Pesquisadores criam tatuagem capaz de monitorar a sua saúde

Ela muda de cor e te avisa quando você está desidratado ou com a glicose elevada

 A Universidade de Harvard em parceria com a MIT (Massachusetts Institute of Technology) anunciou uma tatuagem inteligente capaz de monitorar a sua saúde. Em tese, ela consegue identificar possíveis alterações no organismo e apontar quando você está desidratado ou com a glicose elevada, por exemplo.

O segredo dessa tecnologia está na tinta. Ela é aplicada ao seu corpo como qualquer outro tipo de tatuagem, mas como diferencial ela possui vários sensores que, quando entram em contato com a pele, reagem com a química do fluido intersticial do nosso corpo, permitindo analisar de forma precisa o estado do sangue naquele momento.

Para avisar aos usuários sobre os problemas de saúde, a tinta da tatuagem muda de cor. Basicamente, quando o verde se transforma em marrom significa que os níveis de açúcar no sangue estão acima do normal. Agora, se a tinta verde ficar mais intensa quer dizer que a concentração de sódio aumentou, ou seja, você está desidratado.

Um ponto positivo é que também existe uma tinta invisível, caso você não esteja interessado em fazer uma tatuagem colorida. Porém, é necessário utilizar uma luz específica para realizar o monitoramento e, segundo publicação, essa luz poderá vir de um smartphone tradicional.

Por enquanto, a tecnologia está em fase de desenvolvimento e os pesquisadores pretendem torná-la mais inteligente na detecção e no auxílio de outras doenças. A ideia é ser uma alternativa mais eficaz do que os vestíveis de monitoramento atuais, visto que eles não se integram bem ao corpo e ainda necessitam de baterias para funcionar.

Via Harvard

Tec Tudo

Vulcano, o planeta procurado por mais de meio século e que Einstein ‘expulsou’ do céu

Apesar de ter sido batizado, ter localização estimada e ser um dos mais intrigantes corpos celestes do sistema solar, astrônomos só desistiram de procurá-lo quando Einstein provou que ele não existia.

A lei da gravitação universal, formulada por Newton em 1687, foi usada para elaborar a hipótese de que Vulcano orbitava próximo a Mercúrio (Foto: Nasa)

A lei da gravitação universal, formulada por Newton em 1687, foi usada para elaborar a hipótese de que Vulcano orbitava próximo a Mercúrio (Foto: Nasa)

Por mais de meio século, cálculos de renomados cientistas apontaram para a existência de um planeta na órbita entre Mercúrio e o Sol — que jamais foi localizado.

Apesar de até ter recebido um nome — Vulcano –, o “planeta escondido” permaneceu sendo um dos mais desconcertantes fenômenos do Sistema Solar. Procurado por 56 anos, tornou-se um planeta hipotético, até que o físico alemão Albert Einstein o “expulsou” do céu com sua Teoria da Relatividade.

“É um planeta, ou se preferir, um grupo de planetas menores que circulam na proximidade da órbita de Mercúrio”, propôs em 1859 Urbain Joseph Le Verrier, o mais famoso astrônomo do mundo à época e diretor do Observatório de Paris. Ele dizia que só um planeta “seria capaz de produzir a perturbação anômala sentida por Mercúrio”.

Le Verrier não foi o primeiro a suspeitar da presença do planeta escondido. Anos antes, em 1846, um diagrama do Sistema Solar elaborado para escolas e academias já indicava a presença de Vulcano. Ele constava numa litografia feita por E. Jones & G.W. Newman, de Nova York, nos EUA.

Mas foi a sólida reputação de Le Verrier que deu peso à hipótese sobre a existência de Vulcano.

Litografia feita por E. Jones & G.W. Newman em 1846 já exibia Vulcano na reprodução do Sistema Solar. (Foto: Biblioteca do Congresso dos EUA)

Litografia feita por E. Jones & G.W. Newman em 1846 já exibia Vulcano na reprodução do Sistema Solar. (Foto: Biblioteca do Congresso dos EUA)

O mais distante do Sol

Enviou uma carta a Johann Galle, do Observatório de Berlim, que, ao recebê-la, em 23 de setembro de 1846, imediatamente se dedicou a encontrar o planeta até então desconhecido. Era Netuno.

La Vierrier apontou para sua existência através de cálculos matemáticos.

Assim como Mercúrio, Urano também mostrava uma pequena discrepância em sua órbita que não podia ser explicada pela força da gravidade dos outros planetas e do Sol.

No entanto, a partir da lei da gravitação universal – formulada por Isaac Newton em 1687 – e supondo a presença e o movimento de um corpo celestial mais distante do que Urano, La Vierrier conseguiu não só descobrir um novo planeta como também se consagrou na posição de “astro” da ciência.

Para resolver a incógnita de Mercúrio, cujo periélio (o ponto em que um planeta se encontra mais próximo do Sol) parecia mudar ligeiramente a cada órbita, Le Verrier seguiu o mesmo método usado anteriormente.

Ao calcular a influência da atração gravitacional de Vênus, Terra, Marte e Júpiter, suas previsões sobre a órbita de Mercúrio pareciam estar sempre ligeiramente erradas.

Mercúrio nunca estava onde indicavam as projeções, baseadas nos conhecimentos da época. A solução para o enigma deveria ser, como aconteceu no caso de Urano, a presença de um outro planeta, no caso, Vulcano.

Só faltava encontrá-lo para provar sua existência.

Perto do Sol

Um passo promissor veio quando Edmond Modeste Lescarbault, um médico aficionado por astronomia, observou com seu telescópio um ponto preto que passava diante do Sol. Ele anotou o tamanho, velocidade e duração do deslocamento.

Vulcano, nome dado ao planeta hipotético, é o deus romano do fogo (Foto: Wellcome Images)

Vulcano, nome dado ao planeta hipotético, é o deus romano do fogo (Foto: Wellcome Images)

Meses depois, após ler sobre o hipotético planeta de Le Verrier, enviou-lhe uma carta com todos os detalhes. O famoso astrônomo foi visitá-lo, verificou o equipamento e as notas do médico e anunciou com entusiasmo a descoberta de Vulcano, no início da década de 1860.

No entanto, ainda era necessária a confirmação de um especialista independente – e o novo planeta era extremamente difícil de detectar.

Vulcano parecia ser um dos últimos enigmas do Sistema Solar e tornou-se um dos corpos celestes mais procurados da astronomia.

Ao longo dos anos, astrônomos – profissionais e amadores – anunciaram ter avistado Vulcano. Mas a existência do planeta foi confirmada e negada várias vezes. A mídia divulgou a notícia de sua presença mais de uma vez e a especulação persistiu até o século 20.

Mais precisamente até novembro de 1915.

A busca por Vulcano teve seu fim na Academia Prussiana de Ciências quando Albert Einstein bagunçou a visão corrente sobre o Universo com sua Teoria da Relatividade.

Pouco antes de apresentar a teoria, Einstein usou-a para explicar a discrepância na órbita de Mercúrio.

“Einstein não só disse: meus cálculos são melhores. Ele disse: ‘Precisam mudar completamente a ideia que têm das características da realidade”, explicou, à revista National Geographic, Thomas Levenson, professor do MIT, nos EUA, e autor do livro The Hunt for Vulcan (A Calçada por Vulcano, sem tradução em português).

