9 funções divertidas que você não sabia que existiam no Facebook Messenger

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Facebook Messenger, o famoso chat da rede social de Mark Zuckerberg que muita gente chama popularmente de “inbox”, pode ser considerado um dos comunicadores mais populares do mundo, com cerca de 1 bilhão de usuários mensais. É claro que muito disso deve-se à popularidade do Facebook e pela necessidade de fazer download separado do Messenger, o que aumentou muito a quantidade de pessoas que o baixaram.

Criamos uma lista que mostra algumas funções interessantes e relativamente desconhecidas do aplicativo que podem tornar o seu uso mais prático e confortável

Seja como for, o Messenger é uma ferramenta supercompleta e que possui uma série de recursos que nem todo mundo conhece e que pode ser bastante útil para as pessoas. Sabe-se que Zuckerberg quer desenvolver ainda mais sua plataforma de bate-papo: ele pretende trazer para ela cada vez mais funcionalidades especiais como inteligência artificial e envolvimento no comércio eletrônico, fazendo dela uma central de produtividade e comunicação. Saiba mais:11 atalhos do Facebook para navegar com mais rapidez.

Para você, que costuma trocar muitas mensagens com os amigos através do Facebook Messenger, criamos uma lista que mostra algumas funções interessantes e relativamente desconhecidas do aplicativo que podem tornar o seu uso mais prático e confortável. Vale lembrar que muitos desses recursos podem não aparecer em todas as versões da plataforma ou podem ser acessados de maneira diferente em cada uma delas.

Seja como for, vamos tentar mostrar um pouco mais a fundo algumas funções versáteis do popular app de conversa. Confira:

1) Alterar o tamanho de emojis

Se você utiliza diversos emojis em suas conversas (afinal, os símbolos revolucionaram a linguagem), às vezes deve querer dar uma ênfase maior em algumas carinhas ou desenhos. Para isso, o Messenger permite que você publique um emoji no meio de uma conversa com tamanho menor ou maior. Para isso, toque sobre o símbolo que você quer enviar e segure.

Você vai ver na tela o pequeno desenho crescendo. Basta soltar o dedo para enviá-lo daquele tamanho. Caso você desista de mandá-lo ou ache que o tamanho ficou muito grande, basta continuar segurando até ele sumir. Aí é só enviar novamente da maneira que você deseja. Essa função serve para qualquer versão do Messenger.

2) Atalhos para conversas específicas no Android

Caso você mantenha sempre uma conversa com uma mesma pessoa e não quer ter o trabalho de toda ver abrir o Messenger e procurar pelo chat específico no meio de tantos outros, é possível criar um atalho para o bate-papo diretamente em sua tela inicial do celular ou do tablet.

A função está disponível apenas em aparelhos com sistema Android e pode ser acessada da seguinte maneira: na sua lista de conversar no Messenger, toque e segure sobre o bate-papo que você quer acessar através do atalho. No menu que aparece, escolha “Criar atalho”. Pronto! Agora você pode acessá-lo diretamente da tela inicial de seu smartphone.

3) Códigos de leitura

O recurso de Códigos de Leitura presente no Messenger é parecido com o que existe no Snapchat: ele gera uma representação gráfica que é reconhecida pelo app e serve como um link direto para o contato da pessoa. Basta realizar uma leitura através da câmera do celular e pronto, você pode passar a se comunicar com outro usuário sem o risco de perder suas mensagens no filtro, caso não a tenha adicionada como amigo no Facebook.

Para acessar esse recurso, toque no botão de perfil do app e, em seguida, na sua foto, que vai aparecer cercada pelo desenho do código. Você vai ver duas abas: “Ler código”, onde é possível escanear os links de outras pessoas; e “Meu código”, onde você vê o seu símbolo e pode disponibilizá-lo para outros usuários lerem.

4) Conversas criptografadas

Entrando na onda dos aplicativos de comunicação seguros, cujas conversas não podem ser acessadas por terceiros e, mais, onde mensagens podem ser temporizadas para se autodestruírem, o Messenger apresentou o recurso Conversas secretas. Primeiramente, para utilizá-lo, você deve acessar o botão de perfil do aplicativo, tocar em “Conversar secretas” e ativar a função, que vai ficar limitada ao smartphone onde o processo foi realizado.

Ao tocar no botão de nova mensagem, selecione o botão em forma de cadeado e escolha o usuário com quem quer abrir a sala segura de bate-papo. Tudo que você escrever ali será apagado – depois de visualizado – após um tempo determinado através do botão em forma de relógio.

5) Definir cor, emoji e nome para uma conversa

Para personalizar um papo que você está tendo com alguém ou mesmo com um grupo, basta abrir a conversa e tocar no botão de informações na parte superior direita da tela. Lá, você pode customizar as notificações daquele chat, mudar cor, o emoji-padrão, dar apelidos para os participantes e muito mais.

Assim, fica mais fácil dividir tipos diferente de conversa com a mesma pessoa ou mesmo deixar um grupo com uma cara mais personalizada para facilitar a identificação das conversas.

6) Enviar “snaps” de 15 segundos em smartphones

Não é apenas no Snapchat e no Instagram que você pode gravar vídeos curtos e enviá-los para seus amigos. Na real, o Messenger permite que você registre imagens de até 15 segundos diretamente no corpo da mensagem, sem a necessidade de sair e acessar a sua câmera separadamente. A diferença, porém, é que os vídeos do Messenger não são temporários, como nos outros apps, a não ser que esteja usando um chat secreto.

Para fazer um desses vídeos, basta acessar o botão de envio de mensagem no bate-papo, na forma de uma pequena câmera, e tocar e segurar o botão para tirar fotos. O vídeo será gravado e será enviado diretamente para o usuário com quem você está conversando.

7) Enviar músicas do Spotify

A interconectividade entre aplicativos está em alta, sendo possível cruzar plataformas com informações interessantes e divertidas. Assim, você pode compartilhar uma música ou álbum específicos diretamente em uma mensagem no Facebook Messenger. Basta acessar as opções do que você quer mandar, selecionar “Compartilhar”, “Mandar para…” e escolher o Messenger.

Você também pode mandar uma música do Spotify pelo Messenger estando com o app de comunicação aberto. Toque no botão de opções “…” e escolha “Spotify”. Escolha uma música, álbum, artista ou playlist e pressione “Enviar”.

8) Interação com bots

Bots são programas que servem para tornar mais prática e melhorar a experiência do usuário. Você pode ativar bots nos chats do Messenger assim como acontece no Telegram. Eles servem para muitas coisas, desde selecionar mais facilmente GIFs e imagens para serem enviadas através de comandos simples até ativar jogos no chat, como o @fbchess, uma aplicação que permite aos usuários jogarem xadrez durante o bate-papo.

Algumas páginas utilizam bots em suas mensagens para interagir com usuários e clientes. Eles servem para dar informações mais simples sem a necessidade de ter uma pessoa “de verdade” do outro lado para falar com as pessoas. Usando certos termos-chave (que geralmente são informados a quem vai mandar a mensagem), você consegue obter informações imediatamente através do Messenger apenas.

