5 atitudes que levam à falência em 5 anos 

Que empreendedor não tem medo de falir? Existem muitas consequências em jogo quando se abre uma empresa, e o sonho de seguir adiante com o próprio negócio é o principal motivador para seguir adiante. Existem muitos fatores que contribuem para fechar uma empresa, mas alguns estão diretamente relacionados à forma como o empreendedor lida com sua imagem e a maneira como as pessoas enxergam a marca. A coach de imagem e reputação Nathana Lacerda explica quais erros podem ser fatais se não forem consertados nos primeiros anos.

1. Acreditar que é preciso valorizar apenas a marca

Enquanto alguns empreendedores não querem ser vistos, pensando que isso tira o valor da marca que vendem, a especialista conta que é muito positivo adotar posturas mais pessoais. “Se o empreendedor não quiser aparecer e colocar seu estilo, a marca deve ter uma linguagem que permita mais proximidade com o público, criando um personagem, por exemplo”, explica Nathana, que cita os exemplos positivos da Prefeitura de Curitiba, que criou uma linguagem própria, e da bebida Catuaba Selvagem, que responde às pessoas como se fosse uma garrafa conversando com a audiência.

2. Acreditar que o público compra apenas pela qualidade

 Ainda que vender produtos ou serviços de qualidade seja a base para qualquer empreendimento, Nathana Lacerda explica que uma marca pode ser ameaçada pela falta de identificação do público com os valores, o posicionamento e as causas que ela defende. “Quando se tem um posicionamento definido, o público se identifica com a marca, e passa a se apaixonar por ela”, explica, destacando casos recentes de produtos que se posicionaram a favor da diversidade ou com propostas inclusivas para todos, e que geraram repercussão positiva. “Repare nas redes sociais a forma como as pessoas conversam com a marca ou trocam memes como forma de interação. Isso acontece porque a empresa sabe bem o que quer e se posiciona para falar com aquele público”.

3. Fazer de tudo

Outra atitude que pode levar uma empresa ou um empreendedor digital ao fundo do poço é fazer muita coisa ao mesmo tempo e tratar de vários assuntos. “Tem empreendedor que fala de tudo um pouco, não tem um assunto específico, e por isso acaba se tornando irrelevante”, conta. Segundo Nathana, o segredo é dominar um assunto específico e atingir o público com profundidade naquele tema. “Reflita sempre se você é especialista em algo ou se apenas fala algumas coisas que algum concorrente sabe mais e faz melhor”.

4. Estudar demais e aplicar de menos

Livros, cursos e eventos sobre empreendedorismo não faltam. “Existe muito conteúdo a ser estudado e o bom empreendedor está sempre aprendendo, mas de nada adianta estudar tudo sem realmente colocar em prática”, explica a coach. Por isso, é necessário estabelecer prazos para colocar em prática o que foi aprendido. “De que adianta saber muito e não mostrar ao público toda a experiência e conhecimento adquirido?”, questiona.

5. Trabalhar sozinho

Uma das ações mais importantes do empreendedor se chama networking. “Quem não constrói uma boa relação com contatos dificilmente consegue crescer”, explica. No entanto, a coach de imagem e reputação alerta para que os relacionamentos sejam genuínos. “Conecte-se com quem tem valores e visões de negócio semelhantes, e não com foco unicamente nos resultados que a pessoa poderá trazer”. O importante, segundo a especialista, é saber que o bom relacionamento é uma das chaves para não viver no anonimato.

Trump assina nesta quarta decreto para construir o muro com México

Trump anuncia muro com México
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, planeja assinar nesta quarta-feira uma ordem executiva para promover a construção de um prometido muro na fronteira com o México com o objetivo de frear a entrada irregular de imigrantes, um dos seus grandes e controversos compromissos de sua campanha. A medida foi antecipada na noite desta terça-feira em vários meios de comunicação locais e o próprio Trump a mencionou depois em sua conta de Twitter: “Amanhã está previsto que seja um grande dia para a segurança nacional. Entre outras coisas, construiremos o muro!”, disse em sua mensagem.