O cerne da Teoria da Relatividade de Einstein é que o espaço e o tempo não são estáticos. Para justificar quão peculiar é a órbita de Mercúrio, Einstein argumenta que um objeto maciço, no caso o Sol, foi capaz de dobrar o espaço e o tempo e ainda alterar o caminho da luz, de modo que um raio, quando passa próximo ao Sol, viaja por um caminho curvo.

Com seus cálculos, Einstein demonstrou que a relatividade geral predizia a diferença observada no periélio mercuriano.

“Negar a existência de Vulcano foi central para Einstein, porque mostrou que essa ideia estranha e radicalmente nova dele de que espaço e tempo fluem é realmente o caminho certo para ver o Universo”, disse Levenson.

Mercúrio, de acordo com a teoria de Einstein, não estava tendo a órbita alterada por nenhum outro objeto. Simplesmente, ele se moveu por um espaço-tempo distorcido.

Assim, “Vulcano foi expulso do céu astronômico para sempre”, escreveu o autor Isaac Asimov em seu ensaio científico O Planeta Que Não Era, de 1975.

 G1

MIT cria drone capaz de se mover na terra e no ar de forma autônoma

Aeronave planeja rota e determina de forma autônoma, melhor modo de locomoção

Um novo conceito de drone criado pelo MIT pretende expandir os limites atuais das aeronaves, permitindo que elas também possam se mover em solo, enquanto não estiverem voando. O projeto envolve um robô equipado com um motor e rodas, alternando entre a terra e o ar, de acordo com o modo que for melhor para atravessar obstáculos.

O sistema pode ser usado para fazer entregas com maior eficiência e ainda está em fase de testes, sem previsão de ser usado em modelos comerciais de drones.

 Além de hélices, drone possui motor e rodas para locomoção (Foto: Reprodução/MIT)

Além de hélices, drone possui motor e rodas para locomoção (Foto: Reprodução/MIT)

A pesquisa do MIT usou oito drones diferentes, cada um equipado com algoritmos de planejamento de rotas para evitar colisões e dois motores pequenos com rodas. A bateria é suficiente para aguentar voos de até 90 metros ou para percorrer 252 metros no solo.

O sistema foi capaz de atravessar obstáculos complexos, incluindo modelos de cidades que usavam tecidos e caixas de papelão para simular estradas e prédios. O modo de direção é mais lento, porém consome menos energia, enquanto o de voo permite maior mobilidade.

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Cada aeronave planeja sua rota independente das outras, identificando automaticamente o caminho de acordo com a eficiência de energia. O sistema, no momento, é capaz de suportar até 80 drones simultâneos.

Apesar de não haver uma estimativa de quando este tipo de veículo seja comercialmente viável, a pesquisa pode ser usada para, no futuro, criar carros voadores híbridos.

Via MIT e Engadget

Espelhos da redação do Enem 2016 saem nesta terça-feira, diz Inep

Versão digitalizada dos textos escritos pelos candidatos é usada para fins pedagógicos.

Os espelhos da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2016 serão divulgados nesta terça-feira (11), a partir das 10h, segundo a assessoria de imprensa do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

A data limite anunciada pelo próprio Inep para a divulgação deste material era nesta segunda-feira (10), porém, o instituto optou pelo atraso porque o edital do Enem 2017 saiu hoje.

Os espelhos são uma versão digitalizada dos textos escritos pelos candidatos e são usados para fins pedagógicos. Além dos espelhos, o Inep divulga também as justificativas para as notas em cada uma das cinco competências exigidas no exame.

Desde 2012, o Inep e o Ministério Público Federal (MPF) mantêm um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), no qual o governo federal se compromete a divulgar os espelhos até 60 dias após a divulgação das notas. Em 2017, as notas foram divulgadas em 18 de janeiro. Por isso, pelos termos do acordo, a divulgação dos espelhos deveria sair até meados de março.

No ano passado, os espelhos só foram liberados em 13 de junho, com três meses de atraso.

G1

5 atitudes que levam à falência em 5 anos 

Que empreendedor não tem medo de falir? Existem muitas consequências em jogo quando se abre uma empresa, e o sonho de seguir adiante com o próprio negócio é o principal motivador para seguir adiante. Existem muitos fatores que contribuem para fechar uma empresa, mas alguns estão diretamente relacionados à forma como o empreendedor lida com sua imagem e a maneira como as pessoas enxergam a marca. A coach de imagem e reputação Nathana Lacerda explica quais erros podem ser fatais se não forem consertados nos primeiros anos.

1. Acreditar que é preciso valorizar apenas a marca

Enquanto alguns empreendedores não querem ser vistos, pensando que isso tira o valor da marca que vendem, a especialista conta que é muito positivo adotar posturas mais pessoais. “Se o empreendedor não quiser aparecer e colocar seu estilo, a marca deve ter uma linguagem que permita mais proximidade com o público, criando um personagem, por exemplo”, explica Nathana, que cita os exemplos positivos da Prefeitura de Curitiba, que criou uma linguagem própria, e da bebida Catuaba Selvagem, que responde às pessoas como se fosse uma garrafa conversando com a audiência.

2. Acreditar que o público compra apenas pela qualidade

 Ainda que vender produtos ou serviços de qualidade seja a base para qualquer empreendimento, Nathana Lacerda explica que uma marca pode ser ameaçada pela falta de identificação do público com os valores, o posicionamento e as causas que ela defende. “Quando se tem um posicionamento definido, o público se identifica com a marca, e passa a se apaixonar por ela”, explica, destacando casos recentes de produtos que se posicionaram a favor da diversidade ou com propostas inclusivas para todos, e que geraram repercussão positiva. “Repare nas redes sociais a forma como as pessoas conversam com a marca ou trocam memes como forma de interação. Isso acontece porque a empresa sabe bem o que quer e se posiciona para falar com aquele público”.

3. Fazer de tudo

Outra atitude que pode levar uma empresa ou um empreendedor digital ao fundo do poço é fazer muita coisa ao mesmo tempo e tratar de vários assuntos. “Tem empreendedor que fala de tudo um pouco, não tem um assunto específico, e por isso acaba se tornando irrelevante”, conta. Segundo Nathana, o segredo é dominar um assunto específico e atingir o público com profundidade naquele tema. “Reflita sempre se você é especialista em algo ou se apenas fala algumas coisas que algum concorrente sabe mais e faz melhor”.

4. Estudar demais e aplicar de menos

Livros, cursos e eventos sobre empreendedorismo não faltam. “Existe muito conteúdo a ser estudado e o bom empreendedor está sempre aprendendo, mas de nada adianta estudar tudo sem realmente colocar em prática”, explica a coach. Por isso, é necessário estabelecer prazos para colocar em prática o que foi aprendido. “De que adianta saber muito e não mostrar ao público toda a experiência e conhecimento adquirido?”, questiona.

5. Trabalhar sozinho

Uma das ações mais importantes do empreendedor se chama networking. “Quem não constrói uma boa relação com contatos dificilmente consegue crescer”, explica. No entanto, a coach de imagem e reputação alerta para que os relacionamentos sejam genuínos. “Conecte-se com quem tem valores e visões de negócio semelhantes, e não com foco unicamente nos resultados que a pessoa poderá trazer”. O importante, segundo a especialista, é saber que o bom relacionamento é uma das chaves para não viver no anonimato.