9) Usar o Messenger na Web

Caso você não queira entrar no Facebook usando o seu computador ou notebook para conversar com seus amigos via Messenger, que acaba sendo utilizado através daquela pequena janela na parte inferior da tela e nem sempre é muito confortável de usar, é possível entrar em uma página que serve apenas para o Messenger e você apenas visualiza suas mensagens.

Basta entrar no site http://www.messenger.com para visualizar todas as suas conversar feitas pelo aplicativo sem a necessidade de entrar juntamente no Facebook. Essa separação entre a rede social e a função apenas de bate-papo é bastante prática para quem não quer misturar as coisas.

Página do Messenger para Web

Outras funções que ainda não chegaram no Brasil

O Messenger vem ganhando cada vez mais recursos legais e úteis, mas como muita coisa que rola na internet (e em outras mídias), muito ainda demora para chegar no Brasil após estrear em terras norte-americanas, europeias e até asiáticas. É o caso de algumas funções interessantes que achamos legal listar aqui a título de curiosidade. Quem sabe logo mais elas não dão as caras por aqui?

É possível pedir o serviço do Uber diretamente através de um botão exclusivo em forma de carro que aparece na interface do Messenger

Ao acessar a página oficial do Uber no Facebook e abrir a tela do Messenger com eles, é possível pedir o serviço deles diretamente através de um botão exclusivo em forma de carro que aparece na interface do app. Tocando nele, o aplicativo do Uber é aberto e você pode utilizá-lo normalmente para fazer suas corridas por aí.

O Messenger nos Estados Unidos também permite que os usuários realizem transferências financeiras entre si cadastrando um cartão e uma conta bancária. Tudo muito rápido e prático. Outro recurso legal que não temos no Brasil é o sistema de votação (poll) que pode ser gerado dentro de qualquer bate-papo individual ou em grupo – é uma mão na roda na hora de decidir algo democraticamente.

O Messenger, aparentemente, ainda tem muita coisa interessante para revelar. Vale a pena ficar sempre de olho nas novas funcionalidades da plataforma: é bem possível que você descubra algo que vai facilitar muito a sua vida e das pessoas que você conhece.

De babar: conheça o Jaguar I-Pace, conceito de carro elétrico da Jaguar

Não há dúvidas de que os carros elétricos apareceram como uma nova modalidade a ser oferecida para o público, portanto era de se esperar que grandes montadoras começassem a olhar para esse grupo com um pouco mais de atenção. Nessa relação podemos incluir a Jaguar, que apresentou durante um evento realizado para a imprensa o I-Pace, seu conceito de carro totalmente elétrico.

Segundo informações divulgadas pela própria fabricante, a ideia é que esse modelo esteja disponível para compra em algum momento da segunda metade de 2018. Nada foi dito sobre o preço do veículo, que promete entregar o desempenho de um carro esportivo juntamente com a versatilidade de um SUV.

Quero números

Para aqueles que se ligam nas especificações de um carro, a Jaguar revelou que o I-Pace tem motores elétricos de última geração, além de baterias de lítio de 90 KWh que foram desenvolvidas pela própria empresa e são capazes de obter carga completa em pouco mais de duas horas utilizando um carregador de 50 KW DC.

Um detalhe importante é que a máquina em questão possui autonomia de 500 quilômetros, além de ser capaz de ir de 0 a 100 km/h em apenas 4.1 segundos – algo a ser considerado, especialmente quando falamos de um carro elétrico.

Potente e bonito

Como outros modelos desenvolvidos pela Jaguar, podemos encontrar um design arrojado no I-Pace. Observando as imagens que apresentamos nesta notícia, podemos dizer que ele seria uma espécie de cruzamento entre um F-Pace e um F-Type, e vem com a proposta de dar uma cara “mais normal” para os carros elétricos.

O I-Pace seria uma espécie de cruzamento entre um F-Pace e um F-Type, e vem com a proposta de dar uma cara ‘mais normal’ para os carros elétricos

Do lado de dentro, é sabido que o I-Pace é capaz de abrigar cinco pessoas, e também conta com uma tela de 12 polegadas no painel central e outa secundária de 5,5 polegadas para auxiliar em algumas ações: a primeira, por exemplo, traz os dados de navegação, enquanto a outra fica responsável por exibir as condições climáticas e outros aspectos.

E aí, o que achou do novo carro da Jaguar? Curtiu? Deixe a sua opinião no espaço destinado aos comentários.

Nova descoberta dá mais indícios da existência de vida em Marte

Pesquisadores da Universidade do Estado do Arizona, nos Estados Unidos, publicaram um artigo que vai animar quem espera ver a humanidade encontrando vida em outros planetas. O trabalho mostrou semelhanças entre um planalto de rochas em Marte e uma região do deserto do Atacama, no Chile.

Os elementos em questão são os depósitos de sílica encontrados em ambas as regiões. A descoberta é importante pelo fato da sílica chilena ser criada através de um processo que envolve a participação de micróbios, indicando que essas pequenas formas de vida podem ter existido no solo marciano.

Tudo começou em 2004

Essa descoberta só foi possível por causa dos dados coletados pela sonda Spirit, enviada pela NASA para o Planeta Vermelho em 2004. O veículo tinha como objetivo explorar a Cratera de Gusev, uma estrutura formada há aproximadamente 4 bilhões de anos.

Em 2007, a Spirit encontrou esses depósitos de sílica, mas não houve um consenso em relação a como eles foram formados na superfície marciana. A dúvida pode ter sido esclarecida agora, com o trabalho dos pesquisadores Steven Ruff e Jack Farmer.

Eles compararam os compostos encontrados com elementos parecidos do solo da região de El Tatio, no Chile. Esse local foi escolhido por ser o lugar na Terra com o clima mais próximo possível de Marte, com ar seco, muita luz ultravioleta do Sol e temperaturas negativas durante a noite.

Vida em Marte? Agora sabemos por onde procurar

Infelizmente, a NASA perdeu contato com a Spirit em 2010. A próxima sonda terrestre deve ser enviada para Marte apenas em 2020, mas a agência do governo americano ainda não decidiu quais locais serão explorados.

A região onde os depósitos de sílica foram encontrados estão em segundo lugar na lista de prioridades. Após a descoberta, é provável que ela permaneça lá e seja analisada novamente daqui a alguns anos em busca de mais provas da possível existência de vida em Marte.

É claro, existe a chance de que o processo de formação dos compostos marcianos seja diferente do terrestre e não envolva micro-organismos, mas todos os indícios apontam para os resultados que os cientistas acreditam ser o correto: a Terra não é o único planeta do nosso sistema solar que já abrigou seres vivos.

WhatsApp libera recurso de chamada de vídeo a todos os usuários

AGORA É PRA VALER!

Gente, olha que legal, agora já pode fazer chamadas em vídeo pelo WhatsApp! \o/\o/

Desde o final do mês de outubro, o recurso já estava disponível só que ainda em fase de testes, na versão Beta do app.

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Mas agora, começou a ser liberado para todos os usuários! Ah, um detalhe, o pessoal do WhatsApp no Brasil comentou que a atualização pode demorar um pouquinho pra chegar a todos os

usuários brasileiros, tá?