“Construa o muro, construa o muro…!”, converteu-se em um dos cânticos favoritos nos comícios de Trump, nos quais ele animava seus seguidores assegurando: “E México pagará!”. O muro e os ataques aos mexicanos são o centro da campanha trumpista desde quando o empresário nova-iorquino lançou sua candidatura à Casa Branca. Na ocasião, ele disse que os imigrantes sem documentos procedentes do país vizinho eram “estupradores” e afirmou que o México assumiria os custos da infraestrutura. Passadas as eleições, a equipe do novo presidente admitiu que o investimento seria assumido, em um primeiro momento, pelos contribuintes norte-americanos, com a meta de que depois sejam os mexicanos que paguem pelo muro.

A fronteira entre os EUA e o México tem mais de 3.200 quilômetros dos quais, atualmente, só 1.000 quilômetros estão murados. Um relatório oficial de 2009estimou em 3,9 milhões de dólares o custo médio por milha (1,6 quilômetros) de muro. Ainda nas primárias, Trump ameaçou sequestrar as remessas dos imigrantes mexicanos se o Governo do México não aceitasse pagar pelo muro.

A relação entre EUA e México está entrando em um terreno acidentado na era Trump, já que o novo presidente não só mostrou mão de ferro contra a imigração ou fez comentários ofensivos, mas também prometeu novos impostos e tributos para as companhias que transladem sua produção a território mexicano em detrimento da fabricação nos Estados Unidos. De fato, ele quer revisar o Tratado Atlântico de livre comércio com México e Canadá (Nafta, por suas siglas em inglês).

O primeiro passo na direção de concretizar a polêmica promessa eleitoral acontece no sexto dia de presidência de Trump e na mesma semana em que o ministro de Relações Exteriores mexicano, Luis Videgaray (artífice de uma incendiaria visita de Trump ao México em plena campanha), prevê visitar Washington. O presidente norte-americano receberá o mandatário mexicano, Enrique Peña Neto, no dia 31 na Casa Branca.

Veto aos refugiados e trava à imigração

O republicano também prevê assinar nesta quarta-feira várias ordens executivas que restringirão a imigração procedente da Síria e outros seis países do Oriente Médio e da África, de acordo com informação publicada nesta terça-feira pela agência Reuters, que citou especialistas na matéria que foram informados da iniciativa. Tal como o republicano prometeu na campanha eleitoral, o novo Governo também freará de pronto a chegada de refugiados. Em concreto, firmará um decreto para evitar temporariamente a chegada de refugiados e um outro para negar vistos a cidadãos do Iraque, Irã, Líbia, Somália, Sudão e Iêmen, segundo informaram as mesmas fontes sob condição de anonimato.

A mão de ferro com a imigração foi um dos grandes lemas da campanha trumpista, tanto no referente aos estrangeiros que chegam aos Estados Unidos buscando melhores oportunidades de trabalho na economia mais rica do planeta como em relação aos que estão fugindo de guerras.

Se em sua primeira declaração como candidato ele acusou os mexicanos que cruzaram a fronteira de serem “estupradores”, mais adiante propôs a possibilidade de proibir a entrada de muçulmanos como medida de proteção ante o terrorismo islâmico. O veto a uma religião é contrário à Constituição norte-americana, mas a Administração Trump se esquiva deste problema assinalando que a regra valerá para países concretos que considerem uma ameaça.

As restrições a respeito de refugiados que estão agora sobre a mesa incluirão, provavelmente, a proibição da entrada de refugiados durante vários meses, até que o departamento de Segurança Interior possa levar a cabo um processo de veto mais rigoroso, segundo a Reuters.

O porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, afirmou que o departamento de Segurança Interior começará a trabalhar no processo de veto uma vez que o secretário de Estado, Rex Tillerson, já esteja instalado no cargo. Outras medidas podem incluir instar às agências implicadas a aperfeiçoar seus  sistemas de identificação biométrica para os estrangeiros sem cidadania americana e que entrem ou saiam do país, além de estabelecer castigos severos para os imigrantes que usarem as ajudas públicas.

Veja 20 profissões que estarão em alta em 2017, segundo especialistas

O ano de 2016 chegou ao fim com muitos profissionais ainda em busca de uma vaga de emprego. Com a crise econômica, as empresas continuam com os orçamentos restritos, buscando equilibrar as contas ao cortar despesas e limitar os gastos com o quadro de funcionários.

Com esse cenário desafiador, qual a perspectiva para os trabalhadores em 2017? Segundo especialistas, as empresas continuarão exigentes, buscando profissionais que consigam entregar mais resultados com menos recursos e tragam soluções para seus problemas.

Fila de desempregados em frente ao Centro Integrado de Emprego, Trabalho e Renda no centro de Guarulhos (SP), em dezembro (Foto: Humberto França/Futura Press/Estadão Conteúdo)

As consultorias ManpowerGroup, Michael Page, Page Personnel e Robert Half também listaram as profissões que estarão em alta em 2017.

Entre os cargos com boas perspectivas para o ano que vem estão: cientista de dados, gerente de vendas, consultor comercial e desenvolvedor mobile.

“As oportunidades de emprego e a resposta do mercado de trabalho estão totalmente vinculados à reação econômica do país. Indiscutivelmente com a retomada econômica novas oportunidades de emprego devem surgir”, afirma Márcia Almströn, diretora de recursos humanos do ManpowerGroup Brasil.

Segundo Roberto Picino, diretor executivo da Michael Page, o mercado de trabalho deve melhorar de acordo com o cenário econômico brasileiro. “Em 2016, as empresas já enxugaram e fizeram os cortes em busca de uma rentabilidade. Portanto, para 2017 há chances de que elas voltem a contratar já que os ajustes foram feitos anteriormente”. Profissionais eficientes, que conseguem trabalhar com escassez de recursos e que tenham engajamento estão dentro do perfil procurado pelas companhias.

Veja as 20 profissões que estarão em alta em 2017, segundo especialistas:

1) Analista de compras
Perfil: Especializado em negociações com fornecedores, prospecção de novos e gestão de insumos diretos ou indiretos. Perfil com forte organização, além de forte influência e relacionamento com outros departamentos das empresas.
Por que estará em alta: A busca por novos fornecedores gera novas oportunidades que podem trazer redução de investimentos em itens de compras.

2) Analista contábil (com conhecimentos em inglês)
Perfil: Profissional tem como principais obrigações a análise, classificação de contas, fechamento de balanço da empresa, e report final para diretoria/ investidor.
Por que estará em alta: O papel de auxiliar em tomadas de decisões importantes desse profissional cresceu, mas somente 5% deles conseguem manter um diálogo compreensível em um segundo idioma. Isso faz com que esse profissional seja raro e muito procurado.

3) Analista de desenvolvimento organizacional
Perfil: Responsável por desenvolver as avaliações de desempenho, trilha de carreira e plano de sucessão, além de estudos relacionados a clima e cultura.
Por que estará em alta: Muitas empresas de pequeno porte, principalmente startups, que chegaram no Brasil precisarão fortalecer seus times e desenvolver projetos que mantenham seus talentos motivados na estrutura.

4) Analista de planejamento financeiro
Perfil: É necessário ter embasamento técnico nas áreas financeira e contábil atuar em parceria com outras áreas da empresa. Alta capacidade analítica e relacionamento interpessoal são importantes.
Por que estará em alta: É o responsável por dar uma visão financeira dos negócios da empresa. Seu trabalho é muito importante para que a empresa tenha bons resultados, especialmente em anos de crise.

5) Analista de planejamento tributário
Perfil: Responsável por analisar e estudar todos os impostos que devem ou não ser pagos, com o objetivo de reduzir a carga tributária devida pela empresa. Pela característica consultiva, o profissional pode trabalhar em uma consultoria tributária ou escritório de advocacia.
Por que estará em alta: Impostos são uma grande fatia dos custos das empresas, quanto menor o curso, maior a margem do lucro do negócio.

6) Cientista de dados
Perfil: Formação na área de exatas, dedicada a soluções complexas que envolvem analisar e entender tendências em dados.
Por que estará em alta: Empresas estão desenvolvendo suas áreas de inteligência de mercado CRM/ DBM, análise de dados estruturados e não estruturados. Isso mostra a chegada a consolidação da área digital e tecnologia atuando diretamente no negócio das empresas.