Entenda a reforma do ensino médio

Reforma prevê que estados ampliem oferta do ensino em tempo integral (Foto: Divulgação)

Reforma prevê que estados ampliem oferta do ensino em tempo integral 

Areforma do ensino médio foi aprovada nesta quarta-feira (8) pelo Senado. O texto, que segue para sanção do presidente Michel Temer, foi inicialmente colocado em vigor como Medida Provisória (MP). O texto final manteve todos os eixos do texto original.

Abaixo, veja os principais pontos:

O que é a reforma?

É um conjunto de novas diretrizes para o ensino médio implementadas via Medida Provisória apresentadas pelo governo federal em 22 de setembro de 2016. Por se tratar de uma medida provisória, o texto teve força de lei desde a publicação no “Diário Oficial”. Para não perder a validade, precisava ser aprovado em até 120 dias (4 meses) pelo Congresso Nacional.

Quem elaborou a MP?

A MP foi elaborada pelo Ministério da Educação e defendida pelo ministro Mendonça Filho, que assumiu a pasta, após a posse de Michel Temer, em 1º de setembro de 2016.

Antes da MP, estava em tramitação na Câmara o Projeto de Lei nº 6840/2013, do deputado Reginaldo Lopes (PT-MG). Entidades como o Movimento Nacional pelo Ensino Médio defendiam a continuidade da tramitação e das discussões sobre o PL. Governo e congressistas dizem que o conteúdo da MP considera discussões da Comissão Especial que resultou no PL.

O que ficou definido na reforma?

A reforma flexibiliza o conteúdo que será ensinado aos alunos, muda a distribuição do conteúdo das 13 disciplinas tradicionais ao longo dos três anos do ciclo, dá novo peso ao ensino técnico e incentiva a ampliação de escolas de tempo integral.

  • Áreas de concentração

O currículo do ensino médio será definido pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), atualmente em elaboração. Mas a nova lei já determina como a carga horária do ensino médio será dividida. Tudo o que será lecionado vai estar dentro de uma das seguintes áreas, que são chamadas de “itinerários formativos”:

  1. linguagens e suas tecnologias
  2. matemática e suas tecnologias
  3. ciências da natureza e suas tecnologias
  4. ciências humanas e sociais aplicadas
  5. formação técnica e profissional

As escolas, pela reforma, não são obrigadas a oferecer aos alunos todas as cinco áreas, mas deverão oferecer ao menos um dos itinerários formativos.

  • Carga horária

O texto determina que 60% da carga horária seja ocupada obrigatoriamente por conteúdos comuns da BNCC, enquanto os demais 40% serão optativos, conforme a oferta da escola e interesse do aluno, mas também seguindo o que for determinado pela Base Nacional. No conteúdo optativo, o aluno poderá, caso haja a oferta, se concentrar em uma das cinco áreas mencionadas acima.

  • Inglês

A língua inglesa passará a ser a disciplina obrigatória no ensino de língua estrangeira, a partir do sexto ano do ensino fundamental. Isso quer dizer que Congresso manteve a proposta do governo federal. Antes da reforma, as escolas podiam escolher se a língua estrangeira ensinada aos alunos seria o inglês ou o espanhol. Agora, se a escola só oferece uma língua estrangeira, essa língua deve ser obrigatoriamente o inglês. Se ela oferece mais de uma língua estrangeira, a segunda língua, preferencialmente, deve ser o espanhol, mas isso não é obrigatório.

  • Mais escolas em tempo integral

Outro objetivo da reforma é incentivar o aumento da carga horária para cumprir a meta 6 do Plano Nacional de Educação (PNE), que prevê que, até 2024, 50% das escolas e 25% das matrículas na educação básica (incluindo os ensinos infantil, fundamental e médio) estejam no ensino de tempo integral.

No ensino médio, a carga deve agora ser ampliada progressivamente até atingir 1,4 mil horas anuais. Atualmente, o total é de 800 horas por ano, de acordo com o MEC. No texto final, os senadores incluíram uma meta intermediária: no prazo máximo de 5 anos, todas as escolas de ensino médio do Brasil devem ter carga horária anual de pelo menos mil horas. Não há previsão de sanções para gestores que não cumprirem a meta.

  • Tempo integral: programa de fomento

O MEC não apontou como será cumprida a carga horária, mas instituiu o Programa de Fomento à Implementação de Escolas em Tempo Integral para apoiar a criação de 257,4 mil novas vagas no ensino médio integral. Inicialmente previa uma ajuda de 4 anos. No texto final, os senadores sugerem que ele se estenda para 10 anos. Atualmente, só 5,6% das matrículas do ensino médio são em tempo integral no Brasil. Segundo associações, a adoção do turno integral elevaria mensalidades nas escolas particulares.

Não há estimativa de quanto os estados gastariam com a ampliação dos turnos para integral, mas o governo federal afirmou que, por meio desse programa de fomento, apenas cobriria parte dos gastos.

Como ficaram os pontos polêmicos da MP?

Desde que foi apresentada pelo governo, em setembro, a reforma se tornou alvo de protestos pelo país. Estudantes chegaram a ocupar escolas para se manifestar contra a MP. O protesto levou ao adiamento do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em vários locais do Brasil, especialmente em Minas Gerais e no Paraná.

  • Disciplinas obrigatórias

A principal polêmica diz respeito às disciplinas obrigatórias do ensino médio. Antes da MP, no Brasil, não existia uma lei que especificava todas as disciplinas que deveriam obrigatoriamente ser ensinadas na escola – esse documento será a Base Nacional Curricular Comum (BNCC), que ainda não saiu do papel. Até então, a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) só citava explicitamente, em trechos diversos, as disciplinas de português, matemática, artes, educação física, filosofia e sociologia como obrigatórias nos três anos do ensino médio.

Na versão original enviada pelo governo, a MP mudou isso, e retirou do texto as disciplinas de artes, educação física, filosofia e sociologia. Ela determinava que somente matemática e português seriam disciplinas obrigatórios ao longo dos três anos, e tornava obrigatório o ensino de inglês como língua estrangeira. Mas, além disso, os demais conteúdos para a etapa obrigatória seriam definidos pela Base Nacional, ainda em debate.

Durante a tramitação no Congresso, porém, os parlamentares revisaram parcialmente a retirada da citação direta à educação física, arte, sociologia e filosofia como disciplinas obrigatórias. Uma emenda definiu que as matérias devem ter “estudos e práticas” incluídos como obrigatórios na BNCC.

  • Notório saber

Outro alvo de críticas foi a permissão para que professores sem diploma específico ministrem aulas. O texto aprovado no Congresso manteve a autorização para que profissionais com “notório saber”, reconhecidos pelo sistema de ensino, possam dar aulas exclusivamente para cursos de formação técnica e profissional, desde que os cursos estejam ligados às áreas de atuação deles.

Também ficou definido pelos deputados e senadores que profissionais graduados sem licenciatura poderão fazer uma complementação pedagógica para que estejam qualificados a ministrar aulas.

Tramitação foi questionada

Especialistas dizem que as mudanças deveriam ter sido discutidas abertamente com a sociedade, e não implementadas via MP. O Procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou parecer ao Supremo Tribunal Federal (STF) no qual afirma que a medida provisória que estabelece uma reforma no ensino médio é inconstitucional.

Na Câmara, a proposta recebeu 567 emendas de deputados e senadores com o objetivo de alterar o conteúdo da proposta. Foram realizadas nove audiências públicas durante a tramitação.

Outra crítica é que na prática, uma escola da rede pública não terá como oferecer todos os itinerários formativos, o que pode reduzir o potencial de escolha do estudante. Consultados pelo G1, ex-ministros da Educação alertaram para o risco de que a reforma amplie as desigualdades de oportunidades educacionais. O ministro Mendonça Filho rebateu a acusação.

Quando a reforma entra em vigor?

Maria Helena Guimarães, secretária executiva do MEC, disse no ano passado que a primeira turma ingressando no novo modelo poderia ser em 2018. Já Mendonça Filho disse que não há um prazo máximo para que todos os estados estejam no novo modelo, e diz que espera que haja uma demanda dos próprios estados para acelerar o processo.

Apesar de depender da aprovação da BNCC, o MEC ainda faz a ressalva de que a MP já terá valor de lei e que escolas privadas e redes estaduais já podem fazer adaptações seguindo os seus currículos já em vigor.

Como a Base Nacional é importante neste processo?

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) vai definir o conteúdo mínimo e as disciplinas que estarão obrigatoriamente no ensino médio.

Um dos pontos polêmicos da reforma foi o fato de o texto da MP retirar da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) a garantia explícita de que algumas disciplinas já consolidadas (artes, educação física, filosofia e sociologia) deveriam ser aplicadas no ensino médio. A medida, porém, foi revertida na tramitação do texto no Congresso.

Quando a BNCC sai do papel?

O Ministério da Educação anunciou que ela será dividida em duas partes: a do ensino fundamental e a do ensino médio. Havia previsão é de que base do ensino fundamental fosse entregue entre os meses de outubro de novembro de 2016, mas o prazo não foi cumprido. No fim de janeiro, Mendonça Filho afirmou que a BNCC do ensino infantil e fundamental seria encaminhada ao Conselho Nacional de Educação (CNE) “nas próximas semanas” e deve ser homologada até o fim do primeiro semestre deste ano.

Já o conteúdo do ensino médio deve ser entregue até o mês de março de 2017, segundo o secretário de Educação Básica do MEC, Rossieli Soares da Silva.

A reforma muda quais leis que regulam a educação?

A medida provisória aprovada na tarde desta quarta-feira no Senado tarde altera artigos da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que é a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e da Lei nº 11.494, de junho de 2007, que é a Lei do Fundeb. Além disso, institui a Política de Fomento à Implementação de Escola de Ensino Médio em Tempo Integral.

Resultado da 1ª chamada do ProUni 2017

Veja como consultar o resultado da 1ª chamada do ProUni 2017

Após a inscrição, a ansiedade dos candidatos agora fica por conta do resultado da 1ª chamada do ProUni 2017. A inscrições do ProUni ocorreram entre 31 de janeiro e 03 de fevereiro, sendo divulgado o resultado da 1ª chamada na segunda-feira, 06 de fevereiro.

O ProUni, Programa Universidade para Todos, mais uma vez vem proporcionando a possibilidade de milhares de pessoas ingressarem no ensino superior através de uma instituição particular.

O candidato selecionado terá o prazo de 06 a 12 de fevereiro para comprovar as informações passadas no ato da inscrição e realizar a matrícula na instituição cadastrada.

Lembrando que os candidatos que não forem chamados nesta primeira etapa, poderão participar da 2ª chamada do ProUni tendo nova possibilidade de ser selecionado.

Após a 2ª chamada do ProUni, o candidato terá o prazo de 20 a 24 de fevereiro para comprovar as informações e também realizar a sua matricula. É sempre importante reforçar a necessidade de verificar junto a instituição toda documentação exigida para a realização do cadastro. Isso irá evitar possíveis problemas para a concretização da sua matrícula.

Prazo para participar da Lista de Espera do ProUni 2017

Para aqueles que não forem selecionados na 1ª e nem na 2ª chamada, ainda não está tudo perdido. De 07 a 08 de março você poderá participar da lista de espera do ProUni 2017, que nada mais é que uma lista para novas vagas que poderão abrir em instituições particulares, podendo ser por motivo de desistência ou que não conseguiram efetivar sua matrícula.

O mais importante para todos que realizaram a inscrição no ProUni 2017 é ficar atento aos prazos de inscrição, divulgação e realização de matricula. Isso vale tanto para 1ª chamada, quanto para 2ª chamada e também para a lista de espera, afinal trata-se de uma grande oportunidade de garantir seu início e com certeza a conclusão do seu bacharelado, reservando assim, a oportunidade de crescer na realização dos seus sonhos. Boa sorte a até a próxima!

Sisu tem prazo de inscrição prorrogado após falhas em acesso

As inscrições para o Sisu do primeiro semestre de 2017 vão até 27 de janeiro  (Foto: Foto: Reprodução/MEC)As inscrições para o Sisu do primeiro semestre de 2017 vão até 27 de janeiro  (Foto: Foto: Reprodução/MEC)

As inscrições para o Sisu do primeiro semestre de 2017 vão até 27 de janeiro

O prazo de inscrição no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) foi prorrogado para até as 23h59 de domingo (29), de acordo com o Ministério da Educação (MEC). Segundo o MEC, o resultado está mantido para segunda-feira (30) e as inscrições são realizadas no http://sisu.mec.gov.br/.

O MEC anunciou a alteração nesta tarde de quinta-feira (26), após o ministro da Educação, Mendonça Filho, ter admitido no período da manhã que os programas oferecidos pelo governo atraem um grande contingente de interessados e que, em alguns momentos, os sistemas do MEC enfrentam dificuldade diante da demada.

Antes disso, o ministério já tinha decidido alterar o cronograma do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e do Programa Universidade para Todos (Prouni) por “precaução técnica” para garantir o atendimento dos estudantes. Tanto o Fies quanto o Prouni tiveram datas de início e fim das inscrições adiados em um dia.

  • Prouni – inscrições: 31 de janeiro a 3 de fevereiro
  • Fies – inscrições: 7 a 10 de fevereiro

O total de bolsas ou de contratos de financiamentos que será oferecido ainda não foi divulgado.

Falha no acesso ao Sisu

No caso do Sisu, desde que foram abertas as inscrições na terça-feira (24), estudantes reclamaram que não conseguiam fazer sua inscrição para disputar uma das mais de 230 mil vagas de graduação em universidades, institutos de tecnologia e centros tecnológicos federais e estaduais em todo o Brasil.

O MEC admitiu o problema, mas não deu um balanço do total de afetados.

Nesta quinta, o governo disse que os problemas foram resolvidos. “As inconsistências encontradas no sistema, que dificultavam o acesso de candidatos das primeira e segunda aplicações, foram sanadas. Qualquer problema pontual é preciso que o candidato entre em contato com o MEC por meio do 0800 61 61 61 ou pelo ouvidoria@mec.gov.br”, informou em nota.

No primeiro dia de inscrições, estudantes reclamam de problemas para acessar o site do Sisu (Foto: Reprodução)No primeiro dia de inscrições, estudantes reclamam de problemas para acessar o site do Sisu (Foto: Reprodução)

No primeiro dia de inscrições, estudantes reclamam de problemas para acessar o site do Sisu

Problemas com notas do Enem

O Sisu não foi o único sistema do Ministério da Educação a ter problemas neste ano. Muitos candidatos que fizeram o Enem 2016 também tiveram problemas para acessar a nota. A consulta, que é individual e feita exclusivamente pela internet, deveria ter sido aberta no dia 19 de janeiro, mas acabou sendo antecipada para 18 de janeiro, a pedido do ministro da Educação, Mendonça Filho.

Porém, muitos candidatos só conseguiram ver seus resultados um ou dois dias depois. Boa parte deles eram participantes da segunda aplicação do Enem.

Logo após a divulgação, o site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) apresentou instabilidade e ficou indisponível durante algumas horas para todos os participantes. À época, a presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Maria Inês Fini, justificou afirmando que o site do Enem sofria ataques. Ela não deu detalhes das supostas ações contra o sistema.

De acordo com o Inep, oito dias após a publicação dos resultados da edição 2016 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), 351.856 participantes ainda não consultaram suas notas. Às 18h desta quinta-feira, 26, o número de participantes que já tinham acessado os resultados chegou a 5.150.542 pela Página do Participante e 376.291 pelo Aplicativo Enem 2016.

Sisu abre inscrição para vagas do primeiro semestre de 2017

As incrições para a primeira edição de 2017 do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) foram abertas na madrugada desta terça-feira (24) e vão até sexta-feira (27). As inscrições devem ser feitas no site http://sisu.mec.gov.br/.

Os estudantes podem selecionar até duas opções de cursos; o sistema seleciona os aprovados segundo a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), considerando os pesos específicos de cada opção.

No primeiro semestre de 2017, serão 328.397 vagas de graduação em 131 universidades federais, institutos federais de educação, ciência e tecnologia e instituições estaduais. Segundo o MEC, o aumento de vagas foi de 4,5% em relação ao primeiro semestre de 2016.

CALENDÁRIO DO SISU

  • Inscrições: 24 a 27 de janeiro
  • Chamada regular: 30 de janeiro
  • Prazo para entrar na lista de espera: 30 de janeiro a 10 de fevereiro
  • Matrícula da chamada regular: 3 a 7 de fevereiro
  • Convocação dos candidatos da lista de espera: a partir de 16 de fevereiro

Dúvidas sobre o Sisu

Abaixo, lista 13 dúvidas básicas que mostram quais são os passos essenciais para participar do processo que utiliza a nota do Enem.

Veja a lista de dúvidas respondidas nesta reportagem:

  • Como funciona o sistema?
  • Qual o prazo e como fazer a inscrição?
  • É preciso ter nota mínima?
  • Qual a diferença de ampla concorrência e ações afirmativas?
  • Sempre vale a pena disputar vagas pela lei de cotas?
  • Minha nota no Enem será a mesma em todas as universidades?
  • O que é a nota de corte que aparece em cada curso?
  • Como escolher a primeira e a segunda opção de curso?
  • Como usar a ‘classificação parcial’?
  • Quando sai o resultado?
  • Como funcionam as listas de espera?
  • Terei nova chance no segundo semestre?
  • O que fazer em caso de problemas técnicos?

Como funciona o sistema?

O Sisu seleciona os candidatos considerando as notas no Enem, divulgadas na última quarta-feira (18). Podem participar deste primeiro semestre, qualquer pessoa que tenha feito uma das três edições do Enem em 2016. São oferecidas 328.397 vagas de graduação em 131 universidades federais, institutos federais de educação, ciência e tecnologia e instituições estaduais. Segundo o MEC, o aumento de vagas foi de 4,5% em relação ao primeiro semestre de 2016.

Qual o prazo e como fazer a inscrição?

Até as 23h59 desta sexta-feira (27) é possível fazer a inscrição e mudar as escolhas quantas vezes o estudante quiser. O candidato deve acessar o site do Sisu (http://sisu.mec.gov.br/) e preencher os campos com número de inscrição no Enem 2016 e senha. Em seguida, é possível visualizar as notas no exame – divididas pelos campos de conhecimento.

Para fazer a inscrição, após visualizar seu desempenho, o estudante deve realizar uma busca por curso, instituição de ensino ou cidade. Ele precisa indicar a primeira e a segunda opção de curso a que deseja concorrer.

É preciso ter nota mínima?

Sim, algumas instituições estabelecem uma nota mínima para candidatos às suas vagas. O estudante precisa ficar atento porque algumas universidades definem pesos diferentes para cada área de conhecimento. Um curso de física, por exemplo, pode dar mais peso à nota de ciências da natureza.

Por isso, caso não tenha atingido a nota para determinada vaga, o sistema avisará que não é possível concluir o processo.

Qual a diferença de ampla concorrência e ações afirmativas?

As ações afirmativas estão garantidas pela lei federal prevê quatro tipos de cotas: alunos de escola pública; para alunos de escola pública que tenham renda familiar de até 1,5 salário mínimo; para alunos de escola pública que se declarem negros, pardos ou indígenas; e para alunos de escola pública que tenham renda familiar de até 1,5 salário mínimo e também se declarem negros, pardos ou índios.

O candidato deve optar, na inscrição, se deseja participar das vagas reservadas pela lei de cotas ou se concorrerá pelas demais.

Desta parcela de vagas reservadas a quem estudou em escola pública, metade é destinada àqueles com renda familiar bruta mensal por pessoa de até um salário mínimo e meio. Também há critérios de cor ou raça – para pretos, pardos e índigenas, de acordo com a parcela que representam na população na unidade da Federação onde a faculdade se encontra. O dado pode ser consultado no último Censo divulgado.

Algumas universidades podem, além das cotas, adotar um bônus como forma de ação afirmativa. Nesse caso, o estudante entra no grupo de ampla concorrência e sua nota recebe a bonificação estipulada pela instituição de ensino.

É essencial que o candidato que disputará vagas de cotas tenha a documentação que comprove o seu direito. Caso seja convocado e não mostre os papéis requisitados pela universidade, perderá a vaga.

Sempre vale a pena disputar vagas pela lei de cotas?

Não. É preciso verificar as notas de corte. Como elas variam de acordo com o desempenho dos inscritos para cada vaga, não é possível garantir que cotistas terão mais facilidade para ser aprovados do que os candidatos da ampla concorrência. Por isso, às vezes vale a pena “abrir mão” por uma nota de corte menor.

Minha nota no Enem será a mesma em todas as universidades?

Não necessariamente. Cada universidade pode atribuir pesos diferentes às disciplinas, ou seja, o mesmo candidato pode ter uma nota mais alta em uma universidade e mais baixa em outra. Esse cálculo da nota no Sisu tem como base espécies de “bonificações” que o sistema aplicará automaticamente sobre a nota obtida no Enem 2016.

O que é a nota de corte que aparece em cada curso?

Ao buscar cursos no sistema, o estudante encontra a nota de corte já calculada. Ela foi baseada no desempenho do último candidato que seria aprovado, de acordo com o número de vagas. Por exemplo: em um curso que oferece 30 vagas, a nota de corte será a nota do 30º candidato com melhor desempenho, dentre os que se inscreveram nesta opção.

Essa nota de corte é dinâmica e varia de acordo com a procura pelos cursos. O MEC reforça que as notas de corte são apenas uma referência para auxiliar o estudante no processo de escolha de cursos. Mesmo estando acima da nota mínima, pode ocorrer que o candidato não seja aprovado porque o sistema é dinâmico e recebe novas inscrições ao longo do dia.

Como escolher a primeira e a segunda opção de curso?

A primeira opção deve ser o que o candidato prefere cursar. A segunda opção deve ser o que aceitaria estudar, mas não consiga a primeira opção.

Isso porque, caso o candidato seja aprovado tanto na primeira quanto na segunda opção, ele não poderá fazer a escolha: só terá como se matricular naquele curso que foi indicado em primeiro lugar. Por isso, é importante realmente colocar em primeiro o que for mais desejado.

Caso a pessoa só seja aprovada na segunda opção, ela pode continuar concorrendo por uma vaga no curso indicado como prioritário.

Se o candidato não for aprovado em nenhuma das duas opções, ele só poderá concorrer a vagas na reclassificação relativas ao primeiro curso indicado.

Tanto na primeira quanto na segunda opção, o candidato deve tentar fazer uma escolha consciente e apontar cursos em que realmente tenha chance de ser aprovado. Uma forma de se guiar nesse momento é examinar as notas de corte parciais divulgadas no Sisu. Caso sejam muito distantes daquela alcançada pelo estudante, a chance de ser convocado diminui – ou seja, não compensa “gastar” sua inscrição em algo que parece tão distante.

Como usar a ‘classificação parcial’?

Após escolher o curso, o sistema exibe a chamada “classificação parcial”. Ela funciona como uma referência que auxilia o candidato a entender se tem ou não chances de ser aprovado. Ele pode estar, por exemplo, em 38º em um curso de 30 vagas. Ou seja: 8 pessoas precisam mudar suas escolhas para que ele consiga a vaga na primeira chamada (ou que oito não se matriculem e ele tenha manifestado interesse na lista de espera).

Quando sai o resultado?

O Sisu divulgará a única lista de aprovados no dia 30 de janeiro. As matrículas serão feitas entre os dias 3 e 7 de fevereiro.

Como funcionam as listas de espera?

Caso estudantes convocados na lista do Sisu não façam a matrícula ou desistam posteriormente dela, podem abrir novas vagas no curso. Elas serão disputadas pelos candidatos que indicaram aquele curso como primeira opção no sistema.

Para concorrer a uma dessas vagas, o estudante deve manifestar interesse em participar do processo seletivo. Entre os dias 30 de janeiro e 10 de fevereiro, precisam entrar no portal do Sisu para formalizar o pedido.

Caso haja vagas, a convocação será feita pelas próprias universidades, a partir de 16 de fevereiro – não mais pelo portal. Cabe a cada candidato ficar atento ao calendário da faculdade pretendida.

Terei nova chance no segundo semestre?

Haverá uma segunda edição do Sisu ainda em 2017, que tomará como base as mesmas notas do Enem 2016. Todos os que fizeram o exame e não zeraram a redação podem participar novamente do processo, mesmo que já estejam matriculados em alguma universidade.

É importante verificar nos editais dos cursos se haverá oferta de vagas para o segundo semestre. Alguns são anuais e só abrem processos seletivos uma vez ao ano.

O que fazer em caso de problemas técnicos?

Se o candidato tiver dificuldades para fazer a inscrição, deve ligar para o 0800-616161. É comum que o problema esteja no computador usado pelo estudante. Vale a pena tentar em outras máquinas ou mudar o navegador do computador.

É recomendado não deixar para fazer a inscrição em cima da hora: problemas técnicos podem acontecer no site do Sisu e o candidato passará a correr o risco de perder a oportunidade de concorrer.

7 dicas para economizar na hora de comprar o material escolar

Dica 1: Seja fiel aos itens da lista, mas procure os “genéricos”

Ao partir para as compras, tenha algo em mente: o mercado infantil movimenta mais de R$ 50 bilhões em nosso país, como mencionei neste outro texto que escrevi.

Isso significa que talvez o seu filho goste e queira que você compre produtos de uma “marca” específica, porque ele viu aquilo na TV, internet ou mesmo com outro amigo de escola.

Aproveite para explicar ao pequeno, que a questão envolvida na decisão de compra não é apenas de “quero ou não quero”. Há o lado financeiro, que é bastante relevante.

Então, compre aquele produto que atende às necessidades das tarefas pedagógicas que serão desenvolvidas, mas sem “rasgar dinheiro” com marcas e outras coisas do tipo.

Dica 2: Ative o modo “detetive” e pesquise preços

Pesquisar sempre é uma ótima tarefa a ser feita na hora de comprar qualquer coisa. Utilize a internet ou telefone para otimizar o seu tempo. Selecione algumas lojas que chamaram sua atenção, e só então vá às compras.

Se possível, leve dinheiro em espécie, e negocie descontos adicionais na hora do pagamento. Prefira as lojas que aceitam descontos para pagamentos à vista em dinheiro.

Dica 3: Faça compras coletivas

Aproveitando o mesmo princípio dos descontos em dinheiro à vista, que geram liquidez e dispensam os lojistas das taxas das “maquininhas”, as compras em grupo elevam o poder de barganha dos compradores.

Procure concentrar ao menos as compras de cinco pessoas. Quanto mais, melhor. Então, após realizar as pesquisas de preços e ir às lojas escolhidas, explique que você está encarregado de comprar o material de um grupo de pessoas, e que só o fará se tiver um desconto expressivo no pagamento (que também será à vista e em dinheiro).

Dica 4: Troque livros ou procure por usados em bom estado

Muitos pais fazem trocas de livros que seus filhos já usaram com outros pais e familiares. Essa é uma iniciativa bacana e que pode tornar a lista de materiais bem mais barata.

Alternativas similares é a compra e venda de livros usados, algo que pode ser fomentado entre pais e amigos e até serem encontrados em alguns sebos.

Como as dicas 3 e 4 dependem de um bom relacionamento entre os pais, aproveito para comentar que é interessante os pais se organizem e criem grupos nas redes sociais ou serviços de mensagens, para facilitar essa comunicação.

Dica 5: Procure antecipar suas compras

Essa fica para o próximo ano, mas é bom saber. Para aqueles que por algum motivo não se dão bem com essas tarefas em grupo, ou desejam aliviar os gastos de “janeiro”, há uma alternativa, que é se antecipar.

Alguns itens da lista de materiais se repetem ano a ano. Então não espere a virada do ano, que além de termos custos extras com a escola dos filhos, ainda há várias outras taxas e impostos a serem pagos.

Compre antes do fim do ano, ao poucos, para aliviar o seu fluxo financeiro. Procure já obter na própria escola alguma informação antecipada quanto aos materiais que serão utilizados no próximo ano. Também é provável que os preços estejam melhores que em janeiro.

Dica 6: Reaproveite o material do ano passado

Às vezes alguns itens da lista já estão na sua casa. É que há a possibilidade dos filhos terem feito pouco uso de alguns itens da lista do ano passado, que podem ser agora reaproveitados.

Faça essa investigação antes de partir para as compras. Talvez você tenha algumas surpresas agradáveis.

Dica 7: Leve as crianças para as compras 

Pois é, para pra que serve isso? Alguns pais preferem que as crianças passem longe das lojas para evitarem o “chororô” que algumas fazem para tentar conseguir o que querem.

Pois o objetivo desta dica é justamente o contrário. Apesar do desafio de manter a molecada controlada, essas são ótimas oportunidades para ensinar a diferença entre preço e valores.

Mesmo antes de sair de casa, já explique o irá acontecer, como vocês irão proceder lá na loja, fale sobre a questão das marcas e da qualidade dos produtos, que nem sempre estão associados, e principalmente fale sobre a fonte do dinheiro, que é o trabalho, e sobre os limites que possuem para gastar e manter o orçamento familiar em dia.

A depender da idade das crianças, isso será feito de forma mais lúdica, mas é importante deste cedo falar sobre a importante relação do dinheiro com as nossas rotinas diárias, necessidades e prazeres.

Creche alaga e quase 200 crianças ficam sem aulas em Mairinque

Um alagamento provocou a dispensa de cerca de 200 crianças atendidas na creche municipal Olga Barbieri, na manhã desta segunda-feira (12), no Centro de Mairinque (SP). Por conta da forte chuva que atingiu a cidade na madrugada, água acumulou em todos os cômodos da unidade.

Todos os cômodos da creche em Mairinque ficaram alagados  (Foto: Divulgação)
Todos os cômodos da creche em Mairinque ficaram
alagados (Foto: Divulgação)

Os funcionários da creche encontraram as salas alagadas quando chegaram para trabalhar pela manhã. Até alimentos que estavam armazenados na cozinha da unidade e material escolar usado nas aulas foram perdidos.

De acordo com informações da assessoria de imprensa da Prefeitura de Mairinque, uma equipe está no local fazendo a limpeza da creche e a previsão é que ela seja finalizada ainda hoje, para que as aulas voltem ao normal nesta terça-feira (13).

A creche não foi o único local de Mairinque que teve registro de alagamento por conta da forte chuva que atingiu a cidade na madrugada. No bairro Marmeleiro, que fica no limite com São Roque (SP), teve morador que também sofreu com alagamento. Eles dizem que uma obra na Raposo Tavares entupiu tubulações e com a chuva forte levou muita água e lama para as casas e terrenos.

Alagamento em São Roque
A chuva que atingiu a região na madrugada desta segunda-feira também provocou vários pontos de alagamento em São Roque. Segundo os bombeiros, foram registrados 17 resgates de pessoas ilhadas em casas e dentro de carros.

Cerca de 20 pessoas foram encaminhadas pela Guarda Municipal para um abrigo no bairro Junqueira. Na rua Livio Tagliassachi, no Jardim Boa Vista, três casas foram condenadas e as famílias tiveram que sair do local. Moradores registraram a inundação e a forte correnteza no bairro Guaçu, o mesmo que foi fortemente atingido pela enchente em março.

Ainda segundo os bombeiros, com o aumento do nível do rio Aracaí, que corta praticamente toda a cidade, trasbordou e causou transtornos em vários bairros. Na avenida Tiradentes, no Centro, pelo menos 12 casas foram inundadas. Na avenida Marginal, os carros ficaram ilhados em um posto de gasolina.

Ainda conforme a Guarda Municipal, que também recebeu diversas ligações durante a madrugada, o bairro Junqueira, onde há muitas encostas, é um dos que mais preocupam a Defesa Civil, pelo risco de desbarrancamento. Não há relato de feridos até o momento e o prejuízo ainda será contabilizado.

Inscrições para vestibulinho da Etec em Itapetininga estão abertas

Inscrições podem ser feitas até o dia 18 de novembro.
Vagas são para ensino médio integrado com técnico e cursos técnicos.

Etec de Itapetininga (Foto: Reprodução/ TV TEM)Inscrições para vestibulinho da Etec de Itapetininga estão abertas (Foto: Reprodução/ TV TEM)

Estão abertas as inscrições para o processo seletivo do primeiro semestre 2017 das Etec Darcy Pereira de Moraes, em Itapetininga (SP). As inscrições podem ser feitas até esta sexta-feira (18) e custam R$ 30. O exame será realizado no dia 7 de dezembro e serão oferecidas 280 vagas para o ensino médio e técnico distribuídas em sete cursos.

A inscrição para o processo seletivo deve ser feita exclusivamente pelo site da instituição.Para concorrer a uma das vagas do Ensino Médio, o candidato deve ter concluído o Ensino Fundamental nas modalidades regular, o curso de Educação de Jovens e Adultos (EJA) ou o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Enceeja). Já para concorrer ao Ensino Técnico, o candidato precisa ter concluído ou estar cursando o 2º ano do Ensino Médio.

Cursos oferecidos: 
Administração – Integrado ao Ensino Médio
Período: Integral – 40 vagas

Enfermagem
Período: Tarde – 40 vagas
Para este curso o candidato deverá ter idade mínima de 18 (dezoito) anos a completar até o dia 31/01/2017. Nos 2º e 4º módulos, o estágio curricular supervisionado será no período diurno, em instituições de saúde públicas ou privadas fora da Etec.

Secretariado
Período: Noite – 40 vagas

Secretariado – Integrado ao Ensino Médio
Período: Integral – 40 vagas

Segurança do Trabalho [acesso as vagas remanescentes]
Período: Noite

Serviços Jurídicos
Período: Noite – 40 vagas

Vestuário
Período: Noite – 40 vagas

Data do Enem adiado vai coincidir com vestibulares pelo país

Há casos de universidades que avaliam mudar datas de exames. Adiamento afeta 191 mil participantes do Enem; prova será em 3 e 4 de dezembro.

diamento da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para cerca de 191 mil participantes vai coincidir, em diversos estados, com a data de vestibulares e processos seletivos que já estavam agendados para 3 e 4 de dezembro.

O Mistério da Educação (MEC) vai divulgar na sexta-feira (4) uma lista atualizada das escolas ocupadas onde o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) será adiado. Nenhuma escola que já foi apontada na lista será excluída, mesmo que já tenha sido desocupada, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Veja abaixo estados onde há conflito de datas:

Amapá

O Instituto Federal do Amapá (Ifap) tem vestibular marcado para a mesma data. As provas serão mantidas no mesmo dia e horário em função de o Amapá não ter nenhuma escola ocupada e nenhuma prova do Enem remarcada.

Bahia

O vestibular da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb) já estava marcado para 3 e 4 de dezembro. De acordo com comunicado oficial divulgado pela universidade, ainda são avaliadas quais serão as medidas adotadas para solucionar a questão.

No Vestibular 2017, a instituição oferece 1.186 vagas. São 727 oportunidades para o primeiro período letivo e 459 para o segundo período. O exame é constituído de questões objetivas e redação.

Pará

A Universidade do Estado do Pará (UEPA) irá avaliar a possibilidade de mudar a data da última etapa do Processo Seletivo Seriado (Prise) da instituição. Mais de 5 mil candidatos estão inscritos. O Prise é um forma antiga de ingresso na instituição, utilizada antes da UEPA adotar o Enem, e que será descontinuada em 2017.

Pernambuco

No Recife, a Universidade de Pernambuco (UPE) realizará nos dias 4 e 5 de dezembro o Vestibular Seriado 1º Etapa , o SSA 1. Esse teste é para alunos que estão no primeiro ano do Ensino Médio. Eles fazem provas no 1º, 2º e 3º anos e acumulam nota para entrar na universidade. As provas serão domingo e segunda-feira. O Enem ocorrerá no sábado (3) e no domingo (4).

Por causa desse choque de datas, a UPE informou que ainda vai se reunir (sem data marcada) para definir se vai realizar alguma mudança. Estão cadastrados para o SSA 1, ao todo, 19.382 alunos.

Rio Grande do Sul

Em Porto Alegre, o adiamento coincide com a data do vestibular da da PUCRS e a ESPM Sul. A PUCRS ainda avalia uma eventual mudança na data do vestibular, enquanto a ESPM diz que irá manter o calendário.

A Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí) tem vestibular previsto para o dia 4 de dezembro. A universidade informou que deve avaliar com o setor jurídico a possibilidade de alteração de data.

O Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS) também tem etapa marcada para 4 de dezembro. A assessoria de comunicação afirmou que, por enquanto, não deve haver uma modificação na data da prova, mas aguarda uma orientação do MEC.

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) não tem mais concurso vestibular, apenas processo seletivo. As provas para ingresso em cursos técnicos subsequentes do Colégio Politécnico da UFSM e Colégio Técnico Industrial de Santa Maria estão agendadas para 4 de dezembro. Porém, segundo a Comissão Permanente do Vestibular (Coperves), que organiza o processo seletivo, a data dos exames está mantida,e, por ora, não tem previsão de alterá-la.

Roraima

Em Roraima, a prova da Universidade Estadual (UERR) será no dia 4 de dezembro.

Tocantins

As provas do IFTO para os cursos técnicos e superiores serão aplicadas em 4 de dezembro, mesmo dia em que alunos farão a prova do Enem nos campus da UFT nas cidades de Araguaína e Porto Nacional. A Pró-Reitoria do IFTO reconhece o conflito, mas disse que ainda vai conversar sobre o assunto antes de tomar qualquer atitude.

Fonte: Data do Enem adiado vai coincidir com vestibulares pelo país

Secretarias devem aderir ao Novo Mais Educação até 4 de novembro

Estados e municípios devem indicar quais escolas têm condições de participar do programa. O objetivo é oferecer ensino integral, com foco no aprendizado, já no ano letivo de 2017.

Para esta nova fase do Nova Mais Educação, o MEC vai destinar R$ 400 milhões. A estimativa é atender, no mínimo, 4 milhões de alunos

As secretarias municipais, estaduais e distrital de educação de todo o País têm até 4 de novembro para aderir ao programa Novo Mais Educação. A proposta é oferecer ensino integral, com foco no aprendizado, ao longo do ano letivo de 2017.

A adesão está sendo feita por meio do Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle do Ministério da Educação (Simec).

De acordo com Rossieli Soares da Silva, secretário de Educação Básica do Ministério da Educação, essa é a parte mais importante do programa, em que os estados e municípios vão indicar quais escolas têm condições de participar do programa.

Rossieli conta que, além da modalidade de 15 horas semanais, o programa está com a novidade de ampliação da carga horária de quatro para cinco horas semanais. “Nesse caso, o objetivo é aquela escola que é pequena e nunca teve condição de ter o aluno o tempo todo durante a semana”, explica.

Nesta etapa, as secretarias de educação selecionam escolas que poderão aderir ao Programa Novo Mais Educação, de acordo com os seguintes critérios de prioridade:

– Escolas que já receberam recursos na conta PDDE Educação Integral entre 2014 e 2016;

– Escolas que apresentem índice de nível socioeconômico baixo ou muito baixo, conforme dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep);

– Escolas que obtiveram baixo desempenho no índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) de 2015, conforme grupos de escolas apresentados no sistema de adesão.

Investimento

Para esta nova fase do Nova Mais Educação, o MEC vai destinar R$ 400 milhões. A estimativa é atender, no mínimo, 4 milhões de alunos distribuídos entre as escolas públicas selecionadas pelos estados e municípios.

O próximo passo, explica o secretário Rossieli, vai de 24 de outubro a 17 de novembro, quando as escolas que tiveram a adesão iniciada pelos estados e municípios confirmarem sua adesão.

“É importante que os dois atores falem dentro da adesão. Primeiro o estado e municípios e logo depois as escolas.” O secretário destacou ainda o papel relevante do programa na educação, mas também reconhece as falhas, como resultados estagnados e crescimento lento.

“Antes, apenas 23% dos alunos faziam alguma atividade pedagógica no Mais Educação; agora 100% dos alunos terão de ter alguma atividade pedagógica de pelo menos oito horas na semana. Nas outras sete, ele pode ter outras atividades, escolhidas pela escola e pelo sistema de ensino.”

Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério da Educação

Blitz educativa para conscientização vai ser realizada na Raposo Tavares

Projeto será nesta quinta-feira (29) e sexta-feira (30), em Itapetininga (SP).
Crianças de escolas da região falarão e darão desenhos aos motoristas.

Projeto visa conscientizar motoristas na Raposo Tavares (Foto: Divulgação/ CCR SPVias)

blitz educativa para conscientização de motoristas será promovida pela concessionária que administra as rodovias da região na Rodovia Castello Branco (SP-280), em Itapetininga (SP). A ação será no quilômetro 167 da via, na base da Polícia Rodoviária, nesta quinta-feira (29) e sexta-feira (30), das 8h30 às 17h.

Os motoristas serão convidados a pararem seus veículos e os alunos simularão uma ação de fiscalização com o apoio dos bonecos Lucas e Luiza, personagens do Programa Caminhos para a Cidadania. Além disso, os motoristas também receberão desenhos feitos pelas próprias crianças, o que reforça o conteúdo didático que é ensinado na sala de aula.

Na quinta-feira participarão alunos do ensino fundamental das cidades de Alambari (SP),Sarapuí (SP) e Buri (SP). Já na sexta-feira participarão crianças de Itapetininga.

 

G1 – Projeto visa conscientizar motoristas na Raposo Tavares (Foto: Divulgação/ CCR SPVias)

MEC: prorrogada validade de documentos do Fies devido à greve dos bancários

Programa financia cursos superiores com avaliação positiva no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior

Portaria do Ministério da Educação, publicada hoje (12) no Diário Oficial da União, prorroga os prazos de validade de documentos destinados à contratação de financiamento e ao aditamento de contrato do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). A decisão foi tomada em razão da greve deflagrada pelo Sindicato dos Bancários no último dia 6, de âmbito nacional.financiamento_do_enem_2016

De acordo com o texto, os Documentos de Regularidade de Inscrição e os Documentos de Regularidade de Matrícula que tiverem prazos de validade expirados durante o período da greve e em até dez dias após o seu término deverão ser acatados pelos agentes financeiros do Fies para fins de contratação e aditamento da operação de crédito, até o 20º dia subsequente ao término da paralisação.

 

 

O programa

O Fies é um programa do Ministério da Educação que financia cursos superiores com avaliação positiva no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). Pode se inscrever às vagas remanescentes do Fies 2º/2016 o estudante que, cumulativamente, atenda às seguintes condições:

– tenha participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir da edição de 2010 e obtido média aritmética das notas igual ou superior a 450 pontos e nota na redação superior a zero;

– tenha renda familiar mensal bruta per capita de até três salários mínimos.

Edição: Graça Adjuto
Fonte EBC