Para se ter uma ideia, a função de chamadas de vídeos é bem parecida com o sistema que a gente usa hoje para fazer as chamadas de voz. Ou seja, para fazer a chamada em vídeo é bem simples: é só acessar a telinha de mensagens com o seu contato específico e clicar naquele símbolo do telefone.

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Depois,  vai aparecer um menu pedindo pra você escolher entre chamada de voz ou de vídeo, daí é só escolher! É super fácil, né?

Review iPhone 7 

 

REVIEW IPHONE 7

O iPhone 7 conta com uma formidável câmera de 12 megapixels e se tornou resistente à água. Nesta análise, descubra se vale a pena comprar o celular. O fim da saída de áudio P2 continua sendo uma polêmica.

O iPhone 7 é, sem dúvidas, um dos lançamentos mais esperados de 2016. Com o visual praticamente idêntico ao do iPhone 6S, o novo celular da Apple tem como destaque a câmera poderosa, com 12 megapixels de resolução, e a capacidade de tirar melhores fotos mesmo no escuro. Uma adição muito bem-vinda é a certificação IP67, que confere ao smartphone o status de resistente à água e à poeira. Há uma novidade, porém, que está dando o que falar: a retirada da saída para fones de ouvido.

O telefone, que roda o renovado sistema iOS 10, chega às lojas na próxima sexta-feira, dia 11 de novembro. A Apple cobra a partir de R$ 3.499 pelo iPhone 7, enquanto o iPhone 7 Plus tem preço sugerido a partir de R$ 4.099. Apesar de os valores parecem distantes da realidade do brasileiro, é importante destacar que as cifras caíram em relação aos preços de lançamento do iPhone 6S, no ano passado.

Descubra nas próximas linhas se o iPhone 7 é bom e se vale a pena comprá-lo. Para te ajudar nesta questão, o TechTudo testou o smartphone intensamente.

Design

Por fora, o iPhone 7 recebeu pouquíssimas novidades. Ele tem design bastante semelhante aos modelos anteriores, o iPhone 6 e o iPhone 6S. Ao observar a parte frontal do aparelho, fica quase impossível notar as diferenças. Já na parte de trás, a câmera traseira ganhou um upgrade de respeito no visual. Agora, a lente está menos protuberante e possui um acabamento “curvo” que, aliás, deixa o smartphone mais elegante. A empresa de Tim Cook também optou por atenuar as linhas das antenas traseiras, que não estão mais no meio do aparelho, e sim nas bordas.

iPhone 7 tem design praticamente idêntico ao iPhone 6S (Foto: Anna Kellen Bull/TechTudo)
iPhone 7 tem design praticamente idêntico ao iPhone 6S (Foto: Anna Kellen Bull/TechTudo)

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O celular tem a mesma altura, largura e profundidade (138,3 mm x 67,1 mm 7,1 mm), porém houve uma pequena mudança no peso: 138 gramas – 5 gramas a menos que o iPhone 6S. Na prática, a alteração não muda quase nada na usabilidade e permanece sendo bem confortável manusear o aparelho.

Mudanças do iPhone 7 são perceptíveis na parte traseira (Foto: Anna Kellen Bull/TechTudo)
Mudanças do iPhone 7 são perceptíveis na parte traseira (Foto: Anna Kellen Bull/TechTudo)

É importante destacar que ele continua bastante escorregadio. Recomendamos fortemente o uso de capinhas de proteção para não correr o risco de ver o produto de quase US$ 700 se espatifando no chão. Falando nisso, as cases antigas do iPhone 6 e 6S até encaixam no 7, mas cobrem a câmera e parte do alto-falante estéreo, sendo necessário retirá-las para bater fotos ou ouvir músicas com qualidade – o que incomoda bastante. As películas antigas também não servem mais.

iPhone 7 continua bastante escorregadio (Foto: Anna Kellen Bull/TechTudo)
iPhone 7 continua bastante escorregadio (Foto: Anna Kellen Bull/TechTudo)

A mudança mais polêmica é, com certeza, a retirada da entrada para o fone de ouvido padrão de 3,5 milímetros, também conhecido como P2 (aquela redondinha, na parte de baixo do celular). No iPhone 7, a Apple optou pela porta Lightning para conectar dispositivos de áudio, além das conhecidas funções de recarregar a bateria e conectar o smartphone ao PC.

iPhone 7 perdeu a entrada de fone de ouvido analógica (Foto: Anna Kellen Bull/TechTudo)
iPhone 7 perdeu a entrada de fone de ouvido analógica (Foto: Anna Kellen Bull/TechTudo)

As opiniões sobre o assunto são diversas, porém é consenso que pode levar tempo até o usuário se acostumar. Em nossos testes, por exemplo, acabamos levando o novo iPhone para a academia com um headphone convencional e… bom, tivemos que nos contentar em ouvir a música do ambiente mesmo. Outra desvantagem é que, como o celular só possui uma entrada, não é mais possível carregar e ouvir música ao mesmo tempo – o que também incomodou durante os testes, mas que pode ser resolvido comum adaptador (vendido separadamente). Como a porta Lightning será usada mais vezes, também pode aumentar o seu desgaste e, consequentemente, apresentar problemas mais cedo do que no passado.

Com apenas uma entrada, não é possível ouvir música e carregar o iPhone 7 ao mesmo tempo (Foto: Anna Kellen Bull/TechTudo)
Com apenas uma entrada, não é possível ouvir música e carregar o iPhone 7 ao mesmo tempo (Foto: Anna Kellen Bull/TechTudo)

O motivo do desaparecimento do conector analógico, segundo o site iFixit, foi para abrir espaço interno para a chegada de novos recursos, como o botão Home remodelado e o tratamento para que ficasse resistente à água. No entanto, isso não significa que seja possível nadar com seu smartphone por muito tempo. No máximo, o iPhone pode ser submergido em até 1 metro de água por 30 minutos. Vale lembrar que, apesar da funcionalidade ser inédita em iPhone, algumas fabricantes oferecem telefones mais avançados neste sentido. O Samsung Galaxy S7, por exemplo, conta com a certificação IP68 e pode ser mergulhado durante 30 minutos, a uma profundidade de 1,5 metro.

O iPhone 7 acompanha um fone de ouvido com a nova saída Lightning e também um adaptador para usar fones com P2. Há, ainda, a opção de comprar o AirPods, novos fones de ouvido Bluetooth da Apple, se você estiver disposto a desembolsar a bagatela de R$ 1.399 por eles no Brasil.

iPhone 7 acompanha fone de ouvido e adaptador de fone P2 (Foto: Anna Kellen Bull/TechTudo)
iPhone 7 acompanha fone de ouvido e adaptador de fone P2 (Foto: Anna Kellen Bull/TechTudo)

Por último, mas não menos importante, o iPhone 7 chega com novas opções de cores, além da prateada, dourada e ouro rosa: o preto fosco e o preto brilhante.

Desempenho

No coração do aparelho bate um Chip A10 Fusion (64 bits) que, de acordo com a Apple, proporciona um desempenho duas vezes mais rápido que o iPhone 6. Além disso, a companhia afirma que a nova arquitetura aumenta o processamento quando você precisa e diminui quando não usa – o que, na teoria, faz a bateria durar por mais tempo. Isso porque a CPU tem um design de quatro núcleos, em que dois são de alto desempenho e dois de alta eficiência.

iPhone 7 não decepcionou no desempenho (Foto: Anna Kellen Bull/TechTudo)
iPhone 7 não decepcionou no desempenho (Foto: Anna Kellen Bull/TechTudo)

De fato, na prática, o iPhone 7 é bem rápido em comparação com o iPhone 6. Não tivemos qualquer problema em relação à velocidade do aparelho. Aplicativos e jogos pesados rodaram simultaneamente e sem engasgos. No entanto, durante os testes, uma vez o smartphone travou, a tela apagou e não ligou mais (mesmo pressionando o botão power). O imprevisto seria solucionado facilmente ao reiniciar o aparelho (home + power durante alguns instantes), mas o procedimento mudou devido à nova tecla de início. Agora, basta pressionar o botão liga/desliga ao mesmo tempo que a tecla de volume e pronto, o iPhone revive. É importante notar que foi um caso isolado de travamento que não voltou a ocorrer depois.

Lateral do iPhone 7 e botões de volume (Foto: Anna Kellen Bull/TechTudo)
Lateral do iPhone 7 e botões de volume (Foto: Anna Kellen Bull/TechTudo)

Uma das principais mudanças está no botão Home/Início, que não é mais mecânico, e sim sensível ao toque. Graças à tecnologia Taptic Engine, ele tenta simular a sensação de toque por meio de suaves vibrações. Existem três opções de personalização de cliques disponíveis para a escolha de acordo com a preferência do usuário. Estranhamos o recurso no início, porque a impressão que dá é de apertar algo sólido. Mas, com o tempo, vira costume. A inovação é bem-vinda visto que a antiga tecla Home parava de funcionar com o tempo devido ao desgaste, uma reclamação recorrente dos usuários. O iPhone 7 também estreia uma forma diferente de avisar que o botão Home deu problema.

Botão "home" do iPhone 7 agora é touch (Foto: Anna Kellen Bull/TechTudo)
Botão “home” do iPhone 7 agora é touch (Foto: Anna Kellen Bull/TechTudo)

Outra mudança muito desejada são os alto-falantes estéreo. De acordo com a Apple, ele proporciona o dobro da potência de som do iPhone 6S e maior alcance dinâmico. Ao contrário de iPhones antigos, em que os alto-falantes são localizados na parte inferior, o iPhone 7 traz dois alto-falantes integrados – um na parte superior e outro na inferior. E, realmente, na prática, a diferença é perceptível e animadora. Assistir a vídeos no YouTube ou ouvir música no Spotify ficou muito mais agradável com o novo celular – mais um ponto positivo para a maçã.

Neste ponto do review, chegamos ao calcanhar de Aquiles do iPhone: a bateria. Como citado anteriormente, os novos núcleos trabalham de acordo com o seu uso no celular, a fim de otimizar o tempo da carga. Segundo a Apple, o iPhone 7 ganha até duas horas em relação à geração anterior.

Embora ainda não satisfaça o usuário mais exigente, sentimos que o celular aguentou mais tempo ligado. Ao utilizá-lo moderadamente, somente verificando redes sociais e apps de vez em quando, ele não precisou ser recarregado durante mais de 17 horas. O iPhone 6, por outro lado, não suportava ficar 14 horas sem entrar no modo de economia de energia.

Falando em números, porém, não houve melhorias significativas: o smartphone tem 1.960 mAh, contra 1.715 mAh do 6S – o que o deixa para trás em comparação com rivais de peso, como o Galaxy S7, que tem 3.000 mAh; e o Moto Z, com 2.600 mAh. Portanto, é bem provável que o carregador portátil continue sendo o seu melhor amigo diário.

Em relação ao armazenamento interno, o iPhone 7 está disponível em três versões: 32 GB, 128 GB e 256 GB.

Tela

A tela do iPhone 7 continua sendo Retina HD com 4,7 polegadas. Ou seja, a Apple ainda está atrás de fabricantes que usam o Amoled no painel do smartphone, como o Galaxy S7 Edge (que tem uma Super Amoled de 5,5″). Além disso, a resolução também não recebeu upgrade e permanece com 1334 × 750 pixels (326 ppi de densidade).

A novidade, segundo a Apple, fica por conta da ampla tonalidade de cores e um display IPS LCD com brilho 25% superior ao encontrado no iPhone 6S. Ainda de acordo com a empresa, graças ao espectro maior de tons, o display mostra cores com qualidade de cinema e a representação da imagem fica mais próxima da realidade.

Tela do iPhone 7 continua excelente (Foto: Anna Kellen Bull/TechTudo)
Tela do iPhone 7 continua excelente (Foto: Anna Kellen Bull/TechTudo)

Ao vivo, porém, a diferença não é tão gritante assim. Colocamos o iPhone 7 lado a lado com o iPhone 6S e, somente com muito esforço, é possível reparar a cartela de cores e o nível de detalhes maiores.

Apesar da diferença ser pequena, a tela não deixa a desejar. Assistir a vídeos e filmes no Netflix, por exemplo, continua uma tarefa de encher os olhos – as cores são vivas e o contraste tem o nível ideal. Também testamos o display em condições extremas de luz, sob o sol forte, e os diferentes níveis de brilho se adaptam satisfatoriamente de modo que a visão não seja afetada.

Câmera

Podemos resumir esse tópico com a seguinte frase: o que já era bom ficou ainda melhor. A Apple conseguiu manter a sua alta reputação no ramo de fotografia em celulares, pois o iPhone 7 chegou com uma câmera mais incrível. É bem verdade que o iPhone 6S já satisfazia nesse quesito, no entanto, o novo smartphone superou as nossas expectativas.

Câmera traseira do iPhone 7 tem 12 megapixels (Foto: Anna Kellen Bull/TechTudo)
Câmera traseira do iPhone 7 tem 12 megapixels (Foto: Anna Kellen Bull/TechTudo)

O aparelho possui estabilização óptica de imagem que evita a perda de foco nas fotos caso sua mão se mexa. Há, ainda, uma abertura de diafragma maior em comparação com o 6S (antes era de f/2,2, agora é de f/1,8), que promete capturar até 50% mais luz. E, realmente, notamos uma melhora em fotografias de objetos pouco iluminados – o iPhone consegue fotos “aceitáveis” mesmo no escuro. Mas, dizer “50% a mais de iluminação” é uma promessa um tanto quanto exagerada.

Fotos do iPhone 7 em locais escuros estão com a qualidade melhor (Foto: Anna Kellen Bull/TechTudo)
Fotos do iPhone 7 em locais escuros estão com a qualidade melhor (Foto: Anna Kellen Bull/TechTudo)

A profundidade de campo (recurso que “imita” câmeras profissionais e foca somente o objeto em primeiro plano e desfoca o resto da foto) alcançada pela lente é impressionante para um celular.

Nível de detalhes da câmera do iPhone 7 e a profundidade de campo (Foto: Anna Kellen Bull/TechTudo)
Nível de detalhes da câmera do iPhone 7 e a profundidade de campo (Foto: Anna Kellen Bull/TechTudo)

Em relação à resolução, a câmera traseira permanece com 12 megapixels, o que, na prática, está longe de ser um ponto negativo. As fotos são excelentes, com cores equilibradas e fiéis à realidade, além de ficarem com saturação e constaste nos níveis ideais. Em relação aos vídeos, o iPhone 7 continua com a capacidade de gravação 4K a 30 fps.

Câmera do iPhone 7 tem qualidade incrível (Foto: Anna Kellen Bull/TechTudo)
Câmera do iPhone 7 tem qualidade incrível (Foto: Anna Kellen Bull/TechTudo)

Já a câmera frontal teve um pulo na resolução de 5 megapixels para 7 MP. Na comparação com o 6S, percebemos uma melhora no nível de detalhes, tons mais vivos e aspecto menos pixelizado. Além disso, a câmera de selfie agora grava vídeo HD de 1080p.

Exemplo de foto tirada com o iPhone 7 (Foto: Anna Kellen Bull/TechTudo)
Exemplo de foto tirada com o iPhone 7 (Foto: Anna Kellen Bull/TechTudo)

Conclusão

No decorrer do texto, você pode perceber a repetição das palavras “continua” e “permanece” ao fazer referência aos recursos do smartphone. Isso denuncia a falta de grandes inovações que são aguardadas de modelos “não S” do smartphone da Apple. O iPhone 7 chega com poucas novidades, principalmente no visual que continua praticamente o mesmo.

Será que vale a pena comprar o iPhone 7? (Foto: Anna Kellen Bull/TechTudo)
Será que vale a pena comprar o iPhone 7? (Foto: Anna Kellen Bull/TechTudo)

Mas o upgrade na câmera, o botão Home sólido e os alto-falantes estéreos são adições muito bem-vindas. Por outro lado, a retirada da entrada analógica de fones de ouvido divide opiniões. Nós achamos possível você se acostumar a usar o fone com o conector Lightning. Se o usuário utiliza fone Bluetooth, a mudança vai afetar menos ainda. No entanto, o fato de não ser possível carregar e escutar música ao mesmo tempo pode ser um incomodo (solucionado com a compra de um conector).

Dito isso, a pergunta que fica é: vale a pena pagar o preço alto pelo iPhone 7 ou é melhor investir menos no 6S ou anteriores? A nossa resposta é: depende. Ele é, com certeza, um dos melhores smartphones atuais. Mas se você já tem um iPhone 6S, não faz sentido fazer o upgrade agora, pois as mudanças mínimas não justificam a troca. O celular é um bom investimento para quem sempre quis migrar do Android para o iOS, ou para quem tem iPhones mais antigos com defeito e deseja atualizar para o mais atual. De qualquer forma, é importante dizer, você não vai se arrepender ao comprá-lo.

Preços

Veja os preços de lançamento do iPhone 7 e iPhone 7 Plus no Brasil:

– iPhone 7 de 32 GB: R$ 3.499 (nos EUA: US$ 649, cerca de R$ 2.150);

– iPhone 7 de 128 GB: R$ 3.899 (nos EUA: US$ 749, cerca de R$ 2.380;

– iPhone 7 de 256 GB: R$ 4.299 (nos EUA: US$ 849, cerca de R$ 2.700);

– iPhone 7 Plus de 32 GB: R$ 4.099 (nos EUA: US$ 769, cerca de R$ 2.450);

– iPhone 7 Plus de 128 GB: 4.499 (nos EUA: US$ 869, cerca de R$ 2.770);

– iPhone 7 Plus de 256 GB: R$ 4.899 (nos EUA: US$ 969, cerca de R$ 3.080)

Fonte: Review iPhone 7 | TechTudo

Como se preparar para a maior Superlua em quase 70 anos

Especialistas dão dicas do que observar e qual o melhor local para acompanhar o fenômeno em 14 de novembro.

Frequência de impactos na lua era maior do que o esperado (Foto: Juan MABROMATA / AFP)
Superlua ocorrerá em 14 de novembro (Foto: Juan MABROMATA / AFP)

Daqui a alguns dias, a Lua estará mais perto de nós do que o comum. Na verdade, ela não se mostra tão atrevida há algumas décadas. Na véspera do próximo dia 14, será possível observar a maior Superlua em quase 70 anos.

Mas do que se trata o fenômeno? De acordo com a astrônoma britânica Heather Couper, as superluas são resultado de uma “casualidade”.

“A Lua gira ao redor de uma órbita elíptica, e se a Lua Cheia coincide com o ponto do trajeto onde está mais próximo da Terra, ela pode parecer absolutamente enorme”, afirma.

Essa coincidência ocorrerá novamente no dia 14 de novembro e o fenômeno deve ser extraordinário por causa da proximidade: nesta data a Lua se encontrará a 48,2 mil quilômetros mais próxima da Terra do que quando esteve recentemente no seu apogeu – que é o ponto mais distante da órbita. O satélite não chegava tão perto assim desde 1948 e não voltará a fazê-lo até 2034.

Com exceção do eclipse da Superlua de 2015, não houve nem haverá por muito tempo uma Lua Cheia tão especial – mesmo que curiosamente tenhamos tido três Superluas consecutivas em três meses – a anterior ocorreu em 16 de outubro e a última será no dia 14 de dezembro.

É possível se preparar para aproveitar melhor o fenômeno e ainda identificar algumas “surpresas”.

Quando a Lua está mais afastada da Terra, se diz que ela está no apogeu. No ponto oposto, o perigeu, ela pode chegar até 50 mil km mais próxima da Terra que no apogeu (Foto: REUTERS/Amr Abdallah Dalsh)Quando a Lua está mais afastada da Terra, se diz que ela está no apogeu. No ponto oposto, o perigeu, ela pode chegar até 50 mil km mais próxima da Terra que no apogeu (Foto: REUTERS/Amr Abdallah Dalsh)

Qual é a melhor forma de ver uma Superlua?
A melhor maneira, claro, é para ir para um local aberto e tranquilo, longe das grandes cidades e da iluminação artificial muito forte e potente.

Como em qualquer outra Lua Cheia, o corpo celeste parece maior e mais brilhante quando aparece no horizonte. E o mesmo ocorre com as Superluas. Ainda que elas apareçam 14% maiores e 30% mais luminosas que as luas cheias comuns, são mais surpreendentes quando estão na linha do horizonte e não altas, no céu.

O especialista Geoff Chester, do Observatório Naval dos Estados Unidos (USNO, na sigla em inglês), explica que isso não é resultado de uma ilusão de ótica, mas de um efeito ótico que não é compreendido completamente nem astrônomos, nem por psicólogos.

Mesmo assim, ele acrescenta que Superluas parecem ainda maior quando vistas através das árvores ou de casas.

Alguns especialistas sugerem outra dica no mínimo curiosa para dissipar a ilusão: uma pessoa pode ficar de costas para a Lua, curvar-se e olhar para o céu entre as pernas.

Surpresas para descobrir
Na região da Lua que ficará visível no próximo dia 14 de novembro, há uma abundância de crateras causadas por impactos de meteoritos e atividade vulcânica de bilhões de anos atrás.

Os contrastes entre as áreas que refletem a luz do Sol (as montanhas) e as planícies que permanecem na sombra (os mares) pode ser convertido, com um pouco de imaginação, nas mais surpreendentes figuras.

Fenômeno ocorre quando lua está mais próxima da terra (Foto: Onofre Martins/G1 AM)
Fenômeno ocorre quando lua está mais próxima da terra (Foto: Onofre Martins/G1 AM)

No momento em que a Lua aparecer maior e mais brilhante, teremos uma excelente oportunidade para descobrir figuras ocultas e “desenhos” na superfície da geografia lunar.

Uma das silhuetas mais reconhecidas é a de um coelho com grandes orelhas. A imagem é tão fascinante que a civilização maia criou até uma lenda para explicar o que era um mistério até então. A lenda envolve o deus Quetzalcóatl, que, depois de um ato de generosidade de um coelho que lhe ofereceu comida em um momento de extrema necessidade, ele decidiu levá-lo para a Lua em sinal de agradecimento. Dessa forma, a imagem do coelho seria visto por todos e por toda eternidade.

Os observadores mais atentos – Cleópatra e Abraham Lincoln entre eles – disseram ter visto um rosto humano na superfície da Lua. Certamente foi o mesmo que inspirou a famosa sequência do filme Viagem à Lua, do pioneiro cineasta George Meliés.

E tem até quem chegue a ver Elvis Presley, um par de mãos, uma árvore, mulheres, sapos, Jesus Cristo e um homem carregando lenha.

Mas não é preciso ir tão longe: para muita gente, brincar de identificar o coelho já é diversão suficiente.

Contra os mitos e as falsas crençasAo contrário do que muito se comenta, uma SuperLua não trará com ela o fim do mundo, nem causará um aumento na incidência de crimes.

Entre os muitos mitos que são repetidos, um dos mais comuns alega que esses fenômenos teriam algum efeito sobre os criminosos, que ficariam mais vorazes nas noites de Lua Cheia.

-HN- Um casal é visto com a lua cheia ao fundo em Kansas, nos EUA (Foto: Charlie Riedel/AP)
Um casal é visto com a lua cheia ao fundo em Kansas, nos EUA (Foto: Charlie Riedel/AP)

Mas os cientistas já descartaram a possibilidade de que o perigeu possa causar comportamentos estranhos, como a licantropia – a alucinação de que um ser humano poderia se transformar em um animal, como na lenda do lobisomem, ou ainda provocar desastres naturais de qualquer tipo.

Segundo o psicólogo Scott O. Lilienfeld, da Universidade de Emory, nos Estados Unidos, “não importa quão perto ou longe ela passe, a Lua não incita crimes, como sugere a crença popular”.

Autor do livro “50 Grandes Mitos da Psicologia Popular”, ele alerta que estudos sobre esse tipo de conexão encontraram “uma grande quantidade de nada”.

O especialista afirma que essa relação ocorre pela forma como as pessoas conectam as ideias.

“Quando há Lua Cheia e se comentem crimes, fazem esse tipo de relação. Quando não ocorre nada e ainda assim a Lua está cheia, não o fazem”. Daqui a alguns dias, a Lua estará mais perto de nós do que o comum. Na verdade, ela não se mostra tão atrevida há algumas décadas. Na véspera do próximo dia 14, será possível observar a maior Superlua em quase 70 anos.

Cientista leva prêmio por pesquisas sobre alimentos que curam doenças

Natural de Tatuí (SP), Adriano Camargo foi condecorado nos EUA.
Prêmio é da Sociedade Internacional de Alimentos Funcionais.

Ex-aluno de escola pública, cientista Adriano Camargo tem 37 anos (Foto: Divulgação/ Rodrigo Alves)Ex-aluno de escola pública, cientista Adriano Camargo tem 37 anos (Foto: Divulgação/ Rodrigo Alves)

Ex-aluno de escola pública e bolsista na vida acadêmica, o pesquisador e cientista Adriano Costa de Camargo, de 37 anos, natural de Tatuí (SP), foi o primeiro sul-americano a receber um prêmio de ciências pela Sociedade Internacional de Nutracêuticos e Alimentos Funcionais por desenvolver pesquisas sobre compostos alimentícios que combatem e previnem doenças. A premiação foi na conferência anual da sociedade, em 11 de outubro, em Orlando, Flórida, nos Estados Unidos. Além de Adriano, um pesquisador do Canadá também foi premiado.

Criada em 2009, o prêmio é concedido todos os anos em função dos resultados dos trabalhos e da trajetória acadêmica. Para Adriano, é um marco. “Sempre gostei de ciências, de estudar, mas, claro, não esperava chegar tão longe como cientista. Lembro que na época de estudante, quando disse que queria tentar uma universidade pública, muita gente foi cética. Tanto amigos da escola pública ou de escolas privadas duvidavam. Isso é bom que eu ressalte. O estudante de escola pública tem que levantar a cabeça, acreditar, se dedicar e dar o seu melhor. Muitos vão pelo caminho mais fácil, uma faculdade particular ou trabalhar sem estudo porque tem medo de fracassar, mas todos podem conseguir”, afirmou em entrevista ao G1.

Segundo Adriano, a Sociedade atua nos cinco continentes com pesquisas sobre o uso de alimentos para funcionalidades médicas e os nutracêuticos, que são medicamentos naturais como suplementos alimentares. Para ganhar o prêmio, é avaliado o currículo e a contribuição de cientistas para a ciência dos alimentos funcionais. Adriano acredita que contou muito o fato de já ter publicado 19 artigos em revistas científicas e por ter escrito quatro capítulos de livros sobre pesquisas relacionadas aos compostos alimentícios que ajudam a curar e prevenir doenças.

Pesquisador fez mestrado e doutorado como bolsista (Foto: Divulgação/ Rodrigo Alves)Pesquisador fez mestrado e doutorado como
bolsista (Foto: Divulgação/ Rodrigo Alves)

“A maioria desses trabalhos está relacionado a identificar compostos alimentícios que combatem a obesidade, doenças cardiovasculares, diabetes e câncer. Sempre busquei trazer essa aplicação na prática para as pessoas. Além de avaliarem essas participações cientificas, os avaliadores precisaram de meu currículo e de cartas de recomendação. Minha professora do mestrado e do estágio de doutorado, do Canadá, escreveu à sociedade”, diz.

Nesta quinta-feira (20) Adriano apresentou a tese de doutorado que produz há quatro anos na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (USP/Esalq), em Piracicaba (SP). Ele estudou a utilização de sementes de uva e pele de amendoim, dois resíduos da indústria alimentícia, para produzir nutracêuticos. “Uma forma de produzir um produto mais barato ao consumidor e de agregar valor à indústria, o que pode melhorar e economia”, diz.

Diante de tantas conquistas científicas, ele afirma que é impossível não lembrar da época de estudante de ensino médio na Escola Estadual Chico Pereira, em Tatuí (SP), e como se tornou orgulho para a família por chegar onde está. “Para a família e amigos foi como uma medalha olímpica. Eles já falavam ter orgulho por meu esforço, mas parece que o prêmio foi o reconhecimento disso. ‘Bombou’ no Facebook”, diz.

Durante doutorado Camargo estudou usar cascas de uva para nutracêutico (Foto: Arquivo Pessoal/ Adriano Camargo)No doutorado Camargo estudou semente da uva para nutracêutico (Foto: Arquivo Pessoal/ Adriano Camargo)

Carreira
Adriano conta que terminou o ensino médio em 1998 na Escola Estadual Chico Pereira e sempre estudou em escola pública. Após se formar, trabalhou dois anos como concursado do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) até fazer o vestibular da USP e ser admitido no curso de química. Desistiu em 2002 porque, segundo ele, queria uma aplicação prática da área.

No Canadá chegou a enfrentar temperaturas de -30°C (Foto: Arquivo Pessoal/ Adriano Camargo)No Canadá chegou a enfrentar temperaturas de
-30°C (Foto: Arquivo Pessoal/ Adriano Camargo)

Ele fez vestibular ainda em 2002 e foi aprovado no curso de ciência dos alimentos pela USP Piracicaba. Durante o curso, Adriano chegou a dar aulas de química em escolas públicas e trabalhou como estagiário. Terminou o curso em 2007 e já foi contratado para trabalhar como supervisor de alimentos e bebidas em uma indústria da cidade.

Em 2009, inscreveu-se para mestrado no Centro de Energia Nuclear na Agricultura (Cena/USP) por meio de bolsa da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN). Começou mestrado em 2010 e terminou em 2012. No mesmo ano foi admitido para o doutorado na USP/Esalq. Durante esses seis anos, viajou três vezes ao Canadá para cursos na Memorial University of Newfoundland, em St. John’s. As viagens foram por meio de bolsas do Programa Ciência Sem Fronteiras e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

“Nesses anos eu tive o incentivo irrestrito de órgãos públicos que financiaram as minhas bolsas de mestrado e doutorado. Também sou grato a todos os membros do meu departamento da Esalq e da Memorial University of Newfoundland, além de todos os meus professores de Tatuí”, ressalta.

Dificuldades
Diante de tantos anos de estudo e do esforço em pesquisas, o pesquisador admite que a vida pessoal foi deixada um pouco de lado. “Quantas noites sem dormir, fins de semanas e feriados. Na época de pesquisa intensa a gente chega no laboratório sabendo o horário de começar, mas não de terminar. Variava de oito a 12 horas diárias de estudo. Muitas vezes meus amigos me chamaram para sair, para conhecer o Canadá, mas eu não pude porque precisei acompanhar meus experimentos”, diz.

Na época do ensino médio, vencer a insegurança por sair de escola pública, acreditar que eu conseguiria… isso foi o mais difícil”
Adriano Camargo, cientista premiado nos EUA

Apesar da abdicação, para o cientista o mais difícil ainda é o começo. “Na época do ensino médio vencer a insegurança e acreditar que eu conseguiria foi o mais difícil. Na época da graduação também foi difícil porque dividia os estudos com o estágio, com o trabalho de professor. Tanto é que na época era um aluno mediano, devido ao momento não conseguia me dedicar por inteiro”, conta.Sair do laboratório tarde era rotina do cientista (Foto: Divulgação/ Rodrigo Alves e Arquivo Pessoal/ Adriano Camargo)

Agora com o título de doutor e o primeiro sul-americano a ser premiado pela Sociedade Internacional de Nutracêuticos e Alimentos Funcionais, o cientista pensa em descansar. “Não sei se voltarei para a iniciativa privada ou me torno professor universitário. Só sei que estou um pouco cansado agora e preciso de uma pausa. Meus amigos brincam se agora poderei sair mais cedo do laboratório (risos)”, completa.


Sair do laboratório tarde é rotina (Foto: Divulgação/ Rodrigo Alves e Arquivo Pessoal/ Adriano Camargo)

BMW mostra conceito de moto ‘que não cai nunca’

Vision Next 100 é ensaio para o que seria a motocicleta do futuro.
Sistema do modelo é capaz de agir preventivamente em situações de risco.

Depois de Mini, Rolls-Royce e a divisão de automóveis de BMW mostrarem conceitos do que o grupo espera para os próximos 100 anos, agora é a vez da Motorrad, braço do grupo para motos, revelar o conceito chamado Vision Next 100.

O veículo foi mostrado nesta terça-feira (11) em Los Angeles, onde ficará exposto até o próximo domingo (16).

De acordo com a Motorrad, a moto Vision Next 100 irá dispensar o uso de qualquer aparato de segurança, como capacte e roupas de proteção. Isso porque a motocicleta não apenas irá detectar situações de perigo, como também agir preventivamente, para evitar acidentes.

Outra capacidade do modelo, segundo a montadora, é de não tombar nunca, utilizando um sistema chamado de “auto-equilíbrio”.

Ainda de acordo com a fabricante, este mecanismo irá permitir que qualquer pessoa, independente da experiência com motos, possa guiar o modelo.

Outra fabricante que desenvolve sistemas de equilíbrio para as motos é a Yamaha com o seu Motobot, um robô capaz de pilotar motos.

De acordo com a montadora japonesa, em 2017 o robô poderá rodar a velocidades superiores a 200 km/h e vai andar com o piloto Valentino Rossi na pista.

Óculos interativo
O piloto ainda poderá acessar as informações da moto por meio de um óculos, que funciona como visor inteligente, projetando os dados no campo de visão. Ele também é capaz de proteger o condutor do vento.

A Motorrad não deu maiores informações sobre o tipo de propulsão, mas adiantou que será zero emissões. No visual, a Vision Next 100 tem aparência de um modelo naked (sem carenagem), mas carrega traços da primeira moto da marca, a R32, de 1923.

Outro saudosismo está no motor, que apesar de não ser a combustão, mantém o tradicional formato boxer da marca, presente na linha GS.

Roupa especial
Além de não precisar de capacete, quem conduzir a moto também não precisará de nenhum outro tipo de proteção, diz a marca, somente o óculos ajudará a segurar o vento nos olhos. No entanto, haverá uma roupa para aquecer ou resfriar o motociclista.

Sensores na roupa monitoram o pulso e temperatura corporal, regulando a temperatura automaticamente. O traje ainda seria capaz de indicar a navegação e avisar que atingiu o limite de inclinação por meio de elementos vibratórios nas pernas e braços.

BMW Motorrad Vision Next 100 (Foto: Divulgação)
BMW Motorrad Vision Next 100 (Foto: Divulgação)
BMW Motorrad Vision Next 100 (Foto: Divulgação)
BMW Motorrad Vision Next 100 (Foto: Divulgação)
BMW Motorrad Vision Next 100 (Foto: Divulgação)
BMW Motorrad Vision Next 100 (Foto: Divulgação)

Desenhos e GIFs no WhatsApp: aprenda como enviar imagens animadas pelo app

Já passou o tempo em que o WhatsApp só servia para mandar fotos “comuns”.

Na corrida para enfrentar mensageiros menores, porém com mais recursos, como o Telegram, o aplicativo de bate-papo mais popular do mundo passou a oferecer opções variadas de compartilhamento de imagens engraçadas.

WhatsApp Beta ganha recursos do Snapchat; veja como usar

O WhatsApp recentemente incluiu recursos conhecidos por quem usa o Snapchat, como desenhar na foto, dar zoom movimentando os dedos para cima e para baixo durante um vídeo e o toque duplo para mudar da câmera traseira para frontal, ou vice-versa. Veja, a seguir, quatro formas de deixar suas mensagens mais animadas no mensageiro.

[marca] WhatsApp (Foto: Carolina Ochsendorf/TechTudo)Personalize suas imagens no WhatsApp antes de enviar para os amigos (Foto: Carolina Ochsendorf/TechTudo)
Enviando um GIF
Transforme vídeos de seis segundos em GIFs diretamente no app (Foto: Reprodução/Luciana Maline)Transforme vídeos de seis segundos em GIFs diretamente no app (Foto: Reprodução/Luciana Maline)

Disponível no WhatsApp Beta desde meados de agosto, a criação e compartilhamento de GIFs se dá por meio da edição de vídeos em formatos curtos de até seis segundos. Para enviar um GIF a partir de vídeo, basta gravar usando a câmera do celular ou selecionar um arquivo da biblioteca e transformar em imagem animada tocando no botão no canto superior direito da tela.

A função do Android segue disponível somente na versão Beta do app, aprenda como baixá-la nesse tutorial.

Escrever em fotos

Escreva textos como no Snapchat (Foto: Reprodução/Aline Batista)Escreva textos como no Snapchat (Foto: Reprodução/Aline Batista)

Um dos três recursos estreados recentemente no WhatsApp é a função de escrita em fotos, no estilo popularizado pelo Snapchat. Disponível somente em fotos tiradas na hora com a ferramenta de câmera, o usuário pode inserir texto de várias cores e posicioná-lo em qualquer lugar da imagem antes de compartilhar com os amigos.

Inserir figurinhas na foto

Adicione figurinhas às suas fotos (Foto: Reprodução/Aline Batista)
Adicione figurinhas às suas fotos (Foto: Reprodução/Aline Batista)

Também disponível somente em fotos capturadas no momento, a adição de emojis e figurinhas é mais uma forma de deixar suas imagens divertidas no WhatsApp. Há um acervo considerável de carinhas e formas variadas para posicionar e redimensionar na foto. Nesse caso específico, a função também se parece mais com o concorrente Facebook Messenger.

Desenhar na foto

Desenhe à mão livre com qualquer cor (Foto: Reprodução/Aline Batista)
Desenhe à mão livre com qualquer cor (Foto: Reprodução/Aline Batista)

A maneira mais livre de incrementar imagens antes de compartilhar é por meio da ferramenta de desenho. Basta escolher o lápis e qualquer cor na paleta à direita para começar a rabiscar na foto do jeito que quiser. É possível desenhar círculos, linhas e qualquer outra forma, dependendo da sua habilidade. Em smartphones grandes como o Galaxy Note 7, ainda é possível usar caneta Stylus para detalhar o desenho.

Com exceção dos GIFs, as outras formas de edição podem ser usadas em conjunto na mesma foto antes do compartilhamento.

TechTudo.

A causa e efeito entre ciência e tecnologia

Tendências/Debates: Ciência, tecnologia, inovação, vaca e leite

 

O físico austríaco Guido Beck (1903-1988), pesquisador do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF) de 1951 até a sua morte, dizia que “querer a tecnologia mas não querer a ciência é como querer o leite mas não querer a vaca”.

Ao longo da história, há vários exemplos. Vejamos alguns poucos:

1) O escocês James Maxwell previu, com suas equações, em 1873, a existência e a propagação de ondas eletromagnéticas. As ondas de rádio foram produzidas pela primeira vez por Heinrich Hertz, em 1888, dando partida às comunicações por rádio;

2) Einstein, em 1905, descobriu a sua famosa fórmula: e=mc2. A energia nuclear só passou a ser explorada a partir da década de 1940. Mais uma dele: em 1916, publicou a relatividade geral, que substituiu a teoria da gravitação de Isaac Newton. Hoje, o GPS emprega a relatividade para funcionar corretamente;

3) A mecânica quântica, formulada no primeiro quarto do século 20, é a base de toda a ciência dos materiais: semicondutores (matéria-prima dos chips de computadores), metais, isolantes, materiais magnéticos e nanotecnologia. Só nos EUA, estima-se que cerca de 40% do PIB decorre de inovações diretamente ligadas às aplicações da mecânica quântica, utilizada para produzir, por exemplo, computadores, eletrodomésticos e carros;

4) O inglês Tim Berners-Lee, ao solucionar um problema de transferência de arquivos de dados científicos entre computadores no maior laboratório de física básica do mundo, o CERN, no início dos anos 1990, inventou a internet;

5) Cristais líquidos (usados em monitores de TV, computadores, tablets) foram descobertos em 1888 pelo botânico Friedrich Reinitzer, quando estudava, na Universidade de Praga, propriedades do… colesterol!

A relação entre ciência, tecnologia e inovação segue uma ordem de causa e efeito que não pode ser invertida. Não se retira uma vaca de um copo de leite. É um grave equívoco pensar que se pode separar a atividade científica básica das soluções tecnológicas. A tecnologia é um “efeito colateral” da ciência.

Apenas no Instituto Tecnológico de Massachusetts, MIT, o número de patentes obtidas em 2011 foi de 160, contra 572 pedidos do Brasil inteiro no mesmo ano –em geral, nem todos os pedidos resultam em patentes concedidas.

Ao leigo, pode dar a impressão de que os cientistas do MIT passam o dia pensando em novas invenções.

Essa noção desaparece quando verificamos que, entre os 27 prêmios Nobel de Física que passaram pelo MIT (em um total de 63 daquela instituição), encontram-se nomes como o de Richard Feynman (1965), Murray Gell-Mann (1969) e Steven Weinberg (1979), todos dedicados à compreensão de fenômenos físicos fundamentais, sem qualquer viés aplicativo imediato.

A fórmula para a geração de tecnologia e inovação é simples. Coloque em um mesmo lugar cientistas, engenheiros e estudantes, em bom número, pesquisando, juntos, fenômenos básicos da natureza, com laboratórios, oficinas e bibliotecas bem equipados.

Não existe outra forma. Não é rápido, não é barato. Não gera dividendos políticos imediatos, não dá resultados em um par de mandatos. Tem de haver consistência no financiamento, persistência na aplicação da fórmula e paciência. No Brasil, ciência básica é produzida nas universidades e nas unidades de pesquisa de vários ministérios.

Soluções mágicas, impostas por manobras burocráticas, podem matar a nossa vaca, que tem saúde frágil. E, como se sabe, vaca morta não dá leite.

IVAN OLIVEIRA, 50, doutor em física pela Universidade de Oxford, é pesquisador titular e coordenador da pós-graduação no Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas

IVAN OLIVEIRA