Sorocaba (SP). Franqui – que já comandou programas como o Nosso Campo, da TV TEM, afiliada Rede Globo na região – lutava contra um câncer e estava há 20 dias internado em um hospital particular da cidade.

Nascido em São João do Caiuá (PR) em 10 de julho de 1958, Elidio Franqui passou a maior parte da vida no interior de São Paulo, onde fez família, amigos e construiu a carreira no jornalismo.

A trajetória de Franqui começou em uma rádio de Presidente Prudente (SP) em 1981, onde foi locutor, repórter e apresentador de jornais e programas musicais. Em 1985, ainda na cidade, começou a trabalhar como repórter na TV Globo, atuando como gerente de jornalismo na TV Fronteira por dois anos. O jornalista também trabalhou em Campo Grande (MS) até voltar para São Paulo em 1998.

Entrou para o time de jornalistas da TV Aliança Paulista, atual TV TEM, e ajudou a criar o programa Nosso Campo, em exibição até hoje. Ficou na TV TEM até 2010, quando começou a trabalhar na TV Record no Rio de Janeiro. De lá, foi para Goiânia (GO), na TV Anhanguera, afiliada Rede Globo.

O corpo do jornalista será velado a partir das 23h no Cemitério Pax, no bairro Árvore Grande, em Sorocaba. O sepultamento está previsto para esta segunda-feira (19) às 14h30.

Eli Franqui (Foto: Arquivo/TV TEM))
Eli Franqui foi apresentador do programa Nosso Campo, da TV TEM (Foto: Arquivo/TV TEM)

G1 – TV TEM

 

Agropecuária

Conjunto de atividades que integram a agropecuária

A agropecuária consiste no conjunto de atividades primárias, estando diretamente associada ao cultivo de plantas (agricultura) e à criação de animais (pecuária) para o consumo humano ou para o fornecimento de matérias-primas na fabricação de roupas, medicamentos, biocombustíveis, produtos de beleza, entre outros. Esse segmento da economia é um dos elementos que compõem o Produto Interno Bruto (PIB) de um determinado lugar.

Essa atividade é exercida há milhares de anos, sendo de fundamental importância para a sobrevivência humana, pois é através dela que se obtém alimento. O desenvolvimento de técnicas proporcionou (e ainda proporciona) muitas transformações na estrutura da agropecuária, fato notório ao analisarmos a evolução dos métodos de cultivo e de criação de animais ao longo dos anos.

Apesar da evolução tecnológica, muitas propriedades continuam utilizando métodos tradicionais de cultivo e de criação de rebanhos, sobretudo nos países subdesenvolvidos, onde há pouco investimento na mecanização das atividades rurais. Nesse sentido, surgiu uma classificação dos sistemas agropecuários: sistema extensivo, sistema intensivo de mão de obra e sistema intensivo.

– Sistema extensivo: se caracteriza pela ausência de tecnologia e por uma baixa produtividade. Esse sistema é praticado por agricultores que utilizam a queimada como forma de preparo do solo e mão de obra familiar. A pecuária é desenvolvida em grandes áreas, onde o rebanho fica solto no pasto e procura seu próprio alimento.

– Sistema intensivo de mão de obra: praticado em regiões subdesenvolvidas, esse sistema apresenta características similares ao sistema extensivo (pouca ou nenhuma mecanização, não há seleção de sementes, métodos tradicionais de cultivo e de pastoreio, etc.). No entanto, esse sistema utiliza muitos trabalhadores, não se limitando à mão de obra familiar.

– Sistema intensivo: altamente mecanizado, adequação do solo para determinado plantio, beneficiamento de sementes, utilização de fertilizantes, implementos agrícolas, confinamento do rebanho, entre outros elementos que contribuem para intensificar a produtividade e a lucratividade dos proprietários. Exige pouca mão de obra e muito aparato tecnológico. Esse sistema é praticado, principalmente, em regiões desenvolvidas.

Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia