Pesquisadores criam tatuagem capaz de monitorar a sua saúde

Ela muda de cor e te avisa quando você está desidratado ou com a glicose elevada

 A Universidade de Harvard em parceria com a MIT (Massachusetts Institute of Technology) anunciou uma tatuagem inteligente capaz de monitorar a sua saúde. Em tese, ela consegue identificar possíveis alterações no organismo e apontar quando você está desidratado ou com a glicose elevada, por exemplo.

O segredo dessa tecnologia está na tinta. Ela é aplicada ao seu corpo como qualquer outro tipo de tatuagem, mas como diferencial ela possui vários sensores que, quando entram em contato com a pele, reagem com a química do fluido intersticial do nosso corpo, permitindo analisar de forma precisa o estado do sangue naquele momento.

Para avisar aos usuários sobre os problemas de saúde, a tinta da tatuagem muda de cor. Basicamente, quando o verde se transforma em marrom significa que os níveis de açúcar no sangue estão acima do normal. Agora, se a tinta verde ficar mais intensa quer dizer que a concentração de sódio aumentou, ou seja, você está desidratado.

Um ponto positivo é que também existe uma tinta invisível, caso você não esteja interessado em fazer uma tatuagem colorida. Porém, é necessário utilizar uma luz específica para realizar o monitoramento e, segundo publicação, essa luz poderá vir de um smartphone tradicional.

Por enquanto, a tecnologia está em fase de desenvolvimento e os pesquisadores pretendem torná-la mais inteligente na detecção e no auxílio de outras doenças. A ideia é ser uma alternativa mais eficaz do que os vestíveis de monitoramento atuais, visto que eles não se integram bem ao corpo e ainda necessitam de baterias para funcionar.

Via Harvard

Tec Tudo

Campanha de vacinação contra gripe começa nesta segunda

Campanha vai até 26 de maio. Professores da rede pública e privada entraram para o público alvo.

Campanha de vacinação contra a gripe começa nesta segunda-feira (17) (Foto: Ivo Gonçalves/Divulgação PMPA)

Campanha de vacinação contra a gripe começa nesta segunda-feira (17) (Foto: Ivo Gonçalves/Divulgação PMPA)

Começa nesta segunda-feira (17) a Campanha Nacional de Vacinação Contra a Influenza. A campanha vai até 26 de maio, e o dia de mobilização nacional está marcado para o dia 13.

A meta é vacinar 54,2 milhões de pessoas em todo o país. Este ano, a novidade da campanha é a inclusão dos professores da rede pública e privada no público alvo, com direito a receber a imunização gratuitamente no SUS.

A contraindicação é para quem tem alergia severa a ovo.

Veja quem recebe a vacina pelo SUS

  • Crianças de 6 meses a menores que 5 anos (quatro anos, 11 meses e 29 dias)
  • Gestantes
  • Puérperas (mulheres que estão no período de até 45 dias após o parto)
  • Idosos (a partir de 60 anos)
  • Profissionais da saúde
  • Povos indígenas
  • Pessoas privadas de liberdade e funcionários do sistema prisional
  • Portadores de doenças crônicas e outras doenças que comprometam a imunidade
  • Professores de escolas públicas ou privadas

Três subtipos

A vacina disponível no SUS protege contra os três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no país: A/H1N1; A/H3N2 e influenza B.

Segundo o ministério da Saúde, 60 milhões de doses de vacinas foram adquiridas, das quais 21,1 milhões de doses já foram distribuídas aos estados.

Os grupos prioritários devem se vacinar todos os anos, já que a imunidade contra os vírus cai progressivamente. Além disso, o vírus da gripe passa por mutações frequentes.

G1

Conheça  sintomas da febre amarela e saiba quando se vacinar

Desde que os casos de febre amarela começaram a aumentar em Minas Gerais a preocupação com a doença e a procura por vacinas cresceram. Pelo menos oito mortes por febre amarela foram confirmadas no estado.

Em todo o ano de 2016 apenas sete casos da doença foram confirmados em Goiás, São Paulo e Amazonas. Cinco deles evoluíram para óbito, segundo o Ministério da Saúde.

Para quem vai viajar para áreas com risco de febre amarela, a recomendação é se imunizar com pelo menos 10 dias de antecedência. Os sinais e sintomas mais comuns da doença são: febre alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça, dor muscular, náuseas e vômitos que duram, em média, três dias. Nas formas mais graves da doença, podem ocorrer icterícia (olhos e pele amarelados), insuficiências hepática e renal, manifestações hemorrágicas e cansaço intenso.

Entenda mais sobre a doença e saiba como se proteger:

O que é a febre amarela?

A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus, que pode levar o indivíduo infectado à morte em cerca de uma semana se não for tratada rapidamente. De acordo com Ministério da Saúde, a doença é transmitida por mosquitos e comum em macacos, que são os principais hospedeiros do vírus.

Como a doença é transmitida?

O vírus é transmitido pela picada dos mosquitos transmissores infectados e não há transmissão direta de uma pessoa infectada para outra pessoa.

A doença possui dois ciclos epidemiológicos distintos de transmissão: silvestre e urbano. Nos dois casos, o vírus transmitido é o mesmo, assim como os sintomas da doença. O que difere um ciclo do outro é o mosquito transmissor.

No ciclo silvestre da febre amarela, os macacos são os principais hospedeiros do vírus e os vetores são mosquitos com hábitos estritamente silvestres, sendo os gêneros Haemagogus e Sabethes os principais na América Latina. Quando o mosquito pica um macaco doente, torna-se capaz de transmitir o vírus a outros macacos e também ao homem. Nesse ciclo, o é um hospedeiro acidental quando entra em áreas de mata.

No ciclo urbano, o homem é o único hospedeiro com importância epidemiológica e a transmissão ocorre pelo mosquito Aedes aegypti, comum nas cidades e que também transmite a dengue, o vírus Zika e a Chikungunya.

O que está acontecendo no Brasil é um surto ou uma epidemia?

Um surto, pois, de acordo com o Ministério da Saúde, o aumento do número de casos da doença acima do normal ocorre em regiões específicas, sem espalhamento. Já a epidemia se caracteriza quando um surto acontece em diversas regiões.

Por que este surto de febre amarela é chamado de selvagem?

Porque os casos registrados ocorrem em regiões rurais ou de mata, transmitidos pelos mosquitos Haemagogus ou Sabethes. Por enquanto, não foi detectada a transmissão da doença pelo Aedes aegypti.

Como é feita a prevenção contra a febre amarela?

De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), como a transmissão urbana da febre amarela só é possível através da picada de mosquitos Aedes aegypti, a prevenção da doença deve ser feita evitando sua disseminação. Os mosquitos criam-se na água e proliferam-se dentro dos domicílios.

Qualquer recipiente como caixas d’água, latas e pneus contendo água limpa são ambientes ideais para que a fêmea do mosquito ponha seus ovos, de onde nascerão larvas que, após desenvolverem-se na água, se tornarão novos mosquitos. Portanto, deve-se evitar o acúmulo de água parada em recipientes destampados.

Para eliminar o mosquito adulto, em caso de epidemia de dengue ou febre amarela, deve-se fazer a aplicação de inseticida através do “fumacê”.

Como posso me proteger contra a febre amarela?

A única forma de evitar a doença é através da vacinação. No Brasil, o imunizante é desenvolvido pelo laboratório Bio-Manguinhos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), desde 1937.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera que apenas uma dose da vacina já é suficiente para a proteção por toda a vida. No entanto, como medida adicional de proteção, o Brasil adota esquema de duas doses da vacina: uma aos noves meses de idade e um reforço aos quatro anos.

Outras medidas preventivas são o uso de repelente de insetos, mosquiteiros e roupas que cubram todo o corpo.

Quem deve ser vacinado?

Além das doses na primeira infância, o ministério recomenda vacinação imediata para todas as pessoas que vivem em áreas rurais nas regiões com risco da doença e nas cidades que vivem surto de febre amarela.

Quem nunca recebeu imunização contra a doença também deve procurar um posto de saúde.

Segundo o Ministério da Saúde, todos os estados estão abastecidos com a vacina e o país tem estoque suficiente para atender toda a população nas situações recomendadas.

Para que localidades a vacina é recomendada?

De acordo com o Ministério da Saúde, a vacina é recomendada para moradores de toda a região Norte e Centro-Oeste, parte do Nordeste (Maranhão, sudoeste do Piauí, oeste e extremo-sul da Bahia), do Sudeste (Minas Gerais, oeste de São Paulo e norte do Espírito Santo) e do Sul (oeste do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul).

A recomendação de vacinação para o restante do país continua a mesma: toda pessoa que reside em Áreas com Recomendação da Vacina contra febre amarela e pessoas que vão viajar para regiões silvestres, rurais ou de mata dentro dessas áreas, deve se imunizar.

Os estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Espírito Santo e Rio de Janeiro estão fora da área de recomendação para a vacina.

Quem não pode receber a vacina?

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não recomenda a vacina para pessoas com doenças que baixam a imunidade – como lúpus, câncer e HIV –, nem para quem tem mais de 60 anos, grávidas e alérgicos a gelatina e ovo.

Quais são os sintomas da febre amarela?

Os sintomas iniciais incluem febre de início súbito, calafrios, dor de cabeça, dores nas costas, dores no corpo em geral, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza. Em casos graves, a pessoa pode desenvolver febre alta, icterícia (coloração amarelada da pele e do branco dos olhos), hemorragia e, eventualmente, insuficiência de  órgãos. Entre 20% e 50% das pessoas que desenvolvem a doença grave podem morrer.

A febre amarela pode levar à morte em cerca de uma semana, se não for tratada rapidamente.

Como se manifesta a febre amarela?

O período em que o vírus irá se manifestar no homem varia de três a seis dias após a picada do mosquito infectado, podendo se estender para até 15 dias. A maioria das pessoas apresenta melhora após os sintomas iniciais.

No entanto, cerca de 15% dos infectados desenvolvem uma forma mais grave da doença. Nesse caso, a pessoa infectada pode servir como fonte de infecção para outros mosquitos transmissores durante no máximo 7 dias (de um a dois dias antes do aparecimento dos sintomas até três a cinco dias após).

Nos casos em que a doença não é fatal, a pessoa que contraiu a doença fica com imunidade duradoura, ou seja: só é possível ter febre amarela uma vez na vida.

O que você deve fazer se apresentar os sintomas?

Depois de identificar alguns dos sintomas, procure um médico na unidade de saúde mais próxima e informe sobre qualquer viagem para áreas de risco nos 15 dias anteriores ao início dos sintomas ou caso tenha observado mortandade de macacos próximo aos lugares que visitou. Informe, ainda, se você tomou a vacina contra a febre amarela, e a data.

Como a febre amarela é tratada?

Não há nenhum tratamento específico contra a doença. O médico deve tratar os sintomas, como as dores no corpo e cabeça, com analgésicos e antitérmicos. Remédios que contenham ácido acetilsalicílico (AAS e Aspirina) devem ser evitados, já que seu uso pode favorecer o aparecimento de manifestações hemorrágicas. O médico deve estar alerta para quaisquer indicações de um agravamento do quadro clínico.

Quando o corpo pede ajuda: 10 sinais importantes que você não pode ignorar!

já falamos, em outras matérias, sobre a importância de reconhecer os sintomas emitidos pelo nosso corpo.

Há quem ignore esse alerta, mas isso é muito perigoso.

Se você sabe ler o pedido de socorro do seu próprio organismo, então possivelmente poderá tratar os problemas o mais rápido possível e garantir maiores chances de cura.

Este assunto é tão sério que merece destaque.

Quantas pessoas já não ouviram “é tarde demais” de um especialista?

São frases como essa que queremos evitar a todo custo.

Neste post, trouxemos dez sintomas comuns e que podem nos dizer muita coisa.

Veja:

1. Pele seca

Pode ser deficiência de vitamina E.

Se for, a solução estará na alimentação.

Invista  no consumo de  oleaginosas como amêndoas, óleos prensados a frio de oliva ou girassol, espinafre, peixe e ovos para aumentar os níveis de vitamina em seu sistema.

2. Queda de cabelos e unhas fracas

Boa parte das vezes, é resultado da carência de vitaminas do complexo B, vitamina D e cálcio no corpo.

Procure consumir batata, brócolis, iogurte natural, levedura de cerveja, gergelim e outros grãos.

Exponha-se também ao sol com boa frequência (mas sem exagero).

3. Desejo intenso por açúcar

Muita gente sofre com isso, e é resultado de um sistema nervoso exausto, que precisa de energéticos.

Se for o seu caso, evite doces e procure saciar o desejo com mel ou chocolate amargo.

4. Desejo intenso por alimentos azedos

Se isso acontecer com você, talvez esteja com problemas no fígado ou na vesícula biliar.

Consuma limão e tome chá de carqueja para tratar o problema.

5. Desejo intenso por frutos do mar

Isso é resultado da deficiência de iodo.

Pode ser resolvido com algas secas, frutos do mar, sardinha e bacalhau.

6. Sangramento nas gengivas

Sinal de carência de vitamina C.

Para isso, consuma brócolis, kiwi, bagas, tomate, laranja, limão, acerola e mamão com frequência.

7. Desejo por alimentos salgados

Talvez você esteja com alguma inflamação ou infecção no sistema genital ou no trato urinário.

Procure um médico.

8. Irritabilidade

Pode ser ausência de potássio e magnésio.

Para aumentar os níveis desses minerais, consuma couve, nozes, espinafre, linhaça, amêndoas e sementes de girassol.

9. Cotovelos secos

Sintoma de quem sofre com a carência de vitamina A e C.

Tente consmir abóbora, cenoura, laranja e limão para resolver o problema.

10. Desejo intenso por alimentos crus

Se você sente este desejo, o corpo deve estar muito acidificado.

Tente acalmar seu estômago oferecendo o que ele quer: frutas e vegetais crus.

Mesentério: cientistas descobrem novo órgão do corpo humano

Antes considerado pelos cientistas como um ligamento do aparelho digestivo, o mesentério acaba de ser reclassificado como órgão e é, portanto, a mais nova descoberta do corpo humano.

De acordo com informações da BBC, a reclassificação foi publicada em um artigo na prestigiada revista científica The Lancet Gastroenterology & Hepatology assinado por J. Calvin Coffey, pesquisador do University Hospital Limerick, na Irlanda, responsável pela equipe que realizou a descoberta, e seu colega Peter O’Leary.

“A descrição anatômica de cem anos atrás era incorreta. Este órgão está longe de ser fragmentado; é uma estrutura simples, contínua e única”, explicou Coffey.

O que é o mesentério?

Embora a descoberta não mude o funcionamento do aparelho digestivo, entender que o mesentério é um órgão implica em caminhos para novos métodos cirúrgicos e por isso sua reclassificação é importante para a Ciência e Medicina.  “Podemos categorizar doenças digestivas relacionadas a este órgão”, exemplifica Coffey.

O mesentério, por sua vez, é uma uma dobra dupla do peritônio (como se chama o revestimento da cavidade abdominal) que une o intestino com a parede do abdômen e permite que ele se mantenha no lugar.

Agora, o próximo passo para os cientistas é entender como funciona o mesentério para aprimorar tratamentos atuais, podendo permitir o aperfeiçoamento de cirurgias, por exemplo.

23 hábitos que te farão mais feliz, segundo psicólogos

Caminhada ; caminhar ; atividade física ; exercício físico ; cuidar do corpo ; (Foto: Shutterstock)

Alguns hábitos parecem nos dar energia a mais para enfrentar o dia. Seja tirar alguns minutos para mergulhar em um bom livro, escrever as coisas pelas quais você é grato, passar tempo ao ar livre ou se exercitar, existem várias pesquisas feitas por psicólogos que sugerem que certas atividades podem melhorar nosso humor.1. Escreva três coisas pelas quais você é grato
Manter registrado aquilo que você se sente sortudo por ter na vida é uma ótima forma de melhorar seu humor. Em um estudo recente realizado pela Universidade Davis, na Califórnia, os pesquisadores separaram três grupos de voluntários e pediram que eles escrevessem diários focados em um único tópico. O primeiro grupo registrava os grandes eventos que haviam acontecido naquela semana, o segundo grupo deveria escrever sobre seus aborrecimentos e o último grupo escrevia sobre as coisas pelas quais eram gratos. Após dez semanas, os participantes que estavam no terceiro grupo relataram que se sentiam mais otimistas e satisfeitos com suas vidas do que os demais.

2. Faça uma caminhada ao ar livre ou observe as estrelas
Sabe aquela sensação de se sentir pequeno diante da natureza? Em inglês isso se chama “awe”, palavra que pode ser traduzida aproximadamente por “espanto” e é definida como “sentimento de respeito reverencial misturado a medo ou assombro”. Vários estudos publicados recentemente mostraram que essa sensação pode reduzir o estresse e aumentar a satisfação. Um estudo mostrou que o grupo de estudantes que era direcionado à uma área arborizada por duas noites apresentava menores níveis de cortisol – um hormônio usado para medir o estresse – do que aqueles que passavam duas noites na cidade. Outra pesquisa apontou menor frequência cardíaca e níveis de cortisol entre pessoas que moravam em áreas de floresta do que em moradores da cidade.

3. Mude-se para a Suíça
Certo, pode parecer que se mudar para a Suíça é uma medida um pouco drástica para que você se sinta mais feliz, mas as pessoas que moram no país estão entre as mais felizes do mundo, de acordo com o Relatório Mundial da Felicidade de 2015 – levantamento feito por equipes internacionais de economistas, neurocientistas e estatísticos. Uma das descobertas desse estudo, baseado em décadas de pesquisa, sugere que manter o cérebro feliz depende de quatro fatores principais: ser positivo, recuperar-se de sentimentos negativos, passar tempo com pessoas queridas e ser consciente. “Essas descobertas dão suporte à visão de que a felicidade e o bem-estar são habilidades que podem ser melhoradas com treinamento”, escreveram os autores.

4.  Beba café — mas não muito
Por ser uma substância estimulante do sistema nervoso, a cafeína não apenas nos coloca em estado de alerta, mas também pode melhorar o humor. Vários estudos mostraram a conexão entre o consumo de cafeína e a redução do risco de depressão, e até mesmo o menor risco de cometer suicídio. Contudo, pelo menos três pesquisas mostraram especificamente essa ligação com a cafeína presente no café, e não em chás.

5. Medite
Muitos estudos sugerem que meditar – concentrar-se intencionalmente e silenciosamente no presente por um período determinado de tempo – pode ajudar a reduzir a depressão e ansiedade. Pesquisas feitas com pessoas que meditam há muitos anos – como monges budistas – mostraram que algumas áreas do cérebro dessas pessoas, ligadas à atenção e controle emocional, são mais desenvolvidas. Mesmo que uma conclusão possível seja que as pessoas que têm cérebros com essas características são mais propensas à meditação, outros estudos mostraram que as pessoas que completam programas de meditação tendem a apresentar mudanças no cérebro ligadas à perspectiva e memória.

6. Leia histórias de aventura
É possível se beneficiar do sentimento de espanto (o ‘awe’ mencionado no item 2) apenas por ler relatos de aventuras. Um pequeno estudo realizado em 2012 mostrou que mesmo as pessoas que leram experiências de espanto de outros se sentiram mais satisfeitos, menos estressados e mais propensos a fazer trabalhos voluntários.

7. Faça trilhas na natureza
Mesmo uma caminhada curta em meio a natureza pode ajudar a aliviar um estresse. Uma pesquisa realizada em 2016 separou 38 pessoas em dois grupos. Um deveria fazer uma caminhada de 90 minutos na natureza, e o outro faria a mesma caminhada, mas na cidade. O primeiro grupo reportou menos pensamentos negativos sobre eles mesmos após a caminhada do que antes da caminhada. Entre as pessoas que andaram na cidade, o resultado foi o contrário – os pensamentos negativos aumentaram no fim da atividade.

8. Faça as atividades que você faz quando está feliz, mesmo que não esteja
Experimentar emoções positivas é uma boa estratégia para neutralizar sentimentos negativos, mas isso pode ser encorajado pelas pessoas de forma proativa. “Emoções positivas podem ajudar pessoas que se sentem presas a sentimentos, pensamentos e comportamentos negativos – como luto, pessimismo ou solidão – e você pode estimular esses sentimentos positivos com ações positivas”, escreveu um grupo de psicólogos da Universidade de Riverside, na Califórnia. Então, mesmo se você estiver triste, pense no que você faria se estivesse muito feliz – e faça isso.

9. Participe de atividades culturais
Visitar um museu ou assistir a um concerto é outra forma de melhorar seu humor. Uma pesquisa que examinou ansiedade, depressão e satisfação com a vida em 50 mil adultos na Noruega apontou uma conexão interessante: as pessoas que participaram de mais atividades culturais relatavam menores níveis de ansiedade e depressão, assim como maior satisfação geral com a vida.

10. Escute músicas tristes
A felicidade é subjetiva – uma coisa que faz com que uma pessoa fique feliz pode ter um efeito completamente oposto em outro indivíduo. Contudo, ouvir músicas tristes parece ser uma atividade comum ligada à felicidade em todo o mundo. Parece contraditório? Em uma pesquisa que avaliou 772 pessoas tanto no Ocidente quanto no Oriente, os pesquisadores descobriram que ouvir músicas tristes gera “efeitos emocionais benéficos, tais como regular emoção negativa e humor, e também serve como consolo”.

11. Estabeleça objetivos realistas
Quando você está estabelecendo objetivos, o melhor é ser específico e escolher metas possíveis de serem alcançadas. Por exemplo, em vez de falar “vou salvar o meio ambiente”, diga “vou reciclar mais”. Esses foram exatamente os exemplos usados em um estudo publicado em 2015 que avaliou 127 voluntários. O primeiro grupo tinha metas específicas como “reciclar mais”, enquanto o segundo tinha um objetivo amplo – “salvar o meio ambiente”. Ambos os grupos tiveram as mesmas ações, mas as pessoas do segundo grupo relatavam se sentir menos satisfeitas com elas mesmas do que no primeiro grupo.

12. Escreva como você se sente
Já te falaram que quando você está bravo com alguém, deve escrever uma carta para a pessoa, mas não enviar? Você pode até ter pensado que era uma perda de tempo, mas a ciência revela que registrar seus sentimentos é uma maneira de esclarecer seus pensamentos e assim resolver problemas de forma mais eficiente e aliviar o estresse. Uma equipe de psicólogos recentemente mostrou a razão por trás disso. Eles compararam exames de imagem do cérebro de pessoas que gravaram experiências emocionais por 20 minutos por dia, durante quatro dias com pessoas que escreveram essas experiências pelo mesmo período. O segundo grupo – que escrevia suas experiências – mostrava atividade na parte do cérebro responsável por amortecer sentimentos fortes, sugerindo que o ato de gravar as experiências ajudava a acalmar essas pessoas. O grupo que apenas gravava as experiências não apresentou a mesma atividade.

13. Gaste dinheiro com os outros, não com você
Depois de um dia estressante de trabalho, você pode se sentir tentado a comprar sua comida favorita para o jantar ou aquela bolsa em que você está de olho há meses. No entanto, pesquisadores descobriram que a sensação de felicidade é maior quando você gasta dinheiro para outras pessoas, e não para você mesmo. Um estudo de 2008 deu a 46 voluntários um envelope com dinheiro. Metade das pessoas foi instruída a gastar o dinheiro com eles mesmos, enquanto os demais deveriam gastar em presentes para outras pessoas ou doar o dinheiro para caridade. Os voluntários relatavam seus sentimentos antes de receber o envelope e depois de gastar o dinheiro, no fim do mesmo dia. O resultado mostrou que as pessoas que gastaram com outros estavam mais felizes do que quem comprou coisas para si mesmo.

14. Faça trabalho voluntário
Em uma revisão de 40 estudos realizados nos últimos 20 anos, pesquisadores concluíram que a atividade mais importante para melhorar a saúde psicológica era o voluntariado. A atividade está ligada a redução do risco de depressão, maior satisfação e até com menor estresse mental.

15. Passe tempo com seus amigos
Passar tempo com os amigos promove mais felicidade do que ficar com a família, pelo menos de acordo com um estudo recente. Para o levantamento, os pesquisadores usaram um aplicativo para determinar o quanto as pessoas estavam felizes quando estavam com seus amigos, com os pais e com os filhos. O aplicativo emitia alertas ao longo do dia pedindo que as pessoas classificassem o sentimento de alegria em uma escala de 0 a 10, que ia desde “nem um pouco feliz” até “extremamente feliz”. Ao analisar mais de três milhões de notas enviadas pelos mais de 50 mil voluntários, os pesquisadores descobriram que as pessoas ficam, em média, 8% mais felizes quando estão com os amigos, ante um aumento de apenas 1,4% no nível de felicidade que as pessoas reportavam quando estavam com os pais. Quem passava tempo com os filhos estava apenas 0,7% mais feliz do que a média.

16. Sorria, mas só se for sinceramente
Mas o sorriso precisa ser sincero. Se você fingir que está sorrindo, pode até se sentir pior, de acordo com um estudo de 2011. Os pesquisadores examinaram um grupo de motoristas de ônibus por duas semanas e descobriram que aqueles que se forçavam para sorrir terminavam o dia com humor pior do que no início do expediente. Por outro lado, os motoristas que sorriam sinceramente reportavam que se sentiam melhor no fim do expediente.

17. Perdoe
Uma coisa é ficar triste por causa de uma injustiça que você sofreu, mas é melhor não se agarrar a essa emoção por muito tempo. As emoções negativas associadas a isso eventualmente abrem espaço para o ressentimento e pensamentos de vingança. Isso faz com seja mais difícil você sentir felicidade, de acordo com a Mayo Clinic. Além disso, pesquisas realizadas nas últimas décadas indicam a ligação entre o simples ato de perdoar melhora da saúde do coração, reduz o estresse, melhora na aptidão física e aumenta a expectativa de vida.

18. Seja um realista otimista
As pessoas de atitude positiva e otimista, mas que têm uma visão racional e realista, tendem a ter mais sucesso e a ser mais felizes do que as outras, de acordo com a psicóloga Sophia Chou. Isso acontece porque as pessoas “realistas otimistas” têm o equilíbrio perfeito de personalidade para alcançar o sucesso, segundo ela. Diferente dos idealistas, eles são mais propensos a enfrentar desafios com uma visão clara da realidade, mas conseguem usar a criatividade e têm a atitude positiva para tentar sair encontrar uma solução.

19. Suje suas mãos
Um estudo mostrou o motivo pelo qual sentir cheiro de terra pode melhorar seu humor. Segundo Chris Lowry, que liderou a pesquisa na Universidade de Bristol, na Inlgaterra, uma bactéria comumente encontrada no solo produz um efeito similar ao de drogas antidepressivas. A bactéria, chamada Mycobacterium vaccae, é inofensiva e estimulou a produção de serotonina no cérebro, após ser injetada em ratos. Baixos níveis de serotonina causam depressão. Em humanos, pacientes com câncer reportaram melhora na qualidade de vida quando passaram por tratamento com essa bactéria.

20. Almoce na praia
Almoçar na mesa de trabalho pode ser uma experiência bastante deprimente. Um estudo feito pela Universidade de Sussex, no Reino Unido, avaliou o nível de felicidade de funcionários após eles almoçarem em lugares diferentes. O resultado mostrou que o melhor lugar para almoçar é a praia. Em comparação, o lugar que fez com que os funcionários se sentissem menos felizes foi a mesa de trabalho.

21. Exercite-se
Exercícios comprovadamente aumentam as substâncias relacionadas ao bem-estar no cérebro, reduzem os hormônios ligados ao estresse e aliviam a depressão e ansiedade. O melhor é que você já sente esses efeitos positivos em apenas alguns minutos. Pesquisadores da Universidade de Vermont concluíram que os efeitos benéficos de apenas 20 minutos de exercícios podem durar até 12 horas.

22. Domine sua habilidade preferida
Trabalhar duro para melhorar uma habilidade pode aumentar o estresse no curto prazo, mas faz com que as pessoas fiquem mais felizes no longo prazo, reportou um estudo realizado em 2009. “As pessoas muitas vezes desistem de objetivos porque são estressantes, mas descobrimos que há um benefício ao concluir a meta de aprender a fazer algo direito”, afirmou Ryan Howell, um dos autores do estudo. Seja bordar ou dirigir, pode valer a pena investir mais tempo em uma nova habilidade.

23. Seja paciente: a felicidade aumenta com a idade
Quando se trata de felicidade, as pessoas mais velhas parecem saber algo que os jovens não sabem. Várias pesquisas mostraram que os mais velhos tendem a ser mais felizes do que as pessoas à sua volta. O motivo para isso ainda é um mistério, mas há várias teorias. Um estudo de 2013 sugeriu que isso acontece porque os mais velhos são mais experientes e por isso sabem lidar melhor com as emoções negativas. Outra pesquisa, mais recente, indicou que os mais velhos confiam mais, um fator que está ligado à felicidade.

O que aconteceria se o mundo inteiro virasse vegetariano?

Produção de alimentos responde por até 30% das emissões de carbono no mundo

  • Produção de alimentos responde por até 30% das emissões de carbono no mundo

Há uma série de motivos pelos quais as pessoas se tornam vegetarianas. Algumas se dizem contrárias ao sofrimento dos animais, enquanto outras tentam manter um estilo de vida mais saudável, por exemplo.

Por mais que seus amigos “carnívoros” neguem, vegetarianos têm razão: reduzir a ingestão de carne traz muitos benefícios à saúde e ao planeta. E quanto mais novos adeptos, mais essas vantagens são reproduzidas em escala global.

Mas se todos nós resolvêssemos nos tornar vegetarianos inveterados, as consequências poderiam ser dramáticas para milhões – ou até bilhões – de pessoas.

“Trata-se de um conto de dois mundos”, define Andrew Jarvis, do Centro Internacional de Agricultura Tropical (CIAT), com sede na Colômbia. “Em países desenvolvidos, o vegetarianismo traria vários tipos de vantagens para a saúde pública e para o meio ambiente. Mas nas nações em desenvolvimento, poderia haver ainda mais pobreza.”

Bife x carros

 

Se o vegetarianismo fosse adotado globalmente até 2050, teríamos 7 milhões a menos de mortes por ano

Jarvis e seus colegas analisaram a hipótese de todos os habitantes da Terra mudarem suas dietas da noite para o dia.

Primeiro, eles observaram o impacto nas mudanças climáticas. A produção de alimentos responde por algo entre 25% e 30% de todas as emissões de gases de efeito estufa geradas pelo homem em todo o mundo. E o grosso disso vem da pecuária.

Apesar disso, o impacto de nossa alimentação sobre o clima é frequentemente subestimado. Nos Estados Unidos, por exemplo, uma família de quatro pessoas emite mais gases de efeito estufa por comer carne do que por dirigir dois carros. Mas, em geral, são os veículos motorizados – e não bifes – que aparecem como vilões nas discussões sobre o aquecimento global.

“Muitas pessoas não pensam nas consequências que a produção de alimentos tem sobre o clima”, diz Tim Benton, especialista em segurança alimentar da Universidade de Leeds, no Reino Unido.

“Mas se consumirmos um pouco menos de carne hoje em dia, deixaremos um mundo um pouco melhor para nossos filhos e netos.”

Marco Springmann, pesquisador no programa Future of Food, da Universidade de Oxford, tentou quantificar esse argumento, construindo modelos computadorizados que simularam o que aconteceria se todos os seres humanos se tornassem vegetarianos até 2050.

Os resultados indicam que, graças à eliminação da carne vermelha da dieta, as emissões ligadas à produção de alimentos cairiam 60%. E se o mundo todo passasse a ser vegano – sem consumir nenhum produto de origem animal – a queda seria de 70%.

“Esse cenário não é muito realista”, admite Springmann. “Mas destaca a importância que as emissões relacionadas à produção de alimentos terão no futuro.”

Mais florestas e biodiversidade

Eliminação completa da carne traria um enorme impacto na identidade de alguns povos, como os espanhóis

A indústria alimentícia, especialmente a pecuária, também toma muito espaço, o que provoca emissões com a transformação do uso da terra e com a perda da biodiversidade. Dos quase 5 bilhões hectares de terra usados atualmente no mundo para a produção de alimentos, 68% são usados para a pecuária.

Se todos nós virássemos vegetarianos, em um mundo ideal, nós dedicaríamos 80% desses pastos ao reflorestamento, o que aumentaria a absorção de carbono e aliviaria as mudanças climáticas.

Transformar antigas pastagens em habitats nativos também seria uma bênção para a biodiversidade, inclusive para grandes herbívoros como os búfalos, que perderam seu espaço para o gado bovino, e para predadores como os lobos, frequentemente mortos por atacarem ovinos, suínos e aves.

Os 10% a 20% de pastos restantes poderiam ser usados para o cultivo de mais alimentos com a finalidade compensar as falhas no abastecimento de comida. Apesar de um aumento relativamente pequeno na área cultivada, isso compensaria a perda da carne, já que um terço das terras hoje é usada para produzir alimentos para o gado – não para humanos.

No entanto, o reflorestamento ou a conversão das terras para o plantio precisariam de planejamento e investimento, já que as pastagens tendem a ser altamente degradadas. “Você não pode simplesmente tirar o gado de uma fazenda e esperar que o lugar se torne uma floresta primária sozinho”, diz Jarvis.

Impacto econômico

Família americana de quatro pessoas emite mais gases de efeito estufa ao consumir carne do que ao dirigir dois carros

As pessoas envolvidas na indústria da carne também precisariam de ajuda para mudar de carreira, arrumando novas posições na agricultura, no reflorestamento ou produzindo bioenergia a partir de derivados dos produtos atualmente usados como ração de gado.

Alguns fazendeiros também poderiam receber pagamento para continuar cultivando parte de seu gado com o objetivo de manter a biodiversidade.

Se não conseguíssemos criar alternativas profissionais e subsídios para essas pessoas, seria possível imaginar uma alta taxa de desemprego e uma grande inquietação social, especialmente nas comunidades rurais ligadas ao setor pecuário.

“Há mais de 3,5 bilhões de ruminantes domésticos em todo o planeta, além de dezenas de bilhões de aves produzidas e mortas a cada ano para servirem de alimento”, explica Ben Phalan, que pesquisa o equilíbrio entre demanda alimentar e biodiversidade na Universidade de Cambridge, na Grã-Bretanha. “Estamos falando de um enorme transtorno para a economia.”

Tradições carnívoras

Mas até mesmo os planos mais bem executados provavelmente não seriam capazes de oferecer um modo de vida alternativo para todas as pessoas que atualmente trabalham na pecuária. Cerca de um terço das terras do mundo são áridas ou semiáridas e só comportam a criação de animais.

“Sem gado, a vida em algumas regiões seria impossível”, diz Phalan. Isso inclui particularmente povos nômades que, sem seus animais, seriam obrigados a se assentarem em algum povoado ou cidade, perdendo sua identidade cultural.

Até mesmo pessoas cujas vidas não dependem apenas da pecuária poderiam sofrer, já que pratos à base de carne fazem parte da história, da tradição e da cultura de vários povos. “O impacto cultural de abrir mão da carne seria enorme, e é um dos motivos pelo qual os esforços para reduzir o consumo acabam fracassando”, explica o cientista.

Menos mortes e doenças crônicas

Estudos apontam que populações rurais em países em desenvolvimento poderiam enfrentar mais pobreza com “vegetarianismo universal”

Os efeitos na saúde também seriam variados. O modelo de Springmann mostra que se todos nós adotássemos uma dieta vegetariana até 2050, veríamos uma redução na mortalidade global de 6% a 10%, graças a uma menor incidência de doenças cardíacas, diabetes, derrames e alguns tipos de câncer.

Isso não seria apenas o resultado de eliminar a carne vermelha, mas também por causa da redução de calorias e do aumento da ingestão de frutas e legumes.

E com menos pessoas sofrendo de doenças crônicas relacionadas à dieta, isso também traria um corte nos gastos da saúde pública, economizando de 2% a 3% do PIB global.

Mas para que isso aconteça seria necessário encontrar substitutos apropriados do ponto de vista nutricional, especialmente para os mais de 2 bilhões de subnutridos que existem em todo o mundo. Alimentos de origem animal possuem mais nutrientes por caloria do que certos grãos. “O vegetarianismo em escala global poderia criar uma crise de saúde no mundo em desenvolvimento porque de onde traríamos esses micronutrientes?”, pergunta Benton.

Com moderação

Felizmente, o mundo inteiro não precisa adotar o vegetarianismo ou veganismo para que possamos ter os benefícios sem os prejuízos.

Em vez disso, é fundamental uma moderação na frequência com que se come carne e no tamanho das porções.

Um estudo comprovou que se a Grã-Bretanha adotasse as recomendações alimentares da Organização Mundial de Saúde (OMS), suas emissões de gases de efeito estufa cairiam 17% – algo que poderia cair ainda outros 40% se os habitantes evitassem produtos de origem animal e alimentos processados.

“São pequenas mudanças que os consumidores nem perceberiam. Não seria algo como ser vegetariano versus ser carnívoro”, explica Jarvis.

Conheça um alimento perigoso que você come todos os dias

Não é o sal e nem o açúcar, conheça um alimento ainda mais perigoso que você come todos os dias

glutamato-monossodico

Ele melhora o sabor e por isso pode ser encontrado com frequência em comidas prontas, fast-foods e em diversos restaurantes, mas pode causar muitos problemas de saúde.

O glutamato monossódico, também conhecido como glutamato de sódio, GMS ou simplesmente ressaltador de sabor é comumente adicionado a muitos alimentos. Ele melhora com seu gosto “umami”, e por isso pode ser encontrado com frequência em comidas prontas.

Para quem não sabe, unami é o 5 quinto sabor básico descoberto pelo pesquisador japonês Kikunae Ikeda, no ano de 1908, os outro gostos são: doce, azedo, amargo e salgado. Normalmente, sentimos o gosto umami após o impacto inicial dos outros gostos básicos. Para identificá-lo, é necessário atentar para a sensação agradável que permanece no paladar alguns segundos após sentirmos os demais gostos. Além da continuidade, o gosto Umami promove um ligeiro aumento na salivação, permitindo uma melhor percepção do sabor global dos alimentos…

Algumas marcas famosas vendem seus produtos como ressaltadores de sabor, mas eles nada mais são que glutamato monossódico.

O glutamato monossódico faz mal à saúde?

É muito comum que as pessoas sintam-se mal depois de ingerir uma comida com glutamato monossódico. Muitos órgãos, como o órgão responsável pela administração de alimentos e medicamentos dos EUA, o FDA (Agência regulatória para Alimentos, Medicamentos e Cosméticos dos Estados Unidos), classificam o glutamato monossódico como “seguro”, mas muitos sintomas relacionados ao seu consumo foram reportados ao FDA ao longo dos anos.

Como o próprio nome já diz, ele traz o sódio em sua composição. Apesar desse nutriente ser importante para o funcionamento do nosso corpo, ao ser ingerido em altas quantidades ele traz grandes prejuízos à saúde.

Quando uma pessoa ultrapassa o limite de ingestão de 2,4 g de sódio diariamente ela coloca o seu corpo em risco de desenvolver problemas como hipertensão, acidente vascular cerebral (AVC), infarto do miocárdio, aneurisma, demência, doença de Alzheimer, insuficiência renal crônica, insuficiência cardíaca e doenças respiratórias, retenção de líquidos e inchaço.

O aditivo é composto em 21% por sódio e possui aproximadamente 1/3 do teor do nutriente que é encontrado no sal de cozinha.

Já para quem tem sensibilidade ao glutamato monossódico, os efeitos colaterais são :

– Dor no peito
– Náuseas
– Suor excessivo
– Dormência na boca e na garganta
– Palpitações
– Fadiga
– Ardor na garganta
– Dificuldade em respirar
– Alergias

Como ele é muito comum nas comidas chinesas e japonesas, por isso, que pessoas com sensibilidade sofrem com a chamada “síndrome da comida chinesa”, onde os sintomas são registados normalmente 30 a 60 minutos após a refeição, já que algumas pessoas não metabolizam bem o aditivo, que fica em excesso na circulação sanguínea. As reações não são graves e desaparecem duas a três horas depois. Crianças e idosos com hipertensão são os mais sensíveis ao aditivo.

Pesquisas recentes mostram que o glutamato monossódico pode ser classificado como uma excito-toxina, ou seja, uma substância que estimula suas células a ponto de danificá-las ou mata-las. A danificação nas suas células cerebrais pode levar a todos os efeitos colaterais citados anteriormente, e além disso pode desencadear ou piorar outras condições já existentes, como por exemplo, dificuldades de aprendizado, Alzheimer e Doença de Parkinson. As complicações à longo prazo relacionadas ao consumo de glutamato monossódico são obesidade, depressão, enxaquecas crônicas e lesões oculares.


Qualquer alimento consumido em excesso pode causar problemas de saúde, mas como o glutamato monossódico pode danificar as suas células, o excesso dele é ainda pior. Da mesma forma que ocorre com os adoçantes artificiais, ele engana o seu cérebro e faz com que você queira mais e mais deste sabor que lhe satisfaz.Mesmo com esses problemas e suspeitas de que o glutamato monossódico faz mal à saúde, ele ainda não é visto como uma substância prejudicial ao organismo pela comunidade científica.

Como saber se o produto tem glutamato monossódico ?

Na maioria dos países, o glutamato monossódico é obrigado a aparecer na lista de ingredientes dos alimentos industrializados. Normalmente estará no final da lista e em quantidades pequenas. No Brasil, ele aparece mais comumente como ressaltador de sabor.

Gestantes são foco de ações de combate à sífilis

Ações incluem incentivo ao pré-natal precoce, ampliação do diagnóstico e tratamento com penicilina benzatina

 

Foto: Rodrigo Nunes/Ministério da SaúdeEm 2015, houve 65.878 casos notificados de sífilis adquirida no Brasil. Foram 42,7 casos por 100 mil habitantes, a maioria homens

Em 2015, houve 65.878 casos notificados de sífilis adquirida no Brasil. Foram 42,7 casos por 100 mil habitantes, a maioria homens

O Ministério da Saúde contará com apoio das sociedades médica e civil para combater a sífilis no Brasil. Nesta quinta-feira (20), durante a Reunião Ordinária da Comissão Intergestores Tripartite (CIT), foi assinada, com 19 associações e conselhos de saúde, uma carta-compromisso estabelecendo ações estratégicas para redução da sífilis congênita no País, com prazo previsto de um ano.

O foco é detectar precocemente a doença no início do pré-natal e encaminhar imediato tratamento com penicilina. Na ocasião, também foi apresentada uma campanha publicitária chamando atenção para ações de prevenção da sífilis e o Boletim Epidemiológico com números de casos no País.

Coordenada pelo Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, as ações terão prazo previsto de realização de um ano.

O prazo corresponde ao intervalo entre o Dia Nacional de Combate à Sífilis e à Sífilis Congênita, celebrado no terceiro sábado de outubro, e a data do próximo ano.

Estão previstos o incentivo à realização do pré-natal precoce, ainda no primeiro trimestre da gestação; ampliação do diagnóstico (por meio de teste rápido); tratamento oportuno para a gestante e seu parceiro; incentivo à administração de penicilina benzatina, considerada o único medicamento seguro e eficaz na prevenção da sífilis congênita.

Também haverá ações de educação permanente para qualificação de gestores e profissionais de saúde.

“Nosso objetivo é reunir a sociedade no esforço de combate à sífilis. Assim poderemos incentivar a testarem principalmente as grávidas para evitar a transmissão vertical da doença. Trazemos soluções factíveis no compromisso que assinamos hoje”, enfatizou o ministro da saúde, Ricardo Barros.

Diagnóstico fácil

A detecção da sífilis é feita por meio de testes rápidos disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS). Por isso, o Ministério da Saúde aumentou em mais de quatro vezes a quantidade de testes distribuídos a estados e municípios, passando de 1,1 milhão, em 2001, para 6,1 milhões de testes, em 2015.

Para as gestantes, a indicação da realização dos testes rápidos é feita já na primeira consulta do pré-natal, daí a importância da conscientização de mães e seus parceiros, para iniciar o pré-natal ainda no primeiro trimestre da gravidez.

“Um grande desafio é o início precoce, já que culturalmente as mulheres tendem a procurar o médico apenas quando a barriga aparece, o que diminui as chances de cura da sífilis para a mãe e facilita a transmissão da doença para o bebê”, explica a diretora do Departamento de HIV, Aids e hepatites virais do Ministério da Saúde, Adele Benzaken.

Boletim epidemiológico

Todos os tipos de sífilis – adulto, em gestantes e congênitas (em bebês) são de notificação obrigatória no País há, pelo menos, cinco anos. Segundo dados do Boletim Epidemiológico de 2016, entre os anos de 2014 e 2015, a sífilis adquirida teve um aumento de 32,7%, a sífilis em gestantes 20,9% e congênita, de 19%.

Em 2015, o número total de casos notificados de sífilis adquirida no Brasil foi de 65.878. No mesmo período, a taxa de detecção foi de 42,7 casos por 100 mil habitantes, a maioria homens, 136.835 (60,1%).

Entre 2010 e junho de 2016, foram registrados 227.663 casos de sífilis adquirida.

Em 2015, houve 11,2 casos de sífilis em gestantes a cada 1.000 nascidos vivos, um total de 33.365 casos da doença. Já de janeiro de 2005 a junho de 2016, foram notificados 169.546 casos.

Com relação à sífilis congênita, em bebês, em 2015, foi notificado 19.228 casos da doença, uma taxa de incidência de 6,5 por 1.000 nascidos vivos. De 1998 a junho de 2016, foram notificados 142.961 casos em menores de um ano.

O incremento entre os anos de 2013 e 2014 foi de 26,77% e entre os anos de 2014 e 2015 foi de 20,91% no número absoluto de casos novos diagnosticados.

Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério da Saúde

Jovem perde 45 kg e escreve livro sobre bullying: ‘Não é mimimi’

Estudante de Itapetininga (SP) saiu dos 115 quilos e hoje pesa 70.
‘Consegui tirar forças, mas muitos não conseguem’, diz rapaz de 21 anos.

Vida foi horrível por dois anos durante a adolescência, conta jovem (Foto: Arquivo Pessoal/ Glauco Melchior)Vida foi horrível por dois anos durante a adolescência, conta jovem (Foto: Arquivo Pessoal/ Glauco Melchior)

Chamado de “baleia”, “rolha de poço” e outros apelidos durante a adolescência, o estudante de direito Glauco Melchior, de 21 anos, morador de Itapetininga (SP), usou os anos de bullying na escola como motivação para eliminar 45 quilos em um ano. Com 1,70 metro de altura, ele saiu dos 115 quilos e hoje pesa 70. Para retratar a história de superação, Glauco decidiu escrever um livro em que fala sobre o bullying que sofreu quando estava acima do peso. A ideia dele é lançar a obra, chamada “De Repente 115”, no ano que vem.

“O livro é um bate-papo para que a pessoa que sofre bullying, assim como eu sofri, entenda que há alguém do lado dela. Eu consegui usar o bullying como motivação para emagrecer, mas muita gente não consegue. E isso é coisa séria. Tem gente que já se suicidou por isso. Não é frescura ou coisa da ‘geração mimimi’, como muita gente fala nas redes sociais. O livro está sob avaliação de editoras e tem 85 páginas”, afirma.

Os apelidos ofensivos foram dados quando ele tinha entre 15 e 17 anos e estudava emItapetininga. “Além dos apelidos, tanto amigos, colegas, quanto alunos com quem nem conversava, batiam o pé quando andava para aumentar o som dos meus passos. Eram em torno de umas 15 pessoas. O irônico é que hoje estou magro e alguns deles gordos. Mas nunca poderia fazer o mesmo que eles fizeram”, comenta.

Jovem pretende lançar livro sobre história da própria vida (Foto: Arquivo Pessoal/ Glauco Melchior)Jovem pretende lançar livro sobre história da vida
dele (Foto: Arquivo Pessoal/ Glauco Melchior)

Segundo Glauco, por dois anos a vida tornou-se “horrível” devido ao bullying. “Sofri em silêncio. Para as outras pessoas demonstrava estar bem. Era algo íntimo. Nem mesmo minha mãe sabia, porque ela já tinha os problemas dela e não achava justo dar mais um. Fato é que não tive uma adolescência normal, por exemplo, de namorar. Porém, se precisasse passaria por tudo de novo”, diz.

De acordo com ele, foi quando viu que pesava 115 quilos, aos 17 anos, que resolveu emagrecer. “Sempre fui uma criança ‘fofinha’, não chegava a ser gorda. Aí com 13 anos, e não sei o porquê, comecei a engordar muito. Na adolescência eu não pesava, era avesso à balança. Perguntava para minha mãe e ela, coitada, desconversava, dizia que eu era grande. Não achava que pesava tanto quando subi na balança e vi marcar 115.”

Emagrecimento
Decidido a perder peso, o rapaz iniciou o processo de reeducação alimentar e exercícios físicos. O começo foi difícil, lembra o estudante. “Nossa, quantas vezes já chorei com vontade de comer mais. Quantas vezes, no início, peguei a comida ainda na panela escondido. Não é fácil, do dia para a noite, até hoje em dia, três anos depois de emagrecer, continuo com acompanhamento nutricional”, ressalta.

Comer era um vicio, eu não tinha fome e sim vontade de comer”
Glauco Melchior, ex-adolescente de 115 kg

Em oito meses conseguiu perder 35 quilos e mais 10 quilos em quatro meses, ou seja, 45 quilos em um ano. Atualmente, após três anos que emagreceu, os hábitos alimentares do começo não são mais difíceis. Há seis anos não bebe mais refrigerante, os pães com muçarela e presunto no café da manhã foram trocados por leite desnatado e pão integral; no almoço a opção é arroz integral com frango e os hambúrgueres, pastéis e pizza comuns no passado são raros atualmente.

“Hoje eu gosto das comidas menos calóricas. O meu próprio gosto mudou. Vou à academia porque me sinto bem. Anos atrás era como se eu ouvisse as piadas para me motivar a fazer a escolha certa, mas atualmente não é mais uma obrigação. Comer era um vício. Eu não tinha fome e, sim, vontade de comer. Só que desapeguei. Desapeguei do vício. Desapeguei da gula”, completa.

Estudante emagreceu 45 quilos em um ano na adolescência (Foto: Arquivo Pessoal/ Glauco Melchior)Estudante emagreceu 45 quilos em um ano na adolescência (Foto: Arquivo Pessoal/ Glauco Melchior)
Ir à academia e comer bem não depende mais do bullying, diz ele (Foto: Arquivo Pessoal/ Glauco Melchior)Ir à academia e comer bem não depende mais do bullying, diz ele (Foto: Arquivo Pessoal/ Glauco Melchior)

Cientista leva prêmio por pesquisas sobre alimentos que curam doenças

Natural de Tatuí (SP), Adriano Camargo foi condecorado nos EUA.
Prêmio é da Sociedade Internacional de Alimentos Funcionais.

Ex-aluno de escola pública, cientista Adriano Camargo tem 37 anos (Foto: Divulgação/ Rodrigo Alves)Ex-aluno de escola pública, cientista Adriano Camargo tem 37 anos (Foto: Divulgação/ Rodrigo Alves)

Ex-aluno de escola pública e bolsista na vida acadêmica, o pesquisador e cientista Adriano Costa de Camargo, de 37 anos, natural de Tatuí (SP), foi o primeiro sul-americano a receber um prêmio de ciências pela Sociedade Internacional de Nutracêuticos e Alimentos Funcionais por desenvolver pesquisas sobre compostos alimentícios que combatem e previnem doenças. A premiação foi na conferência anual da sociedade, em 11 de outubro, em Orlando, Flórida, nos Estados Unidos. Além de Adriano, um pesquisador do Canadá também foi premiado.

Criada em 2009, o prêmio é concedido todos os anos em função dos resultados dos trabalhos e da trajetória acadêmica. Para Adriano, é um marco. “Sempre gostei de ciências, de estudar, mas, claro, não esperava chegar tão longe como cientista. Lembro que na época de estudante, quando disse que queria tentar uma universidade pública, muita gente foi cética. Tanto amigos da escola pública ou de escolas privadas duvidavam. Isso é bom que eu ressalte. O estudante de escola pública tem que levantar a cabeça, acreditar, se dedicar e dar o seu melhor. Muitos vão pelo caminho mais fácil, uma faculdade particular ou trabalhar sem estudo porque tem medo de fracassar, mas todos podem conseguir”, afirmou em entrevista ao G1.

Segundo Adriano, a Sociedade atua nos cinco continentes com pesquisas sobre o uso de alimentos para funcionalidades médicas e os nutracêuticos, que são medicamentos naturais como suplementos alimentares. Para ganhar o prêmio, é avaliado o currículo e a contribuição de cientistas para a ciência dos alimentos funcionais. Adriano acredita que contou muito o fato de já ter publicado 19 artigos em revistas científicas e por ter escrito quatro capítulos de livros sobre pesquisas relacionadas aos compostos alimentícios que ajudam a curar e prevenir doenças.

Pesquisador fez mestrado e doutorado como bolsista (Foto: Divulgação/ Rodrigo Alves)Pesquisador fez mestrado e doutorado como
bolsista (Foto: Divulgação/ Rodrigo Alves)

“A maioria desses trabalhos está relacionado a identificar compostos alimentícios que combatem a obesidade, doenças cardiovasculares, diabetes e câncer. Sempre busquei trazer essa aplicação na prática para as pessoas. Além de avaliarem essas participações cientificas, os avaliadores precisaram de meu currículo e de cartas de recomendação. Minha professora do mestrado e do estágio de doutorado, do Canadá, escreveu à sociedade”, diz.

Nesta quinta-feira (20) Adriano apresentou a tese de doutorado que produz há quatro anos na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (USP/Esalq), em Piracicaba (SP). Ele estudou a utilização de sementes de uva e pele de amendoim, dois resíduos da indústria alimentícia, para produzir nutracêuticos. “Uma forma de produzir um produto mais barato ao consumidor e de agregar valor à indústria, o que pode melhorar e economia”, diz.

Diante de tantas conquistas científicas, ele afirma que é impossível não lembrar da época de estudante de ensino médio na Escola Estadual Chico Pereira, em Tatuí (SP), e como se tornou orgulho para a família por chegar onde está. “Para a família e amigos foi como uma medalha olímpica. Eles já falavam ter orgulho por meu esforço, mas parece que o prêmio foi o reconhecimento disso. ‘Bombou’ no Facebook”, diz.

Durante doutorado Camargo estudou usar cascas de uva para nutracêutico (Foto: Arquivo Pessoal/ Adriano Camargo)No doutorado Camargo estudou semente da uva para nutracêutico (Foto: Arquivo Pessoal/ Adriano Camargo)

Carreira
Adriano conta que terminou o ensino médio em 1998 na Escola Estadual Chico Pereira e sempre estudou em escola pública. Após se formar, trabalhou dois anos como concursado do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) até fazer o vestibular da USP e ser admitido no curso de química. Desistiu em 2002 porque, segundo ele, queria uma aplicação prática da área.

No Canadá chegou a enfrentar temperaturas de -30°C (Foto: Arquivo Pessoal/ Adriano Camargo)No Canadá chegou a enfrentar temperaturas de
-30°C (Foto: Arquivo Pessoal/ Adriano Camargo)

Ele fez vestibular ainda em 2002 e foi aprovado no curso de ciência dos alimentos pela USP Piracicaba. Durante o curso, Adriano chegou a dar aulas de química em escolas públicas e trabalhou como estagiário. Terminou o curso em 2007 e já foi contratado para trabalhar como supervisor de alimentos e bebidas em uma indústria da cidade.

Em 2009, inscreveu-se para mestrado no Centro de Energia Nuclear na Agricultura (Cena/USP) por meio de bolsa da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN). Começou mestrado em 2010 e terminou em 2012. No mesmo ano foi admitido para o doutorado na USP/Esalq. Durante esses seis anos, viajou três vezes ao Canadá para cursos na Memorial University of Newfoundland, em St. John’s. As viagens foram por meio de bolsas do Programa Ciência Sem Fronteiras e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

“Nesses anos eu tive o incentivo irrestrito de órgãos públicos que financiaram as minhas bolsas de mestrado e doutorado. Também sou grato a todos os membros do meu departamento da Esalq e da Memorial University of Newfoundland, além de todos os meus professores de Tatuí”, ressalta.

Dificuldades
Diante de tantos anos de estudo e do esforço em pesquisas, o pesquisador admite que a vida pessoal foi deixada um pouco de lado. “Quantas noites sem dormir, fins de semanas e feriados. Na época de pesquisa intensa a gente chega no laboratório sabendo o horário de começar, mas não de terminar. Variava de oito a 12 horas diárias de estudo. Muitas vezes meus amigos me chamaram para sair, para conhecer o Canadá, mas eu não pude porque precisei acompanhar meus experimentos”, diz.

Na época do ensino médio, vencer a insegurança por sair de escola pública, acreditar que eu conseguiria… isso foi o mais difícil”
Adriano Camargo, cientista premiado nos EUA

Apesar da abdicação, para o cientista o mais difícil ainda é o começo. “Na época do ensino médio vencer a insegurança e acreditar que eu conseguiria foi o mais difícil. Na época da graduação também foi difícil porque dividia os estudos com o estágio, com o trabalho de professor. Tanto é que na época era um aluno mediano, devido ao momento não conseguia me dedicar por inteiro”, conta.Sair do laboratório tarde era rotina do cientista (Foto: Divulgação/ Rodrigo Alves e Arquivo Pessoal/ Adriano Camargo)

Agora com o título de doutor e o primeiro sul-americano a ser premiado pela Sociedade Internacional de Nutracêuticos e Alimentos Funcionais, o cientista pensa em descansar. “Não sei se voltarei para a iniciativa privada ou me torno professor universitário. Só sei que estou um pouco cansado agora e preciso de uma pausa. Meus amigos brincam se agora poderei sair mais cedo do laboratório (risos)”, completa.


Sair do laboratório tarde é rotina (Foto: Divulgação/ Rodrigo Alves e Arquivo Pessoal/ Adriano Camargo)

Falta de médicos faz população de Guareí buscar atendimento na região

Nove especialidades foram cortadas no município, segundo moradores.
Prefeito alega que crise econômica afetou todas as áreas do Executivo.

A falta de médicos nas unidades de saúde de Guareí (SP) tem obrigado os moradores a buscarem atendimento em cidades vizinhas. Segundo eles, o corte de nove especialidades que funcionavam no município prejudicou quem precisa dos atendimentos.

Em entrevista para a TV TEM, o prefeito João Batista Momberg (PSD) explica que todas as áreas subordinadas à administração municipal foram afetadas pela crise econômica. “Tivemos corte na Secretaria de Agricultura, Transporte e Obras. Tivemos que cortar toda a hora extra e recolhermos as máquinas para o pátio. Os carros e veículos [do Executivo] só saem da cidade em casos de urgência”, afirma.

Ainda conforme o chefe do Executivo, o hospital de Guareí não realiza mais agendamentos para exames. Quem já tinha marcado consulta até domingo (16) conseguirá ser atendido. Entretanto, a partir desta segunda-feira (17), o serviço terá que ser feito em outras cidades. O Departamento de Saúde do município foi procurado para informar quais especialidades foram cortadas, mas não deu retorno.

A dona de casa Maria da Conceição Oliveira conseguiu agendar consulta para o dia 25 de outubro. Contudo, ela conta que está preocupada porque precisa pegar uma nova receita e não sabe se vai conseguir. “Aqui está todo mundo perdido, porque ninguém tem previsão de nada. Todo mundo sofre e precisa de um serviço médico”, diz.

Depois de passar mal recentemente, a revisora Jéssica Xavier Junqueira teve que ser levada para o hospital. Porém, de acordo com ela, o atendimento não foi realizado como deveria. “Infelizmente fui atendida precariamente. A médica que me atendeu não passou nem exame e medicação. Está sem solução”, lamenta.

A aposentada Anita Soares Amaral reclama sobre a falta de auxílio na questão do transporte para levar os pacientes em outros municípios. “É complicado, a gente não tem transporte para levar para outros lugares longes. É difícil e a maioria dos médicos está em Sorocaba e Botucatu. Sem transporte, como fica?”, questiona.

Para o pensionista Daniel da Silva dos Santos, o problema da saúde na cidade é urgente. “A situação nossa é complicada, porque médicos já foram dispensados. A minha esposa que sofre de problema no coração está preocupada com a possível dispensa da cardiologista que cuida dela. Então, precisa ser corrigida essa situação”, completa.

Agendamento de exames foi interrompido em Guareí, diz prefeito (Foto: Reprodução/TV TEM)
Agendamento de exames foi interrompido em Guareí, diz prefeito (Foto: Reprodução/TV TEM)

Ato na Av. Paulista pede fornecimento de remédios de alto custo

Manifestantes levaram faixas e cartazes à avenida neste domingo.
Organizadores preveem atos semelhantes em 18 estados.

Manifestantes fazem ato por medicamentos de alto custo (Foto: Reprodução/TV Globo)Manifestantes fazem ato por medicamentos de alto custo (Foto: Reprodução/TV Globo)

Um grupo fez uma manifestação na manhã deste domingo (16) na Avenida Paulista pedindo o fornecimento público de medicamentos de alto custo não incluídos no Sistema Único de Saúde. O protesto foi realizado na altura da Avenida Brigadeiro Luís Antônio por volta das 11h – a Paulista já fica normalmente fechada aos domingos neste horário.

Os manifestantes diziam juntos “a nossa vida não tem preço” e carregavam faixas com dizeres como “saúde para todos, dever do estado, direito do cidadão”. Um dos temas levantados foi a possibilidade de o Supremo Tribunal Federal (STF) decidir sobre a obrigatoriedade do Estado em fornecer tratamentos de alto custo para que os pacientes não tenham que ir individualmente à Justiça, como acontece hoje.

Segundo Antoine Daher, presidente da Casa Hunter, o movimento é importante para chamar a atenção para a necessidade que os pacientes têm em relação aos medicamentos e sobre os deveres do estado. “Quem tem que negociar custo de medicamento é o governo com a indústria, o paciente não tem culpa”, afirmou em entrevista a Globonews.

A manifestação da Avenida Paulista foi uma das diversas marcadas para este domingo no Brasil. A previsão dos organizadores era que atos semelhantes aconteceriam em 18 estados.

G1

Corpo humano leva 14 dias para se acostumar com horário de verão

Problemas de falta de atenção, de memória e sono fragmentado podem ocorrer durante adaptação.

Da BBC

Horário de verão começa neste domingo (16) no Brasil (Foto: BBC)
Horário de verão começa neste domingo (16) no Brasil (Foto: BBC)

Um estudo realizado no Brasil concluiu que o corpo humano precisa de ao menos 14 dias para se adaptar totalmente ao horário de verão. Enquanto essa adequação não ocorre, são comuns problemas como falta de atenção, de memória e sono fragmentado.

O horário de verão 2016 começa no Brasil neste dia 16 outubro, e vai até o dia 19 de fevereiro de 2017. Nesse período, o relógio é adiantado em uma hora.

Ele vai vigorar no Distrito Federal e nos Estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Espírito Santo

O objetivo é economizar energia elétrica e gerar um ganho de R$ 147,5 milhões, de acordo com estimativa do Operador Nacional do Sistema Elétrico, o órgão governamental que controla o setor. A medida é comum em muitos países.

As primeiras ideias sobre o tema surgiram no fim do século 18 e um de seus maiores defensores foi o patriarca americano Benjamin Franklin. Ele dizia que a mudança no horário era necessária para gerar “economia tanto em velas como em querosene”, segundo o pesquisador Guilherme Silva Umemura.

De acordo com ele, o horário de verão começou a ser adotado na década de 1930 no Brasil. Mas as discussões acadêmicas significativas sobre seu impacto na saúde começaram nos anos de 1970.

O estudo desenvolvido por Umemura no Grupo Multidisciplinar de Desenvolvimento e Ritos Biológicos, vinculado ao Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, se concentrou em como a mudança no relógio influi na temperatura do corpo humano.

“Com a mudança no horário as pessoas são obrigadas a acordar mais cedo e isso gera uma série de modificações fisiológicas no organismo”, afirmou.

Mudança no horário de acordar gera modificações fisiológicas no organismo, diz pesquisador (Foto: BBC)Mudança no horário de acordar gera modificações fisiológicas no organismo, diz pesquisador (Foto: BBC)

Fadiga
Segundo ele, a temperatura do corpo começa a subir mais cedo do que antes do horário de verão. Isso aponta para uma desestabilização entre os ritmos da temperatura corporal e da atividade de repouso.

“Essa dessincronização entre diferentes ritmos gera problemas. Desde problemas fisiológicos como distúrbios de sono.”

“A pessoa fica mais propensa a ter deficits de atenção, pode ter maior fadiga durante o dia, problemas para dormir, fragmentação do sono e até mesmo a diminuição da duração do sono”, disse ele.

A falta de atenção e a fadiga, afirma, podem ser causadores de acidentes de trânsito e acidentes de trabalho.

No começo do horário de verão, de acordo com ele, a maior incidência do sol em horários considerados noturnos faz o organismo atrasar seu ritmo. Isso faz com que a pessoa tenda a ficar mais tempo acordada por sentir sono mais tarde – o que afetaria negativamente o sono noturno

Os grupos mais afetados são os adolescentes e os jovens adultos, segundo o pesquisador.

Incidência do sol em horários considerados noturnos afeta ritmo do organismo  (Foto: BBC)
Incidência do sol em horários considerados noturnos afeta ritmo do organismo (Foto: BBC)

Adaptação
Porém, na maioria dos casos aos poucos o corpo começa a “se acostumar” com a nova rotina. “No nosso trabalho nós observamos que 14 dias seria o mínimo necessário para a pessoa se adaptar ao horário de verão”, disse Umemura.

Mas, de acordo com ele, embora isso seja menos comum, para algumas pessoas os sintomas podem perdurar até fevereiro, quando ocorre a mudança para o horário normal.

Para chegar a essas conclusões Umemura fez uma pesquisa qualitativa, monitorando dia e noite com aparelhos um grupo de cerca de 20 pessoas – tanto no início como no fim do horário de verão.

A mudança de horário afeta mais quem tem rotinas mais rígidas de trabalho. Mas, para quem tem maior flexibilidade de tempo, o recomendado é tentar minimizar os efeitos da mudança. Uma receita é ir acordando 15 minutos mais cedo diariamente, para que a transição ocorra aos poucos.

Aos 57 anos e com 4 netos, vovó faz sucesso na web: ‘agacho com 90 kg’

Prestes a se aposentar, Jacira Noronha se considera uma ‘vovó marombada’.
Pedagoga tem rotina ativa de 17 horas diárias e treina com as filhas.

Jacira faz agachamento com 90 quilos (Foto: Marcelo Marques/ G1 RR)

Mãe de quatro filhos, avó de três netos e um quarto a caminho, a pedagoga Jacira Noronha foge ao padrão de uma matriarca de 57 anos prestes a se aposentar. Com um corpo definido e barriga ‘tanquinho’, a ‘vovó marombada’, como se considera, tem um rotina ativa de 17 horas diárias, que inclui trabalho, musculação, estudo e uma interação com mais de 47 mil seguidores nas redes sociais.

Jacira começou a praticar musculação há 13 anos, quando buscou a atividade física para superar um acidente de moto. “Depois do acidente que sofri em 2003 fui em busca de reabilitação porque tive um problema na perna. Após uma recuperação ótima, resolvi dá uma virada na minha vida, e a musculação fez isso”.

Vovó marombada exibe fotos em suas redes sociais (Foto: Arquivo pessoal/ )‘Vovó marombada’ diz não perder um dia de treino
(Foto: Reprodução/Facebook/Jacira Noronha)

Hoje, a pedagoga tem sua própria academia e garante não perder um dia de treino. “Me considero uma ‘vovó marombada’ porque não perco a academia e ainda tenho tempo para a família. Faço musculação uma hora por dia sem comprometer meu resultado. Tanto para perda de peso ou para ganho de massa muscular. Diversifico meus treinos”, conta.

A ‘vovó marombada’ diz manter uma alimentação regrada que envolve proteínas, suplementos, baixos carboidratos, tudo com acompanhamento de uma nutróloga .

“A musculação mudou a minha vida. Sou mais atenta e meus estímulos reagem mais rápido em relação a tudo”, conta, comentando que no exercício de agachamento aguenta 90 quilos.

Ela admite ter feito cirurgia plástica, mas garante que o procedimento não influenciou na sua estrutura muscular.

“Em 2010 fiz uma abdominoplastia, mas resolvi agregar alimentação saudável com musculação. Hoje estou com 63 quilos com qualidade. Muitos dizem que tenho corpo perfeito devido à cirurgia, mas não é. O que vai te dar pernas durinhas, bumbum empinado, braços e ombros levantados é sem dúvida a musculação”, sustenta.

Jacira foi casada durante 28 anos, matrimônio que gerou dois homens e duas mulheres, de 28, 29, 30 e 35 anos, três netos com as idades de 5,12 e 15 anos, e mais um que está por vir.

Além da intensa rotina de atividades, Jacira não deixa de lado a família. A ‘vovó marombada’ malha com as duas filhas. Segundo ela, as meninas são as principais companheiras de treino e a motivação já chegou a um dos netos, o mais velho de 15 anos.

Jacira malha com as duas filhas (Foto: Arquivo pessoal/Jacira Noronha)Jacira malha com as duas filhas Kátia e Karolina (Foto: Reprodução/Facebook/Jacira Noronha)

“Embora meus filhos já sejam crescidos tento sempre ficar próximos a eles e dos meus netos. Família é importante. Alio todas as minhas atividades com eles”, destaca.

Rotina na academia
Jacira conta que tem uma rotina ativa de 17 horas de atividades diárias e apenas quatro horas de sono. Ela trabalha pela manhã como pedagoga em uma escola pública de Boa Vista, à tarde treina e à noite faz curso de Educação Física.

“Faço aeróbico e musculação, não passando mais de uma hora de treino. À tarde abro a academia e à noite curso Educação Física. Ano que vem me formo. Minha rotina é de 17 horas por dia em atividade, mas divido bem esse tempo entre, trabalho, treino e estudo”, descreve.

Para o futuro, Jacira pleneja se aposentar do serviço público e se dedicar como educadora física. “Vou concluir meus estudos em junho de 2017, mas vou me dedicar como educadora física na minha empresa a qual prentendo manter e expandir no mercado. Não vou parar no ramo [empresarial] e nem dimimuir os meus treinos”, revela.

Jacira comartilha suas atividades nas redes sociais (Foto: Arquivo pessoal/Jacira Noronha)Jacira comartilha suas atividades nas redes sociais
(Foto: Reprodução/Facebook/Jacira Noronha)

Mais de 40 mil seguidores
Nas redes sociais, a ‘vovó marombada’ acumula mais de 47 mil seguidores. “As pessoas ficam mais impressionadas quando sabem minha idade. Apareci na televisão uma vez e falei a minha idade, e isso tomou uma proporção muito grande. Os meus perfis nas redes sociais ‘bombaram’”, diz.

Jacira revela receber perguntas de muitas pessoas de todo o Brasil e de outros países de como ter um corpo definido e uma vida saudável.

“A pergunta mais comum é: o que faço para me manter esse corpo [que tenho]? Quando uma pessoa vê minhas fotos pelas redes sociais, me pergunta se realmente existo ou se posso prestar algum tipo de serviço sobre musculação”, conta.

Treinador diz que idade não atrapalha
Para o treinador físico atuante Danilo Jeismann, práticas de exercícios, mesmo para pessoas na faixa etária de Jacira não trazem malefícios.

“Mas é claro que quanto mais idade você tem, mais restrições você terá também e, assim, é com treino. Não dá para exigir que uma mulher entre 50 e 60 anos faça o que uma jovem de 20 ou 30 anos fazem. É de acordo com a idade da pessoa para não gerar nenhum problema”, atenta Danilo.

Sobre a alimentação, Danilo ressalta ser importante o acompanhamento de um nutricionista para se chegar ao resultado desejado.

G1

Homem com doença incurável faz apelo na web por cadeira de rodas

Morador de Laranjal Paulista diz que sente dores 24h por dia.
‘Um dos meus sonhos é poder ir à praça tomar sol sozinho’, afirma.

INTERIORDIGITAL.COM.BR APOIA

Edson antes e depois da doença incurável (Foto: Arquivo Pessoal/ Edson Sales)

Edson antes e depois de sofrer de neuropatia (Foto: Arquivo Pessoal/ Edson Sales)

Vítima de neuropatia, doença que provoca dor na região lombar 24 horas por dia e não tem cura, o morador de Laranjal Paulista (SP) Edson Sales, de 29 anos, começou a fazer uma campanha na internet para arrecadar R$ 15 mil e realizar um dos seus sonhos: comprar uma cadeira de rodas motorizada. Em entrevista ao G1, Edson contou que há quatro anos sofre da doença, que o fez ficar afastado do trabalho pela dificuldade em ficar em pé e também por não ter forças nos braços. Com isso, ele precisa de ajuda constante da esposa, já que não consegue se locomover sozinho com a cadeira de rodas convencional.

Consigo ficar em pé, mas com muita dificuldade, por isso saio sozinho apenas na cadeira de rodas. Só que pela falta de força nos braços e pelas ruas esburacadas, acaba sendo perigoso, tanto é que já cai duas vezes na rua e me ralei inteiro. Precisaria de uma cadeira motorizada ao menos para tomar sol em frente de casa com mais segurança. Um dos meus sonhos é poder ir às praças perto de casa tomar sol sozinho e ir ao centro. Esse é uns dos três sonhos que tenho”, comenta.

Segundo Edson, sua esposa Erika Sales, de 31 anos, foi quem teve a ideia de fazer a campanha na web. A página foi criada em 22 de setembro deste ano e mostra que apenas 3,67% dos R$ 15 mil necessários, ou R$ 550, foram arrecadados. O objetivo é que até o final do ano eles possam comprar a cadeira. “Desde o final de 2012 estamos nessa luta. Hoje já não aguento mais ver ele caindo de muleta ou da cadeira se machucando”, lamenta Erika.

Edson faz vaquinha para comprar uma cadeira de rodas automática (Foto: Reprodução/ vakinha.com.br)

Edson faz vaquinha para comprar uma cadeira de rodas automática (Foto: Reprodução/ vakinha.com.br)

Doença
A neuropatia é uma doença que ataca o sistema nervoso, por isso causa dor constante. Segundo Edson, ela se desenvolveu em 2012, meses depois de se casar quando tinha 25 anos e ainda morava em São Paulo (SP). Até então vivia normalmente, mas depois de dores nas costas descobriu três graves hérnias de disco. De acordo com ele, foi depois de uma cirurgia para a retirada dessas hérnias é que a doença se desenvolveu.

Médico Vinicius Benites é responsável pelo caso há anos (Foto: Arquivo Pessoal/ Edson Sales)Médico Vinicius Benites é responsável pelo caso
há anos (Foto: Arquivo Pessoal/ Edson Sales)

“Eles fizeram a cirurgia de forma muito invasiva, diferentemente como esse tipo de intervenção é feito atualmente. Fiz duas cirurgias com a mesma equipe, uma para a retirada das hérnias e a outra para correção, que não adiantou. Só depois que troquei de hospital no ano seguinte, 2013, e fiz novas cirurgias é que o problema foi corrigido realmente. Porém, era tarde demais”, afirma.

O atual médico de Edson e responsável pelas últimas intervenções, o neurocirurgião especialista em coluna Vinicius Benites, nega que seja possível confirmar algum erro médico antes de assumir o caso. “As hérnias se desenvolveram por pré-disposição genética e não têm relação alguma a trabalho ou algum esporte que ele tenha praticado”, explica.

Benites ainda conta que foi colocado um eletrodo na coluna de Edson para que a dor diminuísse. Porém, sem sucesso. “A última cirurgia que fizemos foi para a implantação de um eletrodo na coluna. Normalmente nesses casos o eletrodo acaba com a dor, mas com o Edson não houve sucesso, a dor só diminuiu. Esse é um caso que entristece, porque foge de nosso alcance como médico.”

Outro problema da doença é que a ingestão sem interrupções de medicamentos resulta em dependência, diz o médico. “Na última vez que tive contato com o Edson ele vivia uma crise de abstinência da morfina, isto é, tinha dificuldades para dormir e irritabilidade. Sintomas psicológicos muito semelhantes a qualquer droga”, descreve.

SDCR
Além de neuropatia, Edson sofre com outra doença incurável: a Síndrome Dolorosa Complexa Regional (SDCR). A síndrome fica adormecida na maioria do tempo, mas quando se manifesta causa dor intensa na perna esquerda de Edson. “É insuportável, como se colocassem minha perna dentro de um forno. Quando ela chega só penso em ir para o hospital. Houve uma vez que fiquei 26 semanas internado para que ela sumisse”, conta.

A SDCR também é uma decorrência da primeira cirurgia, afirma o paciente. Afastado do trabalho como técnico de telecomunicações há quatro anos, Edson diz que já procurou um advogado e quer entrar na Justiça contra o hospital da primeira cirurgia. “Médicos já me falaram que eu não poderei mais trabalhar devido às dores, ou seja, eles me deixaram um inválido. Se entrar na Justiça vou pedir que o hospital pague uma terapia em Portugal, onde vi que há um centro de referência dessa doença”, conclui.

Além do tratamento da coluna com Benites, Edson faz acompanhamento com a equipe médica da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Botucatu (SP). “A equipe de Botucatu é responsável pelo tratamento da dor. Eles fizeram testes com 30 tipos de medicamentos diferentes em mim”, diz o paciente.

Agora, o desejo de Edson é ter a ‘liberdade’ de volta. “Com a cadeira eu poderia ir ao posto passar em consulta, pegar remédios, ir ao banco e também devolveria a minha liberdade que me tiraram”, ressalta.

G1

6 (Seis) ideias para aumentar a sua resistência aos exercícios físicos

Greg Whyte, preparador físico e especialista em Ciência do Esporte, diz que motivação e força de vontade são chave tanto para os desafios mais difíceis, como correr maratonas ou escalar o Everest, quanto para os mais fáceis.

Escalar o Everest, atravessar o canal da Mancha a nado ou correr maratonas são alguns dos desafios físicos que podem até parecer complexos demais para uma pessoa normal – mas são perfeitamente factíveis.

Seu corpo, mesmo não sendo de um atleta profissional, pode aguentar tudo isso – e, segundo especialistas, qualquer um é capaz de executar tarefas que exijam os limites máximos do corpo.

“Eu treino muitas celebridades e já ajudei muitas delas a completar esses feitos que parecem impossíveis”, afirmou o especialista em Ciência do Esporte Greg Whyte. “Está claro para mim que até aqueles com pouca experiência e pouco tempo para treinar podem conseguir”.

Whyte foi o treinador da apresentadora inglesa Davina McCall quando ela aceitou, para um projeto de caridade, o desafio de percorrer 800 km em sete dias fazendo triatlo. Ele também foi o responsável por ajudar o comediante Eddie Izzard a completar 27 maratonas em 27 dias.

“Fazer um exercício físico muito exigente é como tudo na vida – é necessário ter determinação, tenacidade e força de vontade para seguir em frente quando cair (e apender com seus fracassos)”, disse à BBC o preparador físico e cientista esportivo.

“O mais importante é a motivação, que é o que te permite superar os momentos mais difíceis.”

Visão e convencimento
Segundo Whyte, qualquer pessoa pode assumir desafios que nunca pensou que poderia alcançar, mas para isso ele lista uma série de recomendações.

“É mais fácil ter sucesso se você escolher um desafio de que gosta, se tiver um bom plano de treinamento, apoio e motivação”, explicou.

Para ele, “a primeira coisa é ter uma visão certa do que se quer fazer e ter a consciência de que isso te tirará da sua zona de conforto. Mas é aí que está a magia.”

“E segundo é a força de vontade que você precisa ter para conseguir alcançar o objetivo. Acreditar que você pode é algo que ajuda muito, até mesmo quando vozes internas e externas te dizem que você irá fracassar.”

Essas são as “chaves” do método de Whyte para aumentar a resistência das pessoas que treina. Ele também sempre as submete a um exaustivo check-up médico para poder detectar qualquer problema físico que possa aparecer.

Veja as seis dicas do especialista:

1. Curto e eficaz
Por muito tempo, acreditou-se que correr longas distâncias em um ritmo constante era a melhor maneira de queimar a gordura do corpo.

No entanto, agora sabe-se que os treinamentos com intervalos de alta intensidade podem ser muito efetivos na hora de reduzir a gordura e aumentar a quantidade de calorias queimadas no metabolismo.

Um circuito de treinamento, aulas de alta intensidade ou rotinas com variações na esteira e na bicicleta estática são formas muito efetivas para queimar calorias, mas elas não podem durar mais do que de 30 a 45 minutos.

E se a intensidade for variada corretamente, nem é necessário que a atividade dure tudo isso.

É preciso pensar também no lado prático, já que esse tipo de exercício pode ser feito a qualquer momento do dia – e isso pode ajudar muito a manter uma regularidade que te trará benefícios a longo prazo.

2. Esqueça a balança
Quando se trata de queimar gordura, o que realmente importa: ver seu peso diminuir todo dia na balança ou manter uma aparência saudável? São duas coisas muito diferentes, já que é possível perder peso e ter uma aparência pouco saudável.

O peso e o índice de massa corporal são indicadores pouco confiáveis para medir a saúde das pessoas, sendo muito melhor observar a composição do corpo e a forma física.

Por exemplo, você pode treinar forte, correr, levantar pesos na academia e isso te permitirá ganhar músculos. Nesse caso, é muito provável que você permaneça com o mesmo peso, mas se sentirá muito melhor.

É mais saudável focar em fortalecer os músculos e melhorar sua forma física e a porcentagem de gordura no corpo do que preocupar-se apenas com os números da balança. É importante fazer o controle de seu progresso para saber se você está indo no caminho certo.

3. Faça uso dos pesos
É fácil pensar que, se você quer perder peso, a musculação não é uma boa estratégia – mas não é bem assim. Ao aumentar a massa muscular do seu corpo, você também aumenta seu ritmo metabólico em repouso, algo que lhe permitirá queimar mais calorias até mesmo quando não estiver fazendo exercício.

Os maiores músculos do corpo humano são os glúteos, o músculo posterior da coxa (isquiotibiais) e o quadríceps e, quando eles são trabalhados com intensidade, o próprio corpo vira um caldeirão de queimar calorias.

Isso também vai fazer com que os músculos fiquem mais fortes e trabalhem por mais tempo.

4. Pratique exercícios físicos em grupo
Outro aspecto importante dos exercícios físicos e que não pode ser ignorado é seu benefício social. Quando você faz aulas de spinning ou outros tipos de treino e musculação sozinho, não consegue se divertir e se motivar da mesma forma como quando está com amigos.

A companhia é uma excelente forma de motivação e estímulo a seguir com a prática esportiva a longo prazo. As aulas em grupo são uma boa forma de manter a disciplina necessária – e também permitem que você veja em seus companheiros de grupo algumas metas que quer alcançar.

5. Experimente coisas novas
O segredo para manter uma rotina de exercícios durante o ano todo é que ela seja divertida e variada, mas sem se esquecer do principal, que é se manter ativo.

A psicologia é um aspecto que cumpre um papel crucial na atividade física e, se você não pensa em ser um atleta de elite de uma modalidade específica, o maior benefício disso é que você pode trocar de exercício quando estiver entediado.

O mais importante, porém, é não parar, não desistir. Você pode tentar exercícios de alta intensidade na academia, corrida ao ar livre, natação, bicicleta, musculação e tantas outras opções que te manterão motivado ao longo de todo o ano.

6. Não acredite em falsas promessas
Se o que você quer é ter uma vida mais saudável e melhorar sua forma física, você deve esquecer aquelas propagandas e fórmulas “mágicas” de revistas ou produtos que prometem um resultado imediato.

A melhor forma de conseguir ficar em forma e ser saudável é fazendo um plano a longo prazo, que possa ser adaptado a mudanças de saúde e de condição física.

Essa é a única fórmula que lhe permitirá ir aumentando sua resistência gradualmente sem ficar entediado.

Fonte – BBC

Foto Internet

Céu da semana: a previsão dos astros para seu signo de 29/08 a 04/09

Confira o que o zodíaco indica para sua semana.

Horóscopo da semana

Com eclipse solar junto com a lua nova virginiana e mercúrio retrógrado, começa a fase do refazer, repensar e retomar. É pra fazer limpeza e organizar coisas e pra ter muita atenção aos detalhes. Muita coisa pode mudar de direção e é bom tomar cuidado com tudo que está sendo iniciado nesses dias. É bom tomar cuidado com o que diz, como escuta, o que assina, etc. Um céu cheio de desafios que pede pra dar um passo de cada vez.

 

Áries

Você precisa mudar alguma coisa na sua rotina, até porque alguma coisa vai acontecer e levar a isso. Tem novidade no trabalho, mas com desafios. Todo cuidado é pouco. Sua saúde pode sentir a sobrecarga. Mude hábitos e cuide-se.

 

Touro

O que você mais gosta de fazer? É bom saber pra incluir mais disso na sua rotina. A semana é movimentada no amor, mas com possíveis mudanças. É uma semana de boas notícias no trabalho. Mas é bom rever valores e gostos.

 

Gêmeos

Mercúrio retrógrado pede pra rever tudo: posturas, comportamentos, relações, formas de lidar com tudo, principalmente assuntos pessoais e familiares. Ótima oportunidade pra resolver coisas do passado, da casa, da família e com imóveis.

 

Câncer

Muito cuidado com a comunicação: preste atenção em cada palavra que vai dizer e cuidado pra não entender errado o que os outros dizem. Chances de mal entendidos e confusão. Alguns acordos e ideias precisam ser revistos.
Leão

Pode ser uma semana mais tensa, com desafios e obstáculos e isso pode fazer com que você se sinta mais cansada, preocupada ou ansiosa. É bom dar um passo de cada vez e não fazer grandes movimentos ou mudanças.

 

Virgem

Um eclipse no seu signo e seu regente ficando retrógrado trazem um pedido de mudança e outro de cautela. Um novo ciclo está começando e muita coisa pode mudar em sua vida. É bom fazer um balanço sobre sua vida, com otimismo.

 

Libra

Você vai se dar conta de muita coisa nos próximos dias e isso inclui perceber tudo que sente e talvez precisar lidar com alguns medos e situações do passado, mas que podem ser resolvidas de forma definitiva nesse momento.

 

Escorpião

Momento perfeito pra rever e repensar seus projetos e objetivos de vida. Você pode ter alguma surpresa com amigos e será bom rever essa área. Selecione melhor projetos, objetivos e pessoas da sua vida. Mantenha o foco e os pés no chão.

 

Sagitário

Alguma coisa pode mudar sua rotina profissional e trazer a tona questões importantes em seu trabalho. Ótimo momento para repensar carreira e futuro como um todo. É uma oportunidade para retomar ou repensar projetos profissionais e sociais.

 

Capricórnio

É bom repensar crenças e valores e se for testada é bom se  manter firme naquilo que acredita. Esteja aberta às mudanças, inclusive com relação a projetos importantes e também a viagens. Chances de imprevistos e mudanças nos planos.

 

Aquário

Alguma coisa tende a mudar na sua vida e se quiser dar o primeiro passo, ainda melhor. Surpresas e mudanças relacionadas a dinheiro e intimidade. Vida sexual mais intensa: pode se soltar e falar sobre seus desejos mais profundos. .

 

Peixes

Alguma coisa pode mudar em suas relações. Cuidado com as pessoas que voltam do passado e podem trazer complicações. Não fuja dos problemas: é hora de sentar pra conversar e resolver. Isso vai deixar as relações bem mais leves.

Saúde

 

Um ônibus contra o câncer de mama.

Veículo irá percorrer a cidade de São Paulo para distribuir informações sobre esse tumor bastante prevalente no sexo feminino

Câncer de mama

A estimativa do Ministério da Saúde é a de que, só em 2016, 57 960 mulheres recebam o diagnóstico de câncer de mama em todo o país. E a informação é uma importante aliada na luta contra esse mal, tanto para evitá-lo quanto para detectá-lo precocemente. É com base nisso que o Instituto Arte de Viver Bem colocou nas ruas, desde o dia 27 de setembro, um ônibus rosa — a cor é uma alusão ao Outubro Rosa.

Comer frutas na adolescência reduz o risco de câncer de mama anos depois O veículo conta com sala de atendimento e estrutura para realização de atividades ligadas à prevenção e orientação às mulheres em tratamento. Ele vai rodar praças, parques, associações de bairro e comunidades da cidade de São Paulo. No ônibus, também será desenvolvido o Projeto Autoestima. Essa iniciativa oferece dicas de amarração de lenços, curso de auto maquiagem, aconselhamento  sobre os direitos da paciente e muito mais. Até lições sobre atividade física e controle de sintomas serão dadas.

Exame – Mamografia

Quem deve fazer – Todas as mulheres a partir dos 40 anos

Periodicidade – Uma vez ao ano

Os estudos demonstram que a melhor maneira de detectar cedo o tumor nas mamas é a mamografia, que utiliza raios X para apurar nódulos no tecido. Se o resultado inicial for positivo, uma biópsia faz a confirmação do diagnóstico. O que gera controvérsia é a idade de início dos exames. O Instituto Nacional de Câncer (Inca) estabelece que mulheres entre 50 e 69 anos devam fazê-los uma vez de dois em dois anos. O governo dos Estados Unidos sugere começar aos 45 anos. Já a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) acreditam que as mulheres daqui precisam do teste antes, a partir dos 40 anos, uma vez a cada 12 meses. “Nossa realidade é diferente da americana, em que uma em cada seis delas terá câncer de mama: aqui, uma entre quatro desenvolverá a doença”, defende o mastologista Ruffo de Freitas Junior, presidente da SBM.

Saúde

Pneumonia: pulmões na corda bamba

Estudo constata que a falta de informação dá fôlego à infecção pulmonar mais mortal no mundo – apesar de as vacinas existirem e serem eficientes

pulmao

Em duas décadas de poder, o imperador mongol Gengis Khan (1162-1227) conquistou um território de 33 milhões de quilômetros quadrados – quatro vezes o tamanho do Brasil – e sua campanha de expansão teria matado pelo menos 4 milhões de pessoas. Passados oito séculos de tamanha barbárie, por ora a humanidade se vê livre de líderes megalomaníacos com forças suficientes para subjugar povos inteiros. No entanto, uma doença respiratória bastante comum e que já impôs seu domínio aos seis continentes continua causando os mesmos 4 milhões de mortes. Com um detalhe sórdido: essa taxa se repete ano após ano. Falamos da pneumonia, uma infecção nos pulmões provocada por bactérias, vírus, fungos ou protozoários.

No Brasil, são 70 mil óbitos anuais, o que faz da enfermidade a campeã de internações em hospitais e a terceira que mais mata (só fica atrás de infarto eAVC). O principal vilão por trás dela é a bactéria Streptococcus pneumoniae, ou pneumococo, responsável por três em cada dez casos. “Por alguma falha no sistema de defesa, o micro-organismo consegue invadir e se instalar nas vias respiratórias inferiores, onde encontra uma região favorável para se reproduzir e deflagrar uma inflamação”, descreve Carlos Carvalho, professor titular de pneumologia da Universidade de São Paulo. O quadro, que é detectado por meio de uma radiografia do tórax, costuma gerar tosse, febre, catarro e dor no peito.

Para saber como a pneumonia prejudica a qualidade de vida dos pacientes, o laboratório Pfizer encomendou um levantamento ao Instituto Global Market Research. Eles entrevistaram 600 brasileiros que já sofreram com o ataque nos pulmões. De acordo com os resultados, 59% dos participantes alegam um forte impacto emocional e social ao longo do tratamento. “Muitos relatam que ela atrapalhou relacionamentos e os impediu de marcar presença em reuniões familiares”, revela Eurico Correia, diretor médico da companhia farmacêutica no país. Cerca de 65% precisaram se ausentar do trabalho e 80% tiveram gastos extras na farmácia.

A pesquisa ainda mostrou que o nível de conhecimento sobre a doença é baixo. Quando questionados sobre medidas de prevenção, vários disseram que poderiam ter evitado a friagem ou parado de fumar, mas nenhum citou a vacina como uma forma de se proteger. Aliás, só um quinto sabia da existência de um imunizante para os quadros pulmonares causados pelo pneumococo. A falta de informação motivou a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) e a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) a lançar a campanha “Pneumonia Pneumocócica Tem Vacina”, que conta com um site focado na divulgação do tema. “Também vamos percorrer parques e shoppings de diversas cidades para disseminar o assunto”, diz o pneumologista Fernando Luiz Lundgren, presidente eleito da SBPT.

A vacina para pneumonia não só existe como está disponível no Brasil em três versões: a 10, a 13 e a 23-valente (os numerais se referem à quantidade de subtipos de bactérias aos quais elas oferecem resguardo). A primeira delas faz parte do Calendário Básico de Vacinação do Ministério da Saúde desde 2010 e é obrigatória a todas as crianças menores de 5 anos. As outras duas integram as recomendações da SBIm para adultos. “Elas estão indicadas para quem tem mais de 50 anos e possui doenças crônicas, além de todos que já ultrapassaram os 60”, diz o infectologista Renato Kfouri, vice-presidente da entidade. O esquema envolve tomar uma dose da 13-valente e, seis meses depois, outra da 23-valente. Daí, é preciso realizar um reforço da 23 após cinco anos. Infelizmente, ainda elas só são obtidas na rede privada.

A implementação do imunizante no programa infantil modificou completamente o perfil da pneumonia no nosso país. Em 2009, 39% dos casos de internação pela infecção pulmonar eram de crianças menores de 4 anos, enquanto os adultos com cinco décadas de vida representavam 30,7% do total. Já em 2015, esse número se inverteu: 45,7% das hospitalizações ocorrem nos mais velhos, ante 32,5% nos pequenos. “Isso só demonstra que, mesmo num período curto, a vacina se mostrou efetiva e alterou a proporção de pacientes por faixa etária”, analisa Correia.

Com essa mudança nas estatísticas, os idosos passaram a ser o grupo que gera maior preocupação quando o assunto é pneumonia. A condição é mais custosa e difícil de tratar neles. Para piorar, os próprios números atestam que a vacina permanece uma ilustre desconhecida por aqui. “Após os 60, dificuldades para se alimentar e deglutir os alimentos são habituais, o que eleva o risco de ter a enfermidade”, observa a médica Claudia Figueiredo Mello, da Sociedade Brasileira de Infectologia.

Outros que merecem atenção especial são os portadores de males crônicos, como aqueles com aids, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), problemas cardíacos ou reumatológicos. Essa turma costuma apresentar um sistema de defesa mais frágil, que não combate a contento as tentativas de invasão do pneumococo e companhia. “Tabagistas também são propensos a desenvolver a condição, uma vez que o cigarro lesa a barreira inicial de proteção dos pulmões contra as bactérias”, lembra Claudia.
Não se esqueça de levar a blusa, hein!?

Embora a pneumonia seja mais frequente em idosos, não dá pra se descuidar em outras fases da vida. Como precaução, é preciso adotar uma dieta saudável, praticar exercícios, lavar as mãos, evitar ambientes secos no inverno… A friagem, aliás, é um tópico controverso. “No frio, o organismo gasta muita energia para aquecer o ar que chega aos pulmões, o que pode comprometer a imunidade e facilitar o aparecimento de problemas respiratórios”, explica Carvalho. Mas isso não significa que a temperatura gelada é a principal autora do atentado à saúde pulmonar: ela apenas nos deixa vulneráveis. “Se isso fosse verdade, os esquimós já teriam morrido há tempos”, brinca o especialista.

É preciso se cuidar também diante da gripe, que atua como um abre-alas para a pneumonia. “O vírus influenza faz as células de defesa ficarem ocupadas e torna as cavidades dos pulmões mais propícias à acomodação das bactérias”, conta o pneumologista Marcelo Basso, do Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre. Nesse sentido, tomar a vacina contra a gripe ajuda – apesar de a proteção total só vir mesmo com os imunizantes antipneumococo. De fato, todo reforço é desejável para barrar a ameaça. Afinal, nem grandes imperadores estão livres dela: por ironia do destino, o próprio Gengis Khan teria morrido de pneumonia, aos 65 anos.

Ela está por trás
Conheça em detalhes a principal bactéria causadora da pneumonia

NomeStreptococcus pneumoniae, ou pneumococo.

Onde vive: geralmente na região da nossa boca e garganta.

Como leva à pneumonia: costuma aproveitar baixas no sistema imunológico (como diante de uma gripe, por exemplo) para descer e se instalar nos pulmões.

Provoca outras doenças: sim. A mesma bactéria pode originar diferentes problemas, como otite, meningite, sinusite e endocardite.
ABC das encrencas
Apesar de serem parecidas, há diferenças entre três doenças respiratórias comuns

PNEUMONIA PNEUMOCÓCICA

Causador – Streptococcus pneumoniae, entre outros

Sintomas – Febre superior a 38 oC, tosse com catarro purulento, falta de ar e dores no peito.

Prevenção – Tomar as vacinas 13 e 23-valente, trocar o filtro do ar-condicionado e ter uma vida saudável.

Tratamento – Antibióticos dão conta do recado. Sujeitos com risco de complicações são hospitalizados.

 

GRIPE

Causador – Vírus influenza A, B ou C

Sintomas – Febre, cansaço, desconforto muscular, dor de garganta e na cabeça.

Prevenção – Realizar a vacinação anual, lavar as mãos com frequência e evitar aglomerações.

Tratamento – Medicamentos atuam no sentido de aliviar as manifestações típicas da doença.

RESFRIADO

Causador – Mais de 200 tipos de vírus, como o rinovírus

Sintomas – Nariz entupido, coriza, febre baixa (ou ausente), tosse e dor de garganta leve.

Prevenção – Não levar as mãos aos olhos ou à boca e higienizá-las sempre que possível.

Nutritivos até o talo.

s partes dos alimentos que geralmente desprezamos – casca, talo, sementes e folhas – chegam a ser mais nutritivas do que a polpa. Aprenda a tirar proveito delas

talo

O que você faz com a casca da batata depois que a salada ou o purê ficam prontos? Se a resposta for “jogo no lixo”, olha que tristeza: ali são detectadas 100 vezes mais substâncias benéficas do que no interior do tubérculo. E isso não é exclusividade da batata, não. “Algumas pesquisas já revelam que talos, folhas, sementes e cascas de vários alimentos são muito mais nutritivos do que sua polpa”, conta a nutricionista Karime Cader Ribeiro Queiroz, coordenadora técnica do Banco Rio de Alimentos, programa social do Sesc Rio de Janeiro.

O problema é que a falta de aproveitamento integral de frutas e outros vegetais costuma ser hábito na cozinha dos brasileiros. Segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), estamos entre os dez países que mais desperdiçam comida no mundo. “Existem indícios de que temos um dos lixos mais nutritivos do planeta”, observa Karime. No livro Cozinhando sem Desperdício (Editora Alaúde), a italiana Lisa Casali, expert em gastronomia e meio ambiente, apresenta 130 receitas com as partes que normalmente são recusadas pelos cozinheiros. Tudo para provar que de lixo elas não têm nada, rendendo pratos sustentáveis e saborosos.

Mas, antes de começar a usá-las, adiantamos que é preciso caprichar na higienização, já que certas áreas tendem a ser mais expostas a agrotóxicos, caso dos talos e das cascas. “Retire os pesticidas usando uma escovinha e água para lavar bem os vegetais”, recomenda Lisa. “Depois, coloque os alimentos em recipientes de vidro ou louça e deixe-os de molho em uma solução à base de hipoclorito de sódio, seguindo as instruções da embalagem”, completa a nutricionista Adriana Peloggia, do Centro Universitário São Camilo, na capital paulista. Feito isso, basta ter criatividade para vencer o tabu e encher a mesa de nutrientes. A seguir, destacamos quais, exatamente, são as substâncias bem-vindas à saúde presentes nos principais talos, cascas, sementes e folhas. E já damos uma receita fácil para incentivar o início de uma nova era, mais sustentável, na sua cozinha.

SEMENTES

Apesar de pequeninas, elas concentram elementos de peso. As sementes do maracujá, por exemplo, reúnem ômegas 3 e 6. Ambos são essenciais para as funções cerebrais e a transmissão de impulsos nervosos. As da abóbora não ficam atrás: elas têm gorduras boas, muitas fibras e são ricas em vitaminas e minerais. Daí sua importância para o coração, o intestino, os olhos…

Pudim de sementes de abóbora

Bata no liquidificador, por cerca de 3 minutos, os ingredientes: 1 copo de 200 ml de sementes de abóbora torradas e moídas, 2 copos de 200 ml de leite em pó, 2 copos de 200 ml de açúcar, 2 copos de 200 ml de água, 1 colher de sopa de amido de milho e 3 ovos. Em seguida, asse a mistura em uma fôrma de pudim em banho-maria.

TALOS

Eles são cheios de fibras, vitaminas e minerais. Logo, vale a pena aproveitar os talos de alcachofra, brócolis, espinafre e afins para fazer quiches, pães e bolos. Para tornar aquela parte fibrosa mais macia, muitos desses talos devem ser submetidos a um tratamento térmico, como cozimento no vapor. No caso dos que serão ingeridos crus em sucos, o liquidificador dá conta do recado.

Purê de mandioca com talos

Bata 1 quilo de mandioca cozida no liquidificador até formar um creme. Faça um purê, levando esse creme ao fogo com 2 colheres de sopa de margarina. Acrescente sal a gosto e reserve. À parte, prepare um refogado com alho, cebola picada, folhas e talos de espinafre, beterraba, couve-flor e nabo. Em um refratário, coloque metade do purê de mandioca e, por cima, o refogado de folhas. Por último, acrescente a outra metade do purê. Leve ao forno preaquecido (180 °C) por 10 minutos.

FOLHAS

Quando houver opção na feira, leve cenouras com folhas para casa, por exemplo. Elas podem ser usadas em receitas de tortas, farofas, cuscuz, recheios e sopas, entre outras. Em geral, são fontes de carotenoides. Dentro do corpo, essas substâncias são convertidas em vitamina A, nutriente que apura a visão e reduz a formação de placas nas artérias. Sem contar que cada folha tem sua particularidade: a do rabanete apresenta muito selênio, um poderoso antioxidante; a da couve-flor possui fósforo, um protetor da memória; e a de beterraba acumula potássio, mineral que regula a pressão arterial.”Se as folhas estiverem amareladas, só aí é melhor descartá-las.

Folhas de beterraba recheadas

Em uma panela, refogue 3 dentes de alho e 1 cebola triturada em 2 colheres de sopa de azeite. Junte 500 gramas de carne moída e espere dourar. Adicione sal, 200 ml de água e 200 ml de molho de tomate. Cozinhe por 5 minutos. Abra 10 folhas de beterraba, coloque 2 fatias de queijo mussarela e um pouco do molho preparado com a carne em cada uma. Enrole. Coloque mais molho por cima e cubra com papel-alumínio. Leve ao forno preaquecido (200°C) por 20 minutos. Retire o papel, salpique com 1 xícara de chá de queijo parmesão ralado. Deixe no forno por mais 5 minutos, para gratinar.

CASCAS

Definitivamente, o lugar delas é no prato, e não na lixeira. Primeiro porque são lotadas de fibras. E essas substâncias estimulam o funcionamento do intestino. Fora os atrativos extras de certas cascas. A camada externa da goiaba ainda apresenta altas doses de polifenóis, inimigos do envelhecimento celular. Seu potencial antioxidante é duas vezes maior que o da polpa. Outra substância presente ali é o nitrato. Em porções moderadas, ele é benéfico para as artérias. As cascas da cenoura, do abacaxi e da laranja também merecem destaque, porque oferecem potássio, cálcio, fósforo e vitamina C. A da banana é outra que impressiona: cheia de potássio, vitaminas e fibras, ajuda no controle do apetite e na perda de peso. Esses ricos ingredientes podem fazer parte de sucos, bolos, doces, geleias e farinhas.

Bolo com casca de banana

Bata 2 claras em neve e reserve na geladeira. No liquidificador, bata 2 xícaras de chá de leite integral e 4 cascas de banana. Separe novamente. Misture na batedeira 1/2 xícara de chá de margarina sem sal e 3 xícaras de chá de açúcar refinado até obter um creme. Adicione as 2 gemas, uma a uma, e o leite com cascas de banana. Despeje essa mistura em uma vasilha e acrescente 3 xícaras de chá de farinha de trigo. Mexa bem. Adicione, delicadamente, as claras em neve e 1 colher de sopa de fermento em pó. Coloque em uma assadeira untada com manteiga e farinha. Leve ao forno médio (200 °C) preaquecido por cerca de 40 minutos.

Desmatamento: A falta de água começa aqui

Em área recém-desmatada na Amazônia, Greenpeace destaca importância de proteger as florestas para garantir água e qualidade de vida para as pessoas

O Greenpeace protestou hoje pelo fim do desmatamento em uma área recém-destruída no sul de Roraima (ver mapa abaixo). Pelo menos 4 mil hectares foram desmatados no Estado nos últimos seis meses. Enquanto a floresta cai, o sudeste do Brasil passa pelo mais grave colapso hídrico da história, com os reservatórios registrando níveis muito abaixo da média para a estação chuvosa. A mensagem “A falta de água começa aqui”, colocada em uma área do tamanho de 504 campos de futebol de mata queimada e destruída, é uma lembrança importante de que as florestas são fundamentais para assegurar o equilíbrio do clima e parte vital do ciclo da água.

Sem floresta não tem água.

Em expedições de monitoramento da paisagem a partir da análise de alertas do desmatamento do SAD (Sistema de Alerta de Desmatamento) do Imazon, o Greenpeace comprovou a derrubada de grandes extensões de floresta na região da BR-174, que liga Manaus, no Amazonas, a Boa Vista, em Roraima, além de queimadas e muita extração de madeira. A retirada de madeira costumar ser o primeiro passo no ciclo de destruição da floresta. Geralmente, o que acontece depois é a remoção da mata por completo para abrir espaço para outras atividades econômicas, como pecuária e soja.

A situação em Roraima é tão caótica que chega a ser pitoresca. Investigações da Polícia Federal revelaram um esquema criminoso de exploração de madeira envolvendo empresas, proprietários rurais, servidores públicos e engenheiros florestais. Entre as principais irregularidades estão fraudes no sistema de controle e transporte irregular de madeira – como um caminhão que consegue transportar madeira para duas áreas diferentes ao mesmo tempo ou uma super motocicleta de 250 cilindradas capaz de transportar 41 metros cúbicos de madeira – o equivalente a 41 caixas d’água de mil litros cheias!

A região palco do protesto é mais um exemplo das irregularidades que se multiplicam pela Amazônia.

Uma das empresas investigadas, a RR Madeiras, tem forte atuação na região e apresenta um longo histórico de irregularidades ambientais. A empresa já foi multada pelo IBAMA em R$ 1,3 milhão por exploração e transporte ilegal de madeira. A RR Madeiras teve suas operações suspensas duas vezes – em 2012 e 2014. Seu proprietário, José Dalmo Zani, foi preso em 2012 durante a operação Salmo 96:12 da Polícia Federal por participar de uma “vasta rede criminosa envolvendo atividades de extração, comércio e transporte de produtos florestais”.

O Greenpeace protocolou hoje uma denúncia no Ministério Público Federal de Roraima e no Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) para que os desmatamentos e planos de manejo aprovados pela Fundação Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (FEMARH) sejam auditados.

Precisamos acabar com o desmatamento

Cerca de 19% da floresta amazônica foram destruídos nos últimos 40 anos. Os impactos do desmatamento já podem ser sentidos para muito além das fronteiras da floresta. Mais e mais estudos apontam para a relação entre floresta e a produção de chuva. Só a Amazônia transpira, diariamente, 20 bilhões de toneladas de vapor de água para a atmosfera – volume superior à vazão do rio Amazonas. Toda essa umidade forma os “rios voadores” que são levados, com o vento, para outras regiões do País, irrigando plantações e enchendo reservatórios de água. Ao desmatar a Amazônia, interferimos de forma extremamente negativa no ciclo da água.

“Eventos extremos, como episódios de seca – muito parecidos com a crise enfrentada pelo Sudeste – se tornarão cada vez mais frequentes e mais intensos com as mudanças do clima. Manter a floresta em pé é o nosso passaporte para o futuro, um estoque de fichas para amenizar os efeitos severos das mudanças climáticas”, diz Cristiane Mazzetti, da campanha Amazônia do Greenpeace. “Ao proteger as florestas, garantimos qualidade de vida. Com floresta, tem água, tem comida, tem clima ameno”.

O protesto realizado hoje faz parte da campanha do Greenpeace pelo fim do desmatamento no Brasil. Lançado em 2012, o projeto de lei de iniciativa popular pelo Desmatamento Zero já conta com o apoio de mais de 1,1 milhão de brasileiros. Mas para ser entregue e discutida pelo Congresso Nacional, a proposta precisa de pelo menos 1,43 milhão de assinaturas. A proteção efetiva das florestas passa por ações de governos, empresas e pelo engajamento ativo da sociedade civil. Faça parte do movimento nacional para salvar as florestas brasileiras.

http://salveasflorestas.org.br/?agua&utm_source=referral&utm_medium=p3&utm_campaign=Salve_as_Florestas&utm_content=Noticia_agua

Fonte: http://www.greenpeace.org/

 

Campanha de ‘multivacinação’ começa em Itapetininga e região

Campanha terá 14 vacinas disponíveis pelo SUS e vai até 30 de setembro.
Vacinação será realizada nas Unidades de Saúde de Itapetininga.

 

A partir desta segunda-feira (19) começa em Itapetininga (SP) e região a campanha nacional de “multivacinação” que incluirá, pela primeira vez, todas as vacinas disponíveis pelo SUS para crianças de até 5 anos e para crianças e adolescentes entre 9 e 15 anos incompletos, incluindo a imunização contra HPV para meninas. A campanha vai até o dia 30 de setembro em todas as Unidades de Saúde.

Durante a campanha, estarão disponíveis as seguintes vacinas: hepatite A, hepatite B, tetraviral, pentavalente, rotavírus, pneumocócica 10 valente, meningocócica C, febre amarela, tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba), DTP (difteria, tétano e coqueluche) e poliomielite e HPV.

O Dia D será realizado neste sábado (24) das 8h às 16h em todos os Postos de Saúde. É obrigatório apresentar a caderneta de vacinação para que os profissionais de saúde possam verificar a situação vacinal da criança e, se necessário, atualizá-la.

Em Itapetininga, a vacinação vai acontecer das 8h às 16h em todas as Unidades Básicas de Saúde e na zona rural será realizada das 8h às 15h. Em Boituva, as unidades que realizarão a vacinação são as Unidades Básicas de Saúde Central, Santa Rita, Vila Aparecida, Novo Mundo e De Lorenzi. Durante a semana a imunização ocorrerá das 8h às 13h.

Campanha de multivacinação começa nesta segunda (19) e vai até o dia 30 (Foto: Claudio Fachel/Arquivo/Palácio Piratini)Campanha de multivacinação começa  vai até o dia 30 (Foto: Claudio Fachel/Arquivo/Palácio Piratini)

 

10 benefícios da pimenta para a saúde

Forte, ardida, picante. Quando você ouve falar de pimenta com certeza lembra de pelo menos alguma dessas características. O que você não imaginava é que esse alimento pode trazer tantos benef

ícios para a saúde.

 

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Veja alguns deles:

Efeito antioxidante

As pimentas do gênero Capsicum (vermelha, malagueta, dedo-de-moça, cambuci, jalapeño, americana, cumari-do-pará, de cheiro, murupi, entre outras) possuem substâncias que previnem doenças como diabetes, câncer e problemas do coração. Os antioxidantes são importantes também por combaterem o envelhecimento precoce.

Facilita a digestão

Ingerir pimenta aumenta a salivação e a secreção gástrica, o que potencializa a produção de enzimas e suco gástrico e facilita a digestão.

Acelera o metabolismo

O consumo eleva a temperatura do organismo e aumento o gasto calórico. A presença de capsaicina também previne o acúmulo de gordura na região da barriga.

Ajuda a emagrecer

A pimenta vermelha pode ser útil no emagrecimento por estimular o sistema nervoso, gerando aumento da liberação de catecolaminas, noradrenalina e adrenalina. Essas substâncias diminuem o apetite.

Controle do colesterol

Com o consumo, os níveis do colesterol bom (LDL) e dos triglicerídeos ficam controlados. Assim, a pressão arterial também fica em dia.

Prevenção do câncer

Seus componentes são considerados quimiopreventivos, antimutagênicos e anticarcinogênicas, o que previne vários tipos de câncer.

Combate a diabete

A capsaicina reduz o nível de glicose sanguínea e aumenta as taxas de insulina.

Atua no sistema circulatório

Suas vitaminas A, C, algumas do complexo B, além do potássio e do cálcio fazem com que a pimenta seja ótima para o sistema circulatório. Suas substâncias impedem a formação de coágulos e aumentam o calibre dos vasos sanguíneos, diminuindo as chances de um ataque cardíaco ou AVC (acidente vascular cerebral).

Afasta a depressão e alivia a dor

Pela presença de adrenalina e noradrenalina, quem consome a pimenta acaba ficando em estado de alerta, o que melhora o ânimo de pessoas deprimidas. Ao aumentar o fluxo sanguíneo periférico ela pode ajudar em casos de enxaqueca. Além disso, a capsaicina atua em dores de cabeça, mucosite oral, alergia cutânea e tumor de pele.

Ação anti-inflamatória

Mais uma vez, a heroína é a capsaicina, que tem forte ação anti-inflamatória. Especialistas indicam o consumo diário de seis pimentas dedo-de-moça ou meia pimenta malagueta por dia, para atingir as taxas necessárias de capsaicina.

Agora é só dar um jeitinho de inserir a pimenta na sua dieta. Mas não cometa exageros para que o consumo não seja prejudicial à sua saúde.

Ter um bicho faz bem à saúde

Os animais de estimação reinam nos lares brasileiros. E que bom! Surgem evidências de que, além da amizade e do carinho, o convívio com eles traz ganhos palpáveis à saúde

Ter um bicho faz bem à saúde

A Associação Americana do Coração (AHA, na sigla em inglês) atesta categoricamente: ter um bicho de estimação, em especial um cachorro, reduz a probabilidade de sofrer um piripaque cardíaco. “Na última década, travamos conhecimento de diversos estudos associando os pets a um menor risco cardiovascular”, declara o cardiologista Glenn Levin, autor da revisão científica que embasa a entidade. Um desses trabalhos, feito na Austrália, analisou 5 741 pessoas e detectou que os donos de animais apresentam níveis de pressão arterial e gordura no sangue significativamente mais baixos do que os sujeitos sem um bicho em casa.

Outras pesquisas, que sedimentam a declaração da AHA, ajudam a entender achados como esse. Elas revelam que ter um cão nos deixa menos sedentários, por exemplo. Brincar e passear com o amigo quadrúpede torna as pessoas até 70% mais propensas a bater a meta recomendada de exercícios – no mínimo meia hora por dia, cinco vezes por semana. Já faz diferença para afugentar ameaças aos vasos sanguíneos, como colesterol alto e hipertensão.

Mas as vantagens não se restringem ao incentivo para hábitos saudáveis. A convivência afasta a solidão, reduz a tensão e injeta felicidade. Bastam 20 minutos de interação com o mascote (cachorro, gato, papagaio…) para uma cascata de neurotransmissores e hormônios inundar nosso corpo. Testes feitos pelo zoólogo sul-africano Johannes Odendaal registraram aumento na liberação de dopamina e endorfina (prazer), ocitocina (afeto) e feniletilamina (um antidepressivo natural).

Agora estão surgindo pistas de que a convivências com bichos também deixa nosso sistema de defesa esperto – e essa influência, claro, seria mais impactante na infância. Diferentemente do que já se imaginou, a companhia de cães e gatos não eleva o risco de alergias em si, e inclusive protegeria crianças pequenas de infecções. “A imunidade se desenvolve mais precocemente quando se tem contato com os animais”, explica Luiz Fernando Jobim, chefe do Setor de Imunologia do Hospital das Clínicas de Porto Alegre.

Ele pede muita atenção

Para retribuir todo o benefício da convivência, devemos dar carinho e prezar alguns cuidados

Comes e bebes: animais em geral precisam de livre acesso a água, que deve ser trocada regularmente. Na alimentação, o conselho é priorizar as rações de acordo com o porte. Comida natural está liberada se o veterinário autorizar.

No chuveiro: banhos são bem-vindos, mas no máximo uma vez por semana – e com produtos específicos. Tosas higiênicas, que compreendem apenas barriga, genitais e focinho, são recomendadas a cada 15 dias em algumas raças.

Olá, doutor: o ideal da prevenção já chegou ao consultório veterinário. Então leve o animal uma vez por ano, inclusive para ter orientações sobre antipulgas e vermifugações. Bichos idosos dependem de um checkup mais frequente.

Picadas do bem: há um esquema de vacinas para os pets novinhos, crucial para prevenir infecções fatais. Certos imunizantes, como o da raiva, exigem reforço anual. O veterinário dá recomendações específicas sobre o calendário individual.

Festa todo dia: é essencial criar um espaço gostoso para o pet brincar e se exercitar – mesmo quando não estamos por perto. Brinquedos e prateleiras são venerados pelos gatos, enquanto os cães se divertem com bolinhas e correrias ao ar livre.

5+: conheça os alimentos capazes de amenizar os temidos sintomas da TPM

Alimentação pode ter grande influência na vida das mulheres durante o período menstrual

São apenas três letras, mas a TPM, ou tensão pré-menstrual, pode atrapalhar muito a rotina de algumas mulheres e também das pessoas que as cercam nos dias que antecedem a menstruação. Cada uma reage de um jeito, mas os sintomas clássicos como dores, mau humor, irritação e inchaço atingem 80% das brasileiras, segundo o Ministério da Saúde. Mas passar por esse período não precisa ser tão difícil. De acordo com a nutricionista Marcela Mendes, a alimentação pode ser grande aliada e ajudar a amenizar os problemas relacionados à TPM.

+ Nutrição adequada previne doenças, TPM e traz longevidade às mulheres

– É através da alimentação que o corpo vai produzir as substâncias que fazem a mulher se sentir melhor (ou pior) nesses dias. A deficiência de certos nutrientes dá sinais que ficam mais claros no período pré-menstrual, por isso, ser adepta de um estilo de vida saudável e, sobretudo, ter uma alimentação balanceada, pode minimizar os seus efeitos adversos e tornar os sinais mais brandos – afirmou Marcela.

E a nutricionista listou cinco alimentos que devem ser usados como “melhores amigos” das mulheres durante o período menstrual. Confira abaixo: 

+ Tríade da mulher atleta pode englobar desordem alimentar, hormonal e óssea

Mulher comendo chocolate (Foto: Getty Images)Trinta gramas de chocolate 70% podem trazer sensação de bem-estar (Foto: Getty Images)

Chocolate 70% de cacau: o chocolate ajuda a melhorar sintomas como cansaço, falta de ânimo e tristeza. Ao consumir chocolate, há a liberação de serotonina, hormônio responsável pela sensação de bem-estar. A recomendação diária para obter os benefícios é consumir 30 gramas diariamente.

Linhaça: pequena, mas poderosa, a semente de linhaça tem várias características interessantes. A primeira delas é ser uma das maiores fontes de ômega 3 e ser cheia de nutrientes, como fibras e outras substâncias que ajudam a diminuir o risco de doenças. Além disso, a semente tem em sua composição grandes quantidades de lignanas, um fitoestrógeno com ação similar ao estrógeno, que auxilia diretamente no combate aos sintomas da TPM. A indicação é consumir a linhaça durante as refeições ou em cápsulas.

Óleo de prímula: óleo de prímula combinado com borragem formam uma combinação que auxilia na produção de substâncias com efeito anti-inflamatório, necessário na formação de compostos que regulam os hormônios femininos. O óleo contribui ainda para diminuição da mastalgia (dor nas mamas) e pode ser encontrado em cápsulas.

leite de soja nutrição eu atleta (Foto: Getty Images)Soja ajuda a controlar os sintomas da TPM (Foto: Getty Images)

Soja e derivados: por conter isoflavonas e estrutura química similar ao estrogênio (hormônio sexual feminino), a soja ajuda na prevenção e controle dos sintomas da TPM. Ela pode ser consumida de diversas formas: grãos, proteína texturizada, tofu, bebida de soja, farofas e cápsulas.

Chá de gengibre: tem propriedade anti-inflamatória, auxiliando na diminuição dos sintomas da cólica. A indicação é consumir o gengibre cortado em sopas, ensopados e sucos, ou mesmo fazendo chás.