7) Consultor comercial
Perfil: Atua na área comercial de forma mais abrangente e generalista, buscando novas oportunidades e negócios para a empresa. Não há uma formação acadêmica específica.
Por que estará em alta: Abrem as portas para novos clientes, expandem o mercado e garantem continuidade dos negócios.

8) Desenvolvedor mobile
Perfil: Responsável pelo desenvolvimento de novos aplicativos para celulares (jogos, sites, aplicativos).
Por que estará em alta: É um mercado novo que possui muita demanda. Atualmente, grande parte dos profissionais que fazem esse trabalho migraram de áreas correlatas ou aprenderam no dia a dia. Isso faz com que mais de 2 anos de experiência ou cursos especializados na área sejam grandes diferenciais.

9) Diretor financeiro (CFO)
Perfil: Líder da área financeira da empresa, com experiência em renegociação de dívidas e amplo conhecimento sobre controladoria de negócios.
Por que estará em alta: Empresas em reestruturação estarão atrás desse profissional para organizar sua operação e ir atrás do que foi perdido durante a crise.

10) Especialista em supply chain
Perfil: Formação em engenharia, logística ou administração. Função engloba as áreas de compras, cadeia logística e o planejamento de produção e de demanda.
Por que estará em alta: Empresas buscam lucro e essas áreas conseguem reduzir custos (compras) e também melhorar o atendimento aos clientes (planejamento e logística). Assim, os profissionais que atuam nesse sentido estão entre os mais procurados no mercado de trabalho.

11) Especialista em UI (interface do usuário)
Perfil: Grande parte da formação nas áreas de design, arquitetura e comunicação, com amplo conhecimento de tecnologia como ferramenta gráfica.
Por que estará em alta: É responsável pelo design virtual e físico da experiência, na ambientação, cores e formatos que vão atrair e melhor representar a experiência do usuário no ambiente virtual e físico. Tudo isso para que o cliente tenha uma boa experiência virtual com a empresa.

12) Especialista em UX (experiência do usuário)
Perfil: Profissional pode ter formação em diferentes áreas, mas é importante ter experiência diversificada em pesquisa de mercado, comunicação, tecnologia, análise de dados, além de estar atento às tendências e novidades. Ele é responsável pelo design thinking, estudos de tendências da interface virtual e física do cliente junto a empresa no ambiente virtual.
Por que estará em alta: O mundo está se digitalizando e cada vez mais pessoas utilizam a internet para se comunicar com as empresas. Dessa forma, elas devem estar preparadas e ter um bom canal de diálogo com o seu cliente.

13) Executivo de desenvolvimento de negócios/ parcerias para área de meios de pagamento
Perfil: Formação em administração de empresas e economia com conhecimento sobre o funcionamento do mercado financeiro (crédito/ bancos/ e-commerce), tecnologia e perfil do consumidor.
Por que estará em alta: Profissional se relaciona com outras empresas da mesma área par ampliar serviços e soluções. A parceria busca desenvolver campanhas para ampliar os negócios.

14) Gerente de acesso – indústria farmacêutica
Perfil: Geralmente com formação na área de saúde, mas também há profissionais com bagagem acadêmica em vendas e administração. Ele será responsável por desenvolver estratégia de acesso e penetração da empresa em mercados públicos e privados, estabelecendo forte interação com entidades regulatórias.
Por que estará em alta: Profissional ganha importância no estabelecimento de novos produtos no mercado, garantindo a correta introdução no mercado junto a clientes e órgãos regulatórios.

15) Gerente de educação continuada – serviços clínicos
Perfil: É responsável pelo desenvolvimento do plano de educação clínica e continuada em hospitais e laboratório. Com formação em enfermagem ou área correlata, geralmente possui foco em desenvolvimento de universidade corporativa.
Por que estará em alta: Com a profissionalização do mercado clínico do Brasil, as instituições estão buscando padronização e qualidade de atendimento em toda a sua base instalada.

16) Gerente de vendas
Perfil: Formação em administração, ciências contábeis, economia ou engenharia. É responsável pelas vendas e por aumentar o faturamento, garantindo lucratividade para a empresa.
Por que estará em alta: Com um mercado mais desafiador, a empresa busca garantir a continuidade dos seus negócios por meio da área de vendas.

17) Profissional de melhoria contínua
Perfil: Tem a função de mapear e otimizar os processos visando melhoria da qualidade e redução de custos na cadeia produtiva e nas áreas administrativas. Formação em engenharia, administração ou economia com perfil analítico e com facilidade para lidar com outros departamentos.
Por que estará em alta: É uma área relativamente nova e muito valorizada pois faz com que a empresa atue de forma mais eficiente.

18) Profissional de trade marketing
Perfil: É o responsável pelo estudo do produto nos pontos de vedas, pesquisas dos concorrentes, posicionamento da marca e de mercado e interface para distribuidores e vendedor final. Formação em propaganda, marketing, publicidade e jornalismo.
Por que estará em alta: As estratégias de trade marketing ajudam a alavancar as vendas. No atual momento, aumento das vendas e consolidação da marca são bem-vindos.

19) Profissional de vendas técnicas
Perfil: É responsável por potencializar as receitas das empresas e tem formação altamente especializada, normalmente em engenharia. Boa comunicação, habilidade para relacionamentos com outras áreas e flexibilidade são importantes.
Por que estará em alta: Empresas precisam de profissionais que entendam o produto e seu processo produtivo, ou o serviço que está sendo comercializado para entregar uma solução customizada para o cliente agregando valor.

20) Supervisor de planejamento e controle de produção
Perfil: Profissional é responsável por definir e coordenador todo processo produtivo. É necessário ter amplo conhecimento de processos produtivos e suas diferentes ferramentas de gestão, controle e melhorias.
Por que estará em alta: Empresas buscam melhorar a produção, com redução de custos. Com ajustes no processo produtivo, ela poderá produzir mais, de forma mais eficiente e com ganhos em todo processo.

Políticos brasileiros estão paranoicos com gravações

michel
A reportagem do jornal americano descreve que mesmo após o impeachment de Dilma Rousseff, o Brasil está longe de resolver a sua guerra política

São Paulo – Em texto publicado nesta sexta-feira, o jornal norte-americano The New York Times afirma que os os políticos brasileiros entraram em uma nova fase tumultuada: a paranoia.

“Com o avanço da tecnologia chegando ao ponto de alguém gravar secretamente uma conversa no escritório com um smartphone, os nervos estão se desgastando sobre essas traições no ambiente político cada vez mais paranoico do Brasil”, diz o texto.

A publicação se refere à denúncia de tráfico de influência feita pelo ex-ministro da Cultura Marcelo Calero (PSDB-RJ), que foi determinante para o pedido de demissão do ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima (PMDB-BA).

Segundo o jornal, o impeachment de Dilma Rousseff não foi suficiente para resolver a guerra política que pauta o país. Mas, de acordo com a publicação,o mandato do presidente Michel Temer ainda não estaria por um fio.

“O Sr. Temer está enfrentando agora a crise mais aguda de sua curta presidência, mas são poucos os que enxergam algum risco iminente de sua queda”, afirma a publicação.

Mesmo assim, de acordo com a publicação, as conversas gravadas por Calero ampliaram o nervosismo de grandes nomes da política nacional diante de investigações sobre corrupção.

Citando o conceito atribuído a Nicolau Maquiavel, de que os fins justificam os meios, o NYT diz que “em cada grande virada na crise política do Brasil ao longo do último ano, as gravações são táticas reveladoras que fariam Maquiavel orgulhoso”.

Gestantes são foco de ações de combate à sífilis

Ações incluem incentivo ao pré-natal precoce, ampliação do diagnóstico e tratamento com penicilina benzatina

 

Foto: Rodrigo Nunes/Ministério da SaúdeEm 2015, houve 65.878 casos notificados de sífilis adquirida no Brasil. Foram 42,7 casos por 100 mil habitantes, a maioria homens

Em 2015, houve 65.878 casos notificados de sífilis adquirida no Brasil. Foram 42,7 casos por 100 mil habitantes, a maioria homens

O Ministério da Saúde contará com apoio das sociedades médica e civil para combater a sífilis no Brasil. Nesta quinta-feira (20), durante a Reunião Ordinária da Comissão Intergestores Tripartite (CIT), foi assinada, com 19 associações e conselhos de saúde, uma carta-compromisso estabelecendo ações estratégicas para redução da sífilis congênita no País, com prazo previsto de um ano.

O foco é detectar precocemente a doença no início do pré-natal e encaminhar imediato tratamento com penicilina. Na ocasião, também foi apresentada uma campanha publicitária chamando atenção para ações de prevenção da sífilis e o Boletim Epidemiológico com números de casos no País.

Coordenada pelo Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, as ações terão prazo previsto de realização de um ano.

O prazo corresponde ao intervalo entre o Dia Nacional de Combate à Sífilis e à Sífilis Congênita, celebrado no terceiro sábado de outubro, e a data do próximo ano.

Estão previstos o incentivo à realização do pré-natal precoce, ainda no primeiro trimestre da gestação; ampliação do diagnóstico (por meio de teste rápido); tratamento oportuno para a gestante e seu parceiro; incentivo à administração de penicilina benzatina, considerada o único medicamento seguro e eficaz na prevenção da sífilis congênita.

Também haverá ações de educação permanente para qualificação de gestores e profissionais de saúde.

“Nosso objetivo é reunir a sociedade no esforço de combate à sífilis. Assim poderemos incentivar a testarem principalmente as grávidas para evitar a transmissão vertical da doença. Trazemos soluções factíveis no compromisso que assinamos hoje”, enfatizou o ministro da saúde, Ricardo Barros.

Diagnóstico fácil

A detecção da sífilis é feita por meio de testes rápidos disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS). Por isso, o Ministério da Saúde aumentou em mais de quatro vezes a quantidade de testes distribuídos a estados e municípios, passando de 1,1 milhão, em 2001, para 6,1 milhões de testes, em 2015.

Para as gestantes, a indicação da realização dos testes rápidos é feita já na primeira consulta do pré-natal, daí a importância da conscientização de mães e seus parceiros, para iniciar o pré-natal ainda no primeiro trimestre da gravidez.

“Um grande desafio é o início precoce, já que culturalmente as mulheres tendem a procurar o médico apenas quando a barriga aparece, o que diminui as chances de cura da sífilis para a mãe e facilita a transmissão da doença para o bebê”, explica a diretora do Departamento de HIV, Aids e hepatites virais do Ministério da Saúde, Adele Benzaken.

Boletim epidemiológico

Todos os tipos de sífilis – adulto, em gestantes e congênitas (em bebês) são de notificação obrigatória no País há, pelo menos, cinco anos. Segundo dados do Boletim Epidemiológico de 2016, entre os anos de 2014 e 2015, a sífilis adquirida teve um aumento de 32,7%, a sífilis em gestantes 20,9% e congênita, de 19%.

Em 2015, o número total de casos notificados de sífilis adquirida no Brasil foi de 65.878. No mesmo período, a taxa de detecção foi de 42,7 casos por 100 mil habitantes, a maioria homens, 136.835 (60,1%).

Entre 2010 e junho de 2016, foram registrados 227.663 casos de sífilis adquirida.

Em 2015, houve 11,2 casos de sífilis em gestantes a cada 1.000 nascidos vivos, um total de 33.365 casos da doença. Já de janeiro de 2005 a junho de 2016, foram notificados 169.546 casos.

Com relação à sífilis congênita, em bebês, em 2015, foi notificado 19.228 casos da doença, uma taxa de incidência de 6,5 por 1.000 nascidos vivos. De 1998 a junho de 2016, foram notificados 142.961 casos em menores de um ano.

O incremento entre os anos de 2013 e 2014 foi de 26,77% e entre os anos de 2014 e 2015 foi de 20,91% no número absoluto de casos novos diagnosticados.

Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério da Saúde