Um ônibus contra o câncer de mama.

Veículo irá percorrer a cidade de São Paulo para distribuir informações sobre esse tumor bastante prevalente no sexo feminino

Câncer de mama

A estimativa do Ministério da Saúde é a de que, só em 2016, 57 960 mulheres recebam o diagnóstico de câncer de mama em todo o país. E a informação é uma importante aliada na luta contra esse mal, tanto para evitá-lo quanto para detectá-lo precocemente. É com base nisso que o Instituto Arte de Viver Bem colocou nas ruas, desde o dia 27 de setembro, um ônibus rosa — a cor é uma alusão ao Outubro Rosa.

Comer frutas na adolescência reduz o risco de câncer de mama anos depois O veículo conta com sala de atendimento e estrutura para realização de atividades ligadas à prevenção e orientação às mulheres em tratamento. Ele vai rodar praças, parques, associações de bairro e comunidades da cidade de São Paulo. No ônibus, também será desenvolvido o Projeto Autoestima. Essa iniciativa oferece dicas de amarração de lenços, curso de auto maquiagem, aconselhamento  sobre os direitos da paciente e muito mais. Até lições sobre atividade física e controle de sintomas serão dadas.

Exame – Mamografia

Quem deve fazer – Todas as mulheres a partir dos 40 anos

Periodicidade – Uma vez ao ano

Os estudos demonstram que a melhor maneira de detectar cedo o tumor nas mamas é a mamografia, que utiliza raios X para apurar nódulos no tecido. Se o resultado inicial for positivo, uma biópsia faz a confirmação do diagnóstico. O que gera controvérsia é a idade de início dos exames. O Instituto Nacional de Câncer (Inca) estabelece que mulheres entre 50 e 69 anos devam fazê-los uma vez de dois em dois anos. O governo dos Estados Unidos sugere começar aos 45 anos. Já a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) acreditam que as mulheres daqui precisam do teste antes, a partir dos 40 anos, uma vez a cada 12 meses. “Nossa realidade é diferente da americana, em que uma em cada seis delas terá câncer de mama: aqui, uma entre quatro desenvolverá a doença”, defende o mastologista Ruffo de Freitas Junior, presidente da SBM.

Saúde